25 de fevereiro de 2011

"Minha Gráfica, Minha Vida"


Escrita pelo conceituadíssimo dramaturgo Carlos Ezequiel Moreira, a novela “Minha Gráfica, Minha Vida” parece ter caído na “Boca do Povo”. Pelos quatro cantos da cidade, não se fala em outra coisa a não ser no desfecho da trama que já está despertando interesses da Record do Bispo Edir Macedo e do Sistema Brasileiro de Televisão – SBT, do Sílvio Santos. O enredo que conta a história de um carioca que se mudou para o interior mineiro para atuar no ramo de comunicação foi todo gravado na pacata cidade do francês Jean-Antoine Félix Dissandes de Monlevade. A trama tem início quando um prefeito, para quitar suas dívidas de campanha, resolve presentear um grupo de amigos com áreas públicas, dentre eles, o marqueteiro que coordenou sua campanha política. Após se instalar no local, o tal marqueteiro faz uma “parceria” com o grupo político de um deputado famoso e monta um parque gráfico para editar o seu jornal. O jornal seria usado para enaltecer o grupo do deputado e detonar os desafetos políticos, impedindo assim que outro político qualquer viesse ameaçar a tranqüilidade do grupo dominador. Durante um bom tempo a tática deu certo, até que um dia um jovem advogado, assessorado por um escritor itabirense resolve desafiar os poderosos. Percebendo que a população clamava por mudanças, o jovem advogado e seu fiel escudeiro partiram prá cima e acabou derrubando os poderosos, também batizados de “corja” por um pároco da cidade. Após perder as “tetas” do poder, o vilão da história resolve se agarrar com unhas e dentes ao “seu único patrimônio”, ou seja, á sua gráfica Nina, que na realidade pertence ao povo. O que ele não esperava é que um representante do Ministério Público resolveu acabar com a farra e pediu a reintegração de posse de todos os imóveis usados pelo ex-prefeito para presentear os amigos. Para tal, a Justiça determinou o “despejo” e a desocupação do prédio onde estava o jornal e a gráfica. Desesperado o “empresário” resolve pedir ajuda aos vereadores que não se manifestam. Ele então tenta virar o jogo com a ajuda do deputado, que também não se manifesta. Com os dias contados para devolver o imóvel, o “empresário” tenta na Justiça um prazo maior para permanecer no local enquanto espera por uma virada de mesa ou por um milagre. Sem ter para onde correr e nem a quem recorrer, nosso personagem encontra uma luz no fim do túnel: procurar o prefeito advogado e tentar uma negociação. Será que vai dar certo? Como será o encontro do “empresário” com o prefeito advogado? Será que o prefeito vai atender um pedido de alguém que sempre fez tudo para desmoralizá-lo perante a opinião pública? Você vai saber tudo isso no próximo capítulo da novela “Minha Gráfica, Minha Vida”. Não percam!

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