31 de dezembro de 2010

Não espere nada de 2011

Não se trata de ser pessimista ou de torcer contra. Mas se você está esperando que tudo simplesmente se realize no ano que vai nascer, esqueça! É bom reavaliar os seus desejos. Não espere nada de 2011, ele não poderá fazer nada por você. É certo que a terra pode nos dar muitos frutos, mas é preciso plantar as sementes. O ano novo pode até nos dar muitas coisas, mas é preciso fazer alguma coisa para que isso aconteça. Fazendo uma análise do ano que finda, obtivemos muitas vitórias e derrotas; ganhamos e perdemos; erramos e também aprendemos. As crises vêm e vão, e em algumas vezes acabam varrendo nosso castelo de areia. E essa mesma crise só permanece na vida daqueles que não fazem absolutamente nada. Já as oportunidades que você espera para 2011, em alguns casos, elas nunca acontecem. Elas precisam ser descobertas. E quem você acha que irá descobri-las? Para quem não fez nada para mudar o percurso construído durante o ano que termina, o futuro é incerto e imprevisível, quando não, traiçoeiro. Na vida cotidiana, faz pouco sentido tratar o ano novo como se fosse uma folha de papel em branco na qual você terá como escrever uma história completamente nova. Todos os seus hábitos, conhecimentos e obrigações continuarão valendo assim que estourar o último dos foguetes na madrugada de 1º de janeiro. Então, não espere nada de 2011. Comece a mudar e projetar um ano novo, um pouco diferente do ano velho que termina. Comece mudando dentro de você mesmo!

30 de dezembro de 2010

Prandini x Moreira

São duas vertentes com interesses e desafios distintos. De um lado, o atual prefeito Gustavo Prandini que tenta colocar a máquina nos trilhos, cumprir sua agenda de promessas de campanha e sonhar com a reeleição Do outro lado, o ex-prefeito Carlos Ezequiel Moreira que tenta se desvencilhar das 22 denúncias de improbidade administrativa e voltar a sonhar em ocupar a cadeira que foi dele por oito anos consecutivos. Prandini não depende somente dele. Seu maior desafio será convencer a maioria de seus subordinados a vestir a camisa do governo, tarefa quase impossível na atual conjuntura. Não é segredo para ninguém que o prefeito de João Monlevade come e dorme com o inimigo. Somente o prefeito ainda não se deu conta disso. A tarefa do Carlos Moreira também não é tão fácil como ele imagina. Apesar de pregar aos quatro cantos do mundo que o povo “chora a sua volta”, ele também mantém ao seu redor um grande número de sanguessugas, dentre eles, um marqueteiro em final de carreira que só atrapalha. Além das péssimas companhias, Moreira ainda terá a missão quase impossível de convencer a Justiça de que é inocente no “Escândalo da Licitação do Transporte Coletivo”; no “Escândalo da Máfia do Lixo”; no “Escândalo da Doação das Áreas Públicas para amigos”; no “Escândalo da Construção do novo Hospital”, dentre tantos outros escândalos que estão pipocando na Justiça. A aprovação da chamada “Ficha Limpa” praticamente colocou uma pá de cal nas pretensões do Moreira & Cia. Arriscar um palpite a essa altura do campeonato é mais difícil que consultar uma tal cigana que anda agindo na calada das noites monlevadenses nos últimos tempos. Mesmo só falando besteiras em seu programa de rádio, o ex-prefeito leva uma ligeira vantagem sobre o atual prefeito. Apesar de estar com o pescoço na forca, o Moreira ainda consegue manipular a opinião da população menos informada, aquela que ainda troca seu voto por uma dentadura, por uma cesta básica ou por uma simples galinha caipira. Já o prefeito Prandini, ele ainda tem dificuldade em tirar proveito político da mídia que ainda tem do seu lado. Prandini torce para que o ano de 2011 seja o ano da virada, enquanto Moreira torce para que tudo dê errado e sepulte de vez a assombração da reeleição. Por tudo isso e muito mais, é que 2011 promete ser um ano de muitas emoções. Como diria o Rei Roberto Carlos: “são tantas emoções”!



29 de dezembro de 2010

Santo Forte

Muita gente acha que pertenço ao grupo político que comanda a prefeitura de João Monlevade. Também pensam que estou comendo nas mãos do Prandini & Cia. Estão todos enganados. Não sou filiado a nenhum partido político, detesto grupos políticos e jamais recebi um centavo do atual governo. Tenho sim, simpatia pela pessoa do advogado Gustavo Prandini, e como eu, a maioria dos monlevadenses que votaram no jovem advogado para comandar os destinos da cidade. Não tenho como fazer uma avaliação profunda do seu governo, até porque, o grupo de oposição denominado “corja”, não permitiu ainda que o prefeito mostrasse a sua maneira de governar. Torço para que o governo consiga colocar em prática tudo que prometeu durante a campanha, coisa que acho muito difícil, uma vez que a “corja” usa suas armas de grosso calibre para impedir qualquer ação que venha beneficiar o povo. Querendo ou não, temos que admitir o potencial do deputado Mauri Torres e seus fiéis comandados. Em relação ao grupo do ex-prefeito Carlos Moreira, confesso que já tentei ignorá-lo, mas é muito difícil. É um grupo de pessoas arrogantes, prepotentes e se julgam senhores da verdade. São pessoas que passam por cima de tudo, até da dignidade alheia para atingir seus ideais. São capazes de vender até a mãe para conseguir seus objetivos. Tenho péssimas referências do cidadão e do político Carlos Moreira. Mantive um relacionamento profissional com o marqueteiro do Moreira, e posso garantir que é pessoa de péssimos exemplos. Já votei e cheguei a pedir votos para o Mauri Torres por causa do itabirano Roberto Chaves, também confesso que não faria isso de novo. A “corja” do Mauri, com o aval da Dorinha Machado & Cia, tentaram me prejudicar de todas as maneiras quando me aportei em solo monlevadense, porém, acho que meu santo é forte. O tiro saiu pela culatra e hoje estou melhor que antes. Volto a repetir: não tenho compromisso com o governo ou com grupos políticos. Meu compromisso é com esse povo que serviu de massa de manobra por oito anos consecutivos nas mãos de políticos inescrupulosos. Como já disse, não sou contra e nem a favor da atual administração, mas vou dar muuuuuuuuiiiito trabalho a essa “corja” que pretende voltar a escravizar e massacrar esse povo.

28 de dezembro de 2010

Angústia e morte do deputado

Com sua metralhadora apontada e disparando 24 horas contra o governo Ronaldo Magalhães e contra o deputado Li, o dono da Liberdade-FM conseguiu, com maestria, colocar a população menos informada contra o deputado. Além de gritar bem alto que o deputado havia “roubado sua rádio”, Heitor Bragança também abriu seus microfones para os inimigos do deputado, dentre eles o então vereador Roberto Ferreira Chaves, que acusava o deputado Li de ter “passado a perna” em vários consorciados da empresa Pires e Alvarenga. Roberto Chaves e Heitor Bragança, em várias oportunidades se dirigiam ao Li como “deputado ladrão”. O ataque acabou rendendo mais um processo, dentre tantos, contra o dono da rádio pirata. Disposto a acabar com a carreira do deputado que buscava sua reeleição, Heitor Bragança Lemos resolveu se lançar candidato a deputado federal pelo PFL em 2002. Angustiado pelos ataques que vinha sofrendo através dos microfones da rádio pirata, o deputado Li Guerra mandou convidar o Heitor para uma reunião em sua residência no Bairro Penha. Pontualmente ás 10 da manhã de um sábado estávamos lá, eu, o Heitor, o Silvério Bragança e o deputado. Aparentemente nervoso pela situação, o Li tomou a palavra e garantiu que em momento algum roubou a rádio de ninguém. “A rádio que está pra sair não é a sua. A rádio que você está pleiteando é uma rádio comunitária. Criamos uma fundação para evitar que a rádio educativa fosse cair nas mãos de pessoas que não confiamos. Em momento algum agi de má fé com você. Você pode pegar o telefone agora e ligar para o Danilo Mota, lá em Brasília. Ele está com a sua documentação tentando liberar uma rádio comunitária para você”, tentava explicar o deputado. Percebendo o nervosismo do deputado, uma vez que o Heitor fazia cara de poucos amigos, Silvério Bragança também intercedeu para mostrar que o deputado não tinha nenhum interesse em prejudicar o dono da rádio pirata. Após ouvir as explicações o Heitor exigiu que o deputado passasse em seu nome a rádio EDUCATIVA. “Não posso fazer isso. Primeiro pelo fato de correr na Justiça Federal uma ação contra você por causa da sua rádio ilegal. Segundo porque a outorga é intransferível e o Ministério das Comunicações não permite isso”, justificou o deputado acrescentando: “se você quiser, eu entrego essa rádio EDUCATIVA, que não é a sua, em suas mãos para você explorá-la por dez anos. Não quero nem passar na porta dessa rádio. Estou fazendo isso pra te provar que não agi de má fé com você em momento algum”, concluiu. Com os olhos brilhando pela proposta recebida, Bragança perguntou: “qual a garantia que você vai me oferecer se eu aceitar a sua proposta?” O deputado foi enfático: “a minha palavra vale mais que qualquer garantia. Sou do tempo em que um fio do bigode valia mais que qualquer coisa”, respondeu Li Guerra. Aliviado pelo acerto ali dentro da sua sala, o deputado estendeu a mão e selou a paz com o dono da rádio pirata. Eram 12h05 quando deixamos a residência do deputado. Ás 12h30 o Heitor entrou no ar e detonou o deputado, dizendo que acabou de ter a certeza que o deputado havia roubado a sua rádio. “Estou vindo da casa do deputado e ele próprio me afirmou que ganhou uma emissora de rádio que foi colocada em nome da sua esposa Cândida. O deputado roubou a rádio Liberdade-FM”, resumiu. A partir daquele instante Heitor Bragança começou a fazer sua campanha para deputado federal com o objetivo único de acabar com a carreira política do deputado LI. Após a abertura das urnas Heitor Bragança conseguiu o que pouca gente acreditava. Ele obteve mais de 25 mil votos, enquanto o deputado Li Guerra não chegou a 15 mil votos entre os itabiranos. Abatido pelo golpe, Li passou a apresentar problemas de saúde vindo a falecer em novembro de 2003. Depois do estrago, Heitor Bragança se uniu ao PT, em seguida ao PV, onde detonou o governo Ronaldo Magalhães e posteriormente o governo João Izael. Pouco tempo depois conseguiu a outorga da sua rádio COMUNITÁRIA e retornou aos braços do João Izael, o mesmo que ele chamava de “João do Poste”. Coisas da política e de quem não tem vergonha na cara! O Li perdeu a vida, e o Heitor Bragança perdeu a credibilidade entre a população itabirana. Sua rádio, agora legalizada foi “arrendada” para evangélicos devido á pouca ou quase nenhuma  audiência. No atestado de óbito do deputado Li Guerra consta “insuficiência cardiorrespiratória”, porém, para muitos, a morte do parlamentar foi provocada pelo dono da rádio pirata, Heitor Bragança Lemos, que continua tendo trânsito livre dentro da Prefeitura de Itabira, junto dos ex-amigos do saudoso deputado Olímpio Pires Guerra.

Traição em dose dupla

Durante todo o período eleitoral de 2000, o dono da rádio pirata, Liberdade-FM, Heitor Bragança Lemos fez campanha para eleger o seu funcionário Galvani Silva que tentava uma cadeira na Câmara de Vereadores de Itabira. Apesar de ecoar a sua voz de “taquara rachada” aos quatro cantos da cidade garantindo que Galvani Silva era o seu candidato, Bragança resolveu passar a perna no Paraíba há poucos meses das eleições municipais. Sem nenhum pudor ou respeito ao seu funcionário, o dono da Liberdade-FM, abriu os microfones e extravasou toda sua vaidade: “eu, Heitor Bragança sou candidato a vereador”. Naquele ano, além de não ser eleito Heitor Bragança também perdeu o amigo fiel Galvani Silva. Sentindo-se o todo poderoso após puxar o tapete do Galvani Silva, o dono da Liberdade-FM procurou se aproximar ainda mais do então deputado federal Olímpio Pires Guerra, o Li, que gozava de enorme prestígio entre os itabiranos. Inúmeras vezes o Li era convidado e comparecia aos estúdios da emissora pirata para falar de seu desempenho na Câmara dos Deputados, em Brasília. Além de dar ênfase aos trabalhos do deputado, o dono da rádio pirata fazia questão de afirmar “ser amigo do Li para o que der e vier”. Naquela época, Bragança já havia dado entrada com a papelada para tentar legalizar sua rádio pirata no Ministério das Comunicações. Toda a documentação que visava um canal COMUNITÁRIO, é bom que fique claro, passou pelas mãos do deputado Li que não mediu esforços para realizar o sonho do Heitor. No ano de 2002, após já ter conseguido para Itabira uma emissora de TV, a Cultura, o deputado foi informado que estava para ser liberado um canal de rádio EDUCATIVA, diferente da que o Heitor Bragança pleiteava. O então superintendente da Fundação Cultural de Itabira, Cléber Camargo, tentou atravessar o processo e conseguir a rádio sem o aval do deputado. Alertado sobre a manobra, o deputado Li foi orientado a criar uma fundação para garantir a rádio. Nasceu então a “Fundação Serro Azul” formada pela esposa e amigos de confiança do deputado, dentre eles, o respeitadíssimo Silvério Bragança. Tão logo o ministro das Comunicações Miro Teixeira publicou a concessão da nova emissora, o mundo caiu sobre o deputado. Começava ali a doença que mais tarde matou o deputado. Mesmo sabendo que o canal de rádio liberado para o deputado não tinha nada a ver com o seu, Heitor Bragança colocou a sua rádio pirata para atacar o deputado 24 horas. Além do deputado Li, o então prefeito Ronaldo Magalhães e o vice João Izael passaram a ser inimigos mortais do dono da rádio Pirata. Mesmo recebendo polpudas verbas da prefeitura, Bragança atacava impiedosamente o governo, chegando a achincalhar o vice-prefeito João Izael ao chamá-lo de “João do Poste”. (João Izael era candidato a deputado estadual naquele ano, e o Heitor Bragança mandou seus funcionários pichar todos os cartazes do João espalhados pela cidade. Nos microfones o Heitor zombava do candidato chamando-o de João do poste). Na próxima postagem você vai conhecer o teor da última conversa entre o deputado e o dono da rádio pirata.   

27 de dezembro de 2010

A rádio pirata que matou o deputado

Com índices de audiência acima de 60%, a rádio Liberdade-FM, instalada ilegalmente no edifício Abílio Couto, na praça da saúde número 08, foi o divisor de águas da radiodifusão em Itabira. Cercado por programas polêmicos e com o respaldo do “povão”, principalmente o mais carente, a Liberdade-FM era o terror daqueles que não seguiam a cartilha do seu proprietário Heitor Bragança Lemos. Polêmico, frio e calculista, o dono da Liberdade-FM, atrás dos microfones, era um dos homens mais temidos da região. Não somente pelos desafetos da política, mas também por funcionários e colaboradores. O repórter Galvani Silva que o diga. Para garantir a audiência da sua emissora pirata, Heitor Bragança não deixava por menos. Ele chorava, ameaçava, gritava e até plantava notícias e também caixões. Isso mesmo! Quem não se lembra dos caixões que foram localizados pelo irmão e repórter Átila Lemos no alto do Bairro São Pedro e na Rodoviária Genaro Mafra? Fabricados em um quintal do bairro Bela Vista por funcionários da emissora, os caixões eram colocados em pontos estratégicos e o repórter Átila Lemos era sempre o primeiro a chegar ao local e acionar a rádio dando a notícia em “algum ponto da cidade” O sensacionalismo elaborado pelo Heitor Bragança enganou até as polícias Civil e Militar. A ex-delegada Cleanice Reis Braga aguarda até hoje o laudo do sangue encontrado em um dos caixões. Pobre delegada Cleanice Reis! O programa do Heitor Bragança era imbatível nas manhãs itabirana, apesar da emissora ser totalmente ilegal e a Polícia Federal tentar fechar suas portas por várias ocasiões. Quando a Anatel visitava a Liberdade-FM, era uma verdadeira festa. Usando os microfones, Heitor Bragança convocava o povo para acompanhar o fechamento da rádio. Ele chorava, gritava e até simulava que estaria sendo levado preso e algemado para a cadeia. Duas horas depois, após a Anatel confiscar seu transmissor, a rádio voltava a funcionar com outro transmissor, e o Heitor dava gargalhadas e zombava dos homens da Federal.  Essa tática foi repetida várias e várias vezes, sempre com o aval do povão e da maioria dos políticos que tinha medo do dono da Liberdade-FM. Além de atacar de forma covarde seus desafetos políticos, Heitor Bragança também não pensava em destruir todos aqueles que cruzassem seu caminho. Quem não se lembra da detonação de uma “bomba caseira” na residência de seus familiares no Bairro Bela Vista. Quem ficou com nome de “terrorista” foi o cidadão Cosme Ferreira, embora a bomba tenha sido fabricada e detonada por um colaborador da emissora. Naquela época, o senhor Heitor Bragança reinava absoluto na cidade com sua rádio pirata patrocinada com verba pública. Naquela ocasião a Liberdade-FM apoiava o grupo do então prefeito Olímpio Pires Guerra, o Li. Como o Li era adversário político do Luiz Menezes, a emissora pirata também passou a ver o ex-prefeito Luiz Menezes como inimigo. Muitas foram as vezes que o Heitor Bragança chamou o Luiz Menezes de “Velho Gagá” e de “Soneca de Ouro”, pelo fato do então deputado estadual Luiz Menezes cochilar durante as sessões da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Também não era segredo prá ninguém que o Luiz Menezes usava os microfones da sua rádio Itabira-AM, para ameaçar “pegar seu revólver e dar 10 tiros naquela perereca pirata”, palavras do deputado. Hoje, por ironia do destino Átila Lemos, irmão do Heitor Bragança trabalha nas duas emissoras da família Menezes sem nenhum constrangimento. Fato que não aconteceria caso Luiz Menezes estivesse vivo.  Amanhã vamos relatar a traição do Heitor Bragança contra o grupo do deputado Olímpio Pires Guerra. Aguardem!

Quem matou o deputado

No último encontro do ano entre o prefeito João Izael Querino Coelho e a imprensa itabirana, eles estavam lá. Salientes, falantes, saltitantes e de máquina fotográfica em punho registrando o que mais interessava. Nem mesmo o alerta do prefeito para que as máquinas fossem deixadas de lado, e que não era momento para fotografias e sim para um bate-papo formal, mudou a postura daqueles senhores que precisavam chamar a atenção. Com o peito estufado e com ar de superioridade, o “repórter fotográfico” fez questão de falar com voz pausada que, “estava ali representando duas emissoras de rádio”. Após encher lingüiça com aquela ladainha toda, o dito cujo não perdeu a oportunidade de babar no saco do prefeito quando o assunto foi direcionado para as obras da Unifei. Seu irmão, um “advogadozinho” que até hoje não conseguiu ser aprovado nas provas da OAB sorria até morder as orelhas ao perceber a desenvoltura do irmão caçula na arte de puxar saco. Mas afinal de contas, o que tem isso a ver com a morte do ex-deputado federal Olímpio Pires Guerra, o Li? O enredo pode até não ser o mesmo, mas os personagens têm tudo a ver. Nos próximos capítulos vamos fazer uma devassa nos bastidores da extinta rádio pirata, Liberdade-FM. Você vai acompanhar todos os detalhes que antecederam a morte do deputado Li. Vamos narrar as dores, as tristezas, a traição, a covardia, a mentira e o último encontro do deputado Olímpio Pires Guerra com o dono da Liberdade-FM. Não iremos omitir nenhum detalhe e nem os nomes dos personagens dessa história real. Os ataques covardes dos “algozes” do Li, também atingiram o ex-deputado estadual Luiz Menezes, o ex-prefeito Ronaldo Lage Magalhães e o atual prefeito João Izael. Você vai acompanhar aqui uma história que nunca foi contada antes. Aguardem!
BOCA NO TROMBONE - Enquanto isso, em João Monlevade uma servidora pública municipal resolveu colocar a boca por causa da Cesta de Natal que foi oferecida aos servidores pelo prefeito Gustavo Prandini. Indignada, ela procurou a emissora do deputado Mauri Torres para reclamar do refrigerante que acompanhou a cesta, que segundo ela, não era da marca tradicional, ou seja, da Coca-Cola. Mesmo sendo privilegiada e tendo recebido o produto de graça, a servidora fez severas críticas ao prefeito Gustavo Prandini, para delírio do ex-prefeito Carlos Moreira que a instigava a detonar o governo. Em busca de seus 15 minutos de fama, a servidora fez questão de ligar para a Rádio Comunicativa-FM , para e exigir o seu espaço no programa Na Boca do Povo. Fato lamentável, principalmente num momento em que milhares de crianças da periferia não tiveram a mesma sorte da servidora e não receberam nenhum alimento ou mesmo um simples refrigerante na noite de Natal.   

26 de dezembro de 2010

Sem medo de dizer a verdade


Tenho sido aconselhado por “amigos” a mudar a linha do programa Na Boca do Povo, exibido diariamente de 11 ás 13hs pela Rádio Comunicativa-FM, 87,9, e também as matérias que são postadas nesse blog. Alguns garantem que estou dando “soco em ponta de faca”. Outros insistem em dizer que escolhi o lado errado. Um comerciante local, após anunciar no programa Na Boca do Povo, afirmou que o anúncio seria temporário, pois, caso não me calassem como “fizeram com o Tangará”, algumas “pessoas maldosas me silenciariam de outra maneira”. Uma ex-colega de rádio chegou a me alertar sobre os perigos de me envolver em denúncias contras os “poderosos” de João Monlevade. Segundo ela, eu poderia amanhecer com a boca cheia de formiga. Sei dos perigos, dos riscos e das armadilhas que a profissão me impõe. Sei também da ânsia e da vontade desses poderosos em calar a minha voz. Já fizeram isso uma vez e não conseguiram me calar. Não sou e nem quero ser melhor que ninguém. Também não pretendo ser o exemplo daquele radialista que “detona” todo mundo. Quero apenas ser o porta-voz desse povo que passou oito anos sufocado e oprimido por centenas de bandidos travestidos de cordeiros, que sem dó nem piedade sucatearam o patrimônio público e sufocaram o grito desse povo que perdeu até o direito de se indignar. Quero ser a voz desse povo que clama por Justiça e que ainda sonha em ver essa “corja” de covardes atrás das grades. Não quero holofotes como os meus “coleguinhas” de profissão. Quero apenas continuar ao lado do povo para o que der e vier. Pouco me importa se a emissora que leva a minha voz até os ouvintes é a primeira ou a última colocada nas pesquisas da “corja”. Prá mim isso não tem nenhum valor, pois não cultivo essa tal vaidade estampada na cara dos empregados do deputado. Procuro ser autêntico no que falo e escrevo, diferente de algumas marionetes manipuladas por interesses escusos do alto escalão da “corja”. Posso até me arrepender mais tarde, mas com certeza jamais poderão dizer que fui “comprado” com esse dinheiro sujo que andam me oferecendo por tabela.  

25 de dezembro de 2010

Peru de Natal


Andando pelos quatro cantos da cidade, não vi sequer uma mensagem de Natal do deputado Mauri Torres através de outdoor para os seus conterrâneos. Liguei as rádios do deputado; comprei os jornais patrocinados pelo deputado; acessei os blogs dos puxa-sacos do deputado, e nada! Ele simplesmente se esqueceu do povo monlevadense, fato normal após cada eleição. Enquanto o povo ainda se lembra do deputado Mauri Torres, mesmo que seja através de pesquisas duvidosas que circulam pela cidade, o nobre deputado, dormindo em berço esplêndido e fazendo as contas do último reajuste de 62% em seus vencimentos, sequer se lembrou dos seus eleitores monlevadenses. Se por aqui o deputado Mauri Torres passou em branco com o povo, em Itabira foi um pouco diferente. Lá ele não tem emissoras de rádio; não tem jornais pagos por ele e não possui blogueiros puxa-sacos, mas tem um fiel escudeiro que deita, dorme e se levanta com o deputado. O vice-prefeito Roberto Ferreira Chaves fez questão de enviar cartões de Natal em seu nome e em nome do deputado para os amigos mais chegados. A iniciativa do vice-prefeito de Itabira, com ou sem o aval do deputado, mostra claramente que os puxa-sacos de lá são mais inteligentes que os daqui. Pelas reclamações e choradeira dos “colegas” da imprensa, o nobre parlamentar, apesar do reajuste de 62% no seu contracheque, também se esqueceu deles. Um blogueiro chegou a vangloriar, todo feliz, a atitude da Dorinha Machado e do Belmar Diniz que lhes enviaram cartões e vinho. Reclamaram bastante do prefeito Gustavo Prandini que sequer enviou o tão esperado “Peru de Natal” prá essa pobre e desprestigiada imprensa monlevadense.

24 de dezembro de 2010

A Pesquisa e a Noticia


Recentemente o jornal A Notícia publicou em matéria de capa, uma suposta pesquisa de opinião pública, garantindo que uma grande parcela da comunidade “não apóia” o governo Gustavo Prandini, PV. “O objetivo da publicação foi dar uma resposta ao governo municipal que conta os dias para “expulsar” o tal jornal e sua “Gráfica Nina” de um imóvel público ocupado irregularmente pelos donos do jornal. A tal pesquisa teria sido encomendada pelos donos do A Notícia a uma empresa sem nenhuma expressão no mercado, ou seja, uma empresa até então desconhecida. Após publicar a “avaliação” do prefeito, o jornal voltou a publicar em sua última edição novos dados “pesquisados” pela tal empresa, que garantiu que o ex-prefeito Carlos Moreira seria o “futuro” prefeito de João Monlevade. Certamente o dono do A Notícia esqueceu de dizer aos seus contratados, no caso o instituto de pesquisa, que o Moreira está atolado até o pescoço com denúncias de “corrupção” junto ao Ministério Público. Até seus bens já foram bloqueados pela Justiça. Para quem conhece o dono do A Notícia, não é nenhuma surpresa o surgimento de institutos de pesquisas desconhecidos no mercado. Em Itabira, quando o dono do A Notícia coordenou a campanha do médico Leopoldo de Melo Castro para prefeito, esse mesmo cidadão contratou uma pesquisa sem expressão que garantia que Leopoldo seria eleito facilmente. Após as apurações o médico amargou a última colocação. Resultado: o marqueteiro do Leopoldo, o dono do A Notícia acabou sendo expulso de Itabira. Anos depois, esse mesmo marqueteiro que foi contratado para coordenador da campanha do também médico Damon Lázaro de Sena, PV, colocou em dúvida os resultados de uma pesquisa da “DATAMG” que garantia a reeleição do então candidato João Izael Querino Coelho. A DATAMG acertou e o marqueteiro se “fudeu” de novo. Como se vê, fica difícil acreditar em qualquer instituto de pesquisa quando este se envolve com pessoas do nipe do dono do A Notícia. Mesmo que o instituto seja um Vox Poppuli ou um Ibope, dificilmente o povo vai acreditar em pesquisas publicadas por essa turma do A Notícia. Alguém duvida?

21 de dezembro de 2010

Papai Noel existe mesmo

Que o digam os nossos deputados e senadores. Depois de protagonizarem um verdadeiro festival de irregularidades com o dinheiro do povo com a venda ilegal de passagens aéreas da cota parlamentar, fraudes no gasto da chamada verba indenizatória e nomeação de afilhados políticos por meio de atos secretos, os nossos excelentíssimos deputados e senadores aumentaram os próprios salários em 62%, mais que o triplo da inflação no período que ficou em 20%. Somados os benefícios, cada parlamentar vai receber, a partir do ano que vem, mais de 100 mil reais por mês, justamente num momento que se discute a necessidade de controle de gastos públicos e propõe um reajuste de cerca de 6% aos milhões de trabalhadores que recebem um salário mínimo por mês. Sempre que nossos parlamentares se concedem um reajuste salarial, a primeira conseqüência é a indignação dos contribuintes, mas depois a paz volta a reinar no seio dessa mesma sociedade. Nossos parlamentares gozam de uma série de benefícios indiretos. Cada um deles tem direito a quinze salários por ano, além de uma verba de gabinete de até 80 mil reais mensais para contratação de funcionários. Eles também podem usar ainda outra verba de até 34 mil reais para custear suas despesas políticas em Brasília ou investi-la em suas bases eleitorais – da compra de um pão de queijo a um carro. Eles recebem ainda um auxílio-moradia, cotas de passagem aéreas, cotas de telefone, celulares, correios... Suas excelências, portanto, podem reclamar de muita coisa, menos de serem vítimas de arrocho salarial. Calcula-se que o custo desse aumento, considerando o impacto nos estados e municípios, chegue a 2 bilhões de reais por ano. Não é preciso dizer quem vai pagar a conta.(fonte revista Veja)

20 de dezembro de 2010

Melancia no pescoço

Quem é Roberto Romualdo de Oliveira, vulgo Robertinho do DVO? Para quem ainda não sabe, “Robertinho”, para os íntimos, é um dos” legítimos” representantes do povo de João Monlevade que desempenha seu segundo mandato na Câmara de Vereadores .  Para refrescar a memória do eleitorado, “Robertinho” é aquele mesmo vereador que teve o mandato cassado pelo juiz Evandro Cangussu Melo, pelo crime de falsidade ideológica, após peritos da Polícia Civil de Belo Horizonte constatar que o edil “teria falsificado” onze assinaturas em recibos durante a prestação de contas de sua campanha. Se o Brasil fosse um país sério, certamente o vereador estaria atrás das grades saboreando aquele delicioso fruto do mar...mitex. Tão logo “Robertinho” foi cassado pela Justiça de João Monlevade, seus advogados recorreram da sentença e o vereador levou mais uma traulitada. Sete juízes do TRE/MG mantiveram a cassação. Apostando na sorte, ou na cigana,  Robertinho recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral e conseguiu uma liminar que o mantém no cargo ainda hoje. Depois de passar “ileso” por esse sufoco, “Robertinho do DVO” resolveu virar presidente do Legislativo. Para tal, tentou em vão costurar uma chapa com alguns vereadores da base aliada do prefeito Gustavo Prandini. Sua última cartada foi fazer pressão no governo para que o prefeito o apoiasse. Como não conseguiu seu objetivo, “Robertinho” esbravejou, chamou o governo de “traidor” e prometeu engrossar a base oposicionista. Dias antes da eleição da nova Mesa Diretora, “Robertinho” para provar que iria mesmo atazanar a vida do governo, chegou a pedir vistas, sem justificativas, ao projeto que criava o Programa Saúde na Praça, de suma importância para a comunidade monlevadense. Ou seja, para mostrar “força” o vereador acabou dando um tiro no próprio pé. Por ser um político ainda inexperiente, “Robertinho” certamente ainda não sabe que melancia foi feita para ser colocada no pescoço. Quase que me esqueço: “Robertinho do DVO” foi quem afirmou categoricamente que “a imprensa de João Monlevade não vale nada”.  


18 de dezembro de 2010

Corja e Aves de Rapina

 A quem possa interessar a polêmica criada com as declarações do Assessor de Comunicação da Prefeitura de João Monlevade,  jornalista Marcos Martino  em seu blog? Aos amigos e correligionários do vice-prefeito Wilson Bastieri, não acredito. Ao prefeito Gustavo Prandini, menos ainda. O enfoque que alguns “senhores da imprensa” local têm dado ao assunto nada mais é que um artifício desses pseudos jornalistas no sentido de criar embaraços para o prefeito Gustavo Prandini. Na realidade, o alvo não é o assessor, e sim o prefeito. É sabido que donos de jornais, blogueiros , radialistas e marqueteiros (em final de carreira) nunca engoliram a indicação do Marcos Martino para ocupar a pasta da comunicação. Por isso, tentam de todas as maneiras criar atritos entre o PV do Prandini e o PT do Bastieri usando o assessor. Para comprovar o que estou dizendo, basta voltar ao des-governo do ex-prefeito Carlos Moreira e verificar quem mandava na comunicação da prefeitura. Certamente vão ver quem mais abocanhou as verbas da comunicação e que hoje vive de pires na mão e plantando NOTÍCIAS mesquinhas e inverídicas. Quem conhece e convive com o Marcos Matino, sabe perfeitamente que se trata de uma pessoa altamente capaz, responsável e conciliador. Um dos poucos assessores que defendem o governo Prandini com unhas e dentes. O texto que criou toda essa polêmica certamente não teria a mesma repercussão, caso tivesse sido publicado por uma “rapadura da vida” ou um “zegeraldo” qualquer. Mas como foi postado por um assessor de Comunicação do prefeito Prandini, o assunto ganha outras dimensões. Concordo em número e gênero com tudo que foi publicado pelo Martino. Em momento algum ele atacou o PT ou filiados do PT. Martino foi apenas autêntico em suas colocações, coisa que sempre incomodou a “corja de plantão” e as aves de rapina que tentam a todo custo ocupar o seu posto no governo. Ao se “retratar” das suas colocações, mesmo não tendo cometido nenhum erro grave, o jornalista mostrou mais uma vez o seu caráter e a sua personalidade. Quem já admirava o Marcos Martino como eu, certamente irá admirá-lo ainda mais. Alguém duvida? Perguntem á cigana!  

17 de dezembro de 2010

Predestinado a levar ferro

Parafraseando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que tornou célebre a frase “nunca antes na história deste país”, digo sem medo de errar que, nunca antes na história de João Monlevade, um governante foi tão citado em denúncias de corrupção quanto o ex-prefeito Carlos Moreira. A visão que tenho é que o dito cujo é um predestinado a levar ferro. Desde que foi enxotado do Paço Municipal pelo voto do eleitor, os escândalos não param de pipocar. “Foi o tal “escândalo do lixo”; “escândalo do hospital”; “escândalo da rodoviária”; “escândalo do desaparecimento dos vales-transporte”; escândalo do desaparecimento das placas de computadores”; “escândalo do desaparecimento de veículos”; "escândalo da doação de áreas públicas para amigos”; “escândalo das contratações ilegais”, etc...etc...etc... Quando tudo parecia caminhar  para que o ex-prefeito Moreira tivesse um Natal sem  novas suspeitas de corrupção , eis que surge mais um escândalo na extensa ficha suja do ex-prefeito. Desta vez, prá não passar o dezembro em branco, a juíza Paula Murça Machado Rocha, da Comarca de João Monlevade acatou denúncia do Ministério Público e anulou o processo licitatório vencido pela empresa de Transporte Coletivo Enscon Viação. O processo de licitação foi realizado no ano de 2005, durante o governo Carlos Moreira. A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público em março de 2007 após denúncia feita pela Associação dos Usuários do Transporte Coletivo de João Monlevade (Autcom) que constatou indícios de fraude no processo de licitação que concedeu á Enscon oferecer dois serviços básicos. Por ironia do destino, e prá desespero do Carlos Moreira, o autor da denúncia foi justamente o então presidente da entidade Gustavo Prandini, hoje prefeito de João Monlevade. Por ocasião da denúncia, Moreira simplesmente ignorou os indícios de fraude, alegando que o processo foi “transparente” e os itens “estavam dentro da lei”. Como ainda faltam 14 dias para o término do ano, Moreira e a “Corja” rezam e pedem á Papai Noel que não deixe pipocar novos escândalos, pelo menos até o findar do ano.

16 de dezembro de 2010

Um Pastor e um Macumbeiro

Um verdadeiro balaio de gato! Assim podemos definir a nova formação da Mesa Diretora da Câmara Municipal de João Monlevade eleita na última quarta-feira, 15. Em chapa única, o Pastor Carlinhos, PV, conquistou o direito de comandar os trabalhos daquela casa legislativa pelos próximos dois anos. A chapa contou ainda com Belmar Diniz, PT, na vice-presidência; Dorinha Machado, PMDB, como primeira secretária e Zezinho Despachante, PP, como segundo secretário. Com essa formação quem saiu fortalecido foi o prefeito Gustavo Prandini, PV, que manteve sua base aliada á frente do legislativo. Apesar do barulho, a oposição ao governo Prandini comandada pelos tucanos Guilherme Nasser e Sinval Dias, sequer conseguiu articular uma chapa para disputar o pleito. Para piorar ainda mais as coisas para o lado da “corja”, o petista Belmar Diniz desgrudou do Guilherme Nasser e deu mostras de que pretende mesmo voltar ás suas origens e reconquistar a sua identidade político partidária. Outro que também “pulou-fora” quando o barco oposicionista dava sinais claros de naufragar, foi o Zezinho Despachante que acabou pegando carona e garantindo a cadeira de segundo secretário. A vereadora Dorinha Machado, PMDB, não fugiu á regra, uma vez que seu partido sempre dança de acordo com a música. A nível nacional, o PMDB, “Partido Garupeiro”, chegou a apoiar Itamar Franco, Fernando Collor de Melo, Fernando Henrique Cardoso, Lula, e por último a presidente eleita Dilma Rousseff. Na política local Dorinha Machado segue ao pé da letra a “Lei Gerson”, ou seja, quer levar vantagem em tudo! Antes mesmo da eleição da Mesa Diretora, a peemedebista deixou claro que não se importava com a chapa um, dois ou três, o que ela queria mesmo era garantir a cadeira de primeira secretária e continuar ocupando um lugar na Mesa Diretora. Resta saber agora como será o comportamento dos eleitos, uma vez que entre os quatro vereadores existe um pastor evangélico e um macumbeiro. Alguém arrisca um palpite?

15 de dezembro de 2010

O Amor e a Saudade

“Conta uma antiga lenda que um certo sentimento vagava pelo mundo mesmo antes dele ser criado. E esse sentimento era o AMOR. No entanto, coberto de serenidade e desprendimento o AMOR sentia-se só, por isso procurava por uma companheira para seguir com ele pela vida a fora, afinal, ele sabia que Deus já estava cheio de planos para criar o mundo e ele não queria estar nessa jornada sozinho. Um dia, o AMOR cansado de buscar por sua companheira, recostou-se e adormeceu. Teve sonhos com possíveis parceiras maravilhosas.... a compreensão, a amizade, a felicidade, a abnegação, a vitória, a sedução, a confiança e a emoção, até que acordou e deparou-se com Deus ao seu lado, que lhe disse: AMOR estou só dependendo de você para a inauguração do mundo, já foi tudo planejado e organizado, já está tudo em seus devidos lugares. Criei mares, uma imensidão de águas, muitos vão temê-lo, mais será indispensável à vida. Criei o céu, com estrelas, com lua, com sol, ele será além de outras coisas, uma fonte de inspiração para os apaixonados. Criei animais, seres irracionais, mas que muitas vezes se farão grandes amigos. Criei flores, de todas as cores, tamanhos e perfumes e elas também serão grandes companheiras dos amantes. Criei finalmente o ser humano, ele terá defeitos, muitos, ele terá problemas, ele sofrerá, mas coloquei nele algo muito importante, o coração. O coração será um órgão vital, dele dependerá as duas vidas que darei ao ser humano. A física e a emocional. Criei diversos sentimentos, uns não serão tão bons, mas criei defesas para que o ser humano elimine-os, basta que ele queira. Outros serão sentimentos puros, a amizade, por exemplo, será um deles, quem conquistar amigos, será pelo menos, metade feliz. Um amigo será algo que deverá ser valorizado dia a dia, minuto a minuto. Agora dependo somente de você! Vamos combinar o seguinte, a noite está chegando, você terá esse período para encontrar sua companheira. No primeiro raio de luz, estarei aqui para conhecê-la e caso você não a encontre, infelizmente não poderá fazer parte do mundo que criei”. O AMOR sentiu-se coagido a resolver seu problema, percebeu que teria que arrumar logo sua parceira, pois disso estava dependendo o início do mundo ou o seu fim. Vagou a noite toda, triste, sozinho... O dia foi amanhecendo, a ansiedade do encontro com Deus cada vez maior e a possibilidade dele não fazer parte do mundo, deixando-o amargurado. Pensou, não poderei escolher muito, terá que ser a primeira que aparecer. Eis que de repente surgiu ela, triste, sofredora e infeliz. Ele aproximou-se e perguntou: Qual o seu nome? - Eu me chamo SAUDADE. Pois bem, disse ele, preciso de companhia para a inauguração do mundo, deverá ser alguém que me seguirá pela vida toda, por todos os séculos, por quaisquer caminhos que eu seguir e seremos inseparáveis. Você aceita ser o meu par? Ela não pensou duas vezes, muito sozinha que estava, segurou nas mãos do AMOR e prometeu-lhe que seria sua parceira eterna. ...e raiou a primeira luz do dia.... e logo Deus chegou, e qual não foi sua surpresa quando se deparou com o AMOR junto daquele outro sentimento que ele havia criado. AMOR......será ela então? ...mas por que você foi escolher logo ela? ... É que não tive tempo Senhor, portanto não tive opção, combinamos que seguiremos juntos nessa jornada e prometi a mim mesmo que tentarei de todas as formas sempre me sobrepor a ela. .... e finalmente criou-se o mundo......e desde então o AMOR segue junto com a SAUDADE, aonde quer que ele vá, SAUDADE o acompanha”. Algumas vezes ele a deixa em casa e foge, mas ela, esperta que é, corre em busca dele e o encontra. SAUDADE continua sendo infeliz, como naquele dia que o AMOR a encontrou... e o AMOR por sua vez, não desiste de lutar pela felicidade. Às vezes eles têm brigas horríveis e se afastam e os seres humanos de mais sorte são justamente aqueles que encontram com o AMOR quando eles estão nesse período de afastamento. Outras vezes, caminham tão juntinhos que quem esbarra com eles, imediatamente fica íntimo dos dois. Através dos séculos só existe uma coisa que o AMOR sempre faz questão de frisar para todos que não conhecem a história da criação do mundo. Só ando de mãos dadas com a SAUDADE... porque não tive tempo de escolher outra companheira, mas entre eu não fazer parte desse mundo ou fazer junto dela, achei mais sensato seguir com ela".

14 de dezembro de 2010

Ganhe um caixão e morra feliz

Se você bateu o carro, foi chifrado pela “dona-patroa”, perdeu a casa, o emprego, está desesperado, prestes a ser despejado e já não agüenta mais essa vida. Pare um pouco e reflita dois segundos antes de fazer mais uma besteira e deixar a família em situação difícil. Lembre-se que a maior preocupação da viúva e dos filhos quando o infortúnio acontece, é a despesa com o funeral. Você já parou prá prensar quanto custa um caixão bonito, confortável e de primeira linha? Sabe quanto custa a preparação do corpo e dos arranjos com suas flores preferidas? Sabe enfim o custo final de um velório? Pois bem, se você está mesmo com a idéia de embarcar para uma “melhor”, longe dessa “meninada” que vive perseguindo você e suas empresas, ligue agora mesmo para (031) 3851-5499, fale com a “Lucrécia” e resolva parte dos seus problemas. Ligando para a “Lucrécia” você vai economizar para a sua futura viúva as despesas com o caixão, pois é muito desagradável ver uma viúva assinando nota promissória em porta de funerária. Pensando em você, e com o intuito de evitar tais transtornos, é que o Programa Na Boca do Povo que vai ao ar de 2ª á 6ª, das 11 ás 13 horas pela Rádio Comunicativa-FM, em parceria com a Funerária Real Pax, vai sortear um belíssimo e confortável caixão pra você morrer feliz e despreocupado. Sendo o sorteado, em data ainda a ser definida, o felizardo receberá o belíssimo caixão em sua própria residência ou em local escolhido pelo mesmo, podendo ser inclusive, na casa da sogra. Além da urna mortuária, o ganhador também receberá um CD com as músicas do programa Na Boca do Povo, incluindo o hit “arruma a mala aê”, sucesso nos quatro cantos de João Monlevade. Dentro do caixão o programa também vai mandar prá você um litro de cachaça, um litro de vinho tinto, uma caixinha (latas) de cerveja, dois quilos de asa de frango, dois quilos de lingüiça toscana, dois quilos de carne bovina, dois quilos de carne suína e um pacote de carvão. Ligue agora mesmo e faça a sua inscrição, até porque, para morrer basta estar vivo!

13 de dezembro de 2010

Pastor prá Corja

Quem não tem cão .... caça com gato! Quem não tem uma Mãe de Santo .... apela até para um pastor evangélico. Sem um nome forte para tentar ganhar a presidência do Legislativo monlevadense, e conseqüentemente dificultar a vida do prefeito Gustavo Prandini, o jeito foi costurar apoio para eleger o Pastor Carlinhos. Na próxima quarta-feira, 15, a Câmara de Vereadores conhecerá o novo presidente. De um lado, apoiado pela cúpula da “corja” estará o evangélico Pastor Carlinhos. Do outro lado, depois de pressionar o prefeito em busca de apoio, estará o vereador Robertinho. A disputa acirrada pela principal cadeira do legislativo promete fortes emoções até a contagem final dos votos. Dentre os dois candidatos, nenhum parece ser de confiança do governo. Apesar de filiado ao Partido Verde, mesmo partido do prefeito, o Pastor Carlinhos tem demonstrado uma certa simpatia pelo grupo da “corja”, o que não é segredo para ninguém. Já o vereador Robertinho, este chegou a fazer “ameaça” em mudar de lado caso não tenha o apoio declarado do Chefe do Executivo Municipal. O fiel da balança que atende pelo nome de Dorinha Machado, resolveu trepar no muro e acompanhar o desenrolar dos fatos. Antes de sair de férias extemporâneas, a atual presidente mandou um recado aos pretensos candidatos afirmando que, aceita fazer parte de qualquer chapa, desde que seja ela a primeira secretária da Casa. Na realidade, Dorinha Machado quer mesmo é ocupar mais um cargo de destaque na atual legislatura e dividir com seus pares os holofotes da imprensa e futuramente, quem sabe, disputar a sucessão do prefeito Prandini. Esse jogo, parece já ter cartas marcadas. Nos bastidores, marqueteiros e discípulos da “corja” já cantam vitória do Pastor Carlinhos, o mesmo acontecendo com os seguidores do Robertinho. Se analisarmos friamente os dois nomes, chegaremos á triste constatação que nenhum dos dois são os mais preparados para assumir o posto de presidente. Pela competência, conhecimento e facilidade em conciliar, o nome mais indicado seria da vereadora Dulcinéia do Parido dos Trabalhadores. Ainda há tempo para mudanças , basta querer!   

12 de dezembro de 2010

Vereadores terão 62% de reajuste

É o tal efeito cascata! Caso se confirme a aprovação do reajuste de 62% nos salários dos deputados e senadores que será votado essa semana, mais de 52 mil vereadores do país, dentre eles os de João Monlevade, terão seus contracheques reajustados. O reajuste também atingirá o contracheque dos deputados estaduais. No caso dos parlamentares monlevadenses, Zezinho Despachante; Pastor Carlinhos; Guilherme Nasser e Cia passarão a ganhar algo em torno de R$ 8.100,00 mensais, fora os valores de verbas de gabinete, diárias, telefone, internet e outras mordomias que o cargo oferece. Somando-se tudo isso, o faturamento dos nossos nobres vereadores deverá ultrapassar os R$ 10 mil por mês para uma jornada de “trabalho” de 1 dia por semana,  4 dias por mês e 48 dias por ano. A votação acontecerá na próxima quarta feira, em Brasília, mas tudo indica que o reajuste será mesmo aprovado. “Nós estamos há três anos sem reajuste. Acho justo discutirmos uma proposta de aumento que irá servir para a próxima legislatura”, justificou o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves. Além do reajuste para deputados, senadores e vereadores, no mesmo pacote serão contemplados o presidente da República (134%) e os ministros (130%). Com o novo reajuste a presidente eleita Dilma Rousseff ganhará mais do que o dobro de Lula, que recebe hoje R$ 11,4 mil. Os ministros da Esplanada ganham R$ 10,7 mil. Atualmente cada congressista recebe a bagatela de R$ 16,5 mil, e seus patrões, a maioria do povo brasileiro, um salário mínimo de R$ 510,00.

11 de dezembro de 2010

Farra das diárias

Quanto custa o seu vereador? Dificilmente o assalariado, o pobre cidadão comum, aquele que rala 30 dias no mês debaixo de sol e chuva para ganhar um mísero salário mínimo de R$ 510,00 é capaz de imaginar quanto fatura um nobre vereador monlevadense. Sabe-se apenas que os nossos representantes legais “trabalham” uma vez por semana, quatro vezes no mês e apenas 48 dias no ano. Desses 48 dias ao longo do ano, desconta-se o recesso parlamentar, que geralmente acontece nos meses de julho e janeiro. Somados tudo isso chegaremos á conclusão de estamos pagando muito caro por pouco serviço. Mas quanto custa mesmo o seu vereador? Comenta-se pelos butecos da vida que cada vereador de João Monlevade fatura R$ 5.000,00 mensais, que multiplicados por 12 meses chegaremos a uma soma de R$ 60 mil por ano. Além desse valor anual, a estrutura montada para receber esses “artistas” é maior ainda. Além dos gabinetes com ar condicionado, internet, telefone, secretários e uma equipe de advogados e assessores á disposição dos nobres edis, cada vereador faz jus á diárias quando se deslocam de sua cidade. A verba extra é para alimentação e outras despesas que poderiam “pesar” no bolso do pobre vereador. Recentemente fui procurado na rádio Comunicativa-FM por um cidadão indignado. Conhecedor dos seus direitos e profundo “fiscalizador” da coisa pública, o bem informado cidadão reclamou da “farra das diárias” que estariam acontecendo no Legislativo monlevadense. Segundo seus relatos, um certo vereador, metido á moralista,  se desloca de sua cidade de origem pelo menos quatro vezes na semana em direção á capital mineira. Ainda de acordo com a denúncia, cada viagem custa ao bolso do trabalhador a bagatela de R$ 80,00 á título de “diária de viagem”. Para o reclamante, toda viagem do vereador deveria ser bancada com o próprio salário, uma vez que ganham bem, e muito bem mesmo! No decorrer da semana enviaremos ofício á Mesa Diretora da Câmara solicitando a prestação de contas de cada vereador durante o ano que está findando. Esperamos com isso mostrar realmente quem é quem na Câmara de Vereadores de João Monlevade.

10 de dezembro de 2010

E da árvore se fez cinzas

Curto circuito ou incêndio criminoso? Pelo visto, não será tarefa nada fácil para a perícia técnica apontar as verdadeiras causas que culminou com a destruição da Árvore de Natal instalada harmoniosamente na Praça Sete de Setembro em João Monlevade. De acordo com testemunhas, o fogo teve início por volta das 19h30, de ontem, dia 09, e em poucos minutos tudo foi transformado em cinzas. A polícia trabalha com duas linhas de investigações, a de “curto circuito” e também a hipótese de incêndio criminoso. O que mais tem chamado a atenção das autoridades locais, é o fato de alguns “profissionais” da imprensa sempre estar no lugar certo e na hora certa. Dois “repórteres” fotográficos conseguiram registrar todo o incêndio, desde o início das pequeninas e inofensivas  faíscas do fogo até as suas labaredas incandescentes que espalharam pavor e tristeza nos monlevadenses.  Os nobres colegas de profissão que registraram tudo, também merecem o tão almejado “Certificado Internacional de Qualidade” pelo furo de reportagem. Comenta-se pelos quatro cantos da cidade que a façanha desses colegas não é novidade. Quando o vereador tucano Guilherme Nasser chamou a polícia para acompanhá-lo até a sede da prefeitura com o intuito de buscar documentos, essa mesma imprensa que registrou o incêndio da Árvore de Natal já se encontrava na prefeitura com suas câmeras em punho. Pouco tempo depois, quando o também vereador Belmar Diniz, PT, se deslocou até um Pronto Atendimento para socorrer um sobrinho que estava com dificuldades para conseguir um atestado médico, lá estava também a imprensa atuante de João Monlevade clicando e registrando todos os detalhes. É incrível a premonição desses senhores quando o assunto envolve o atual governo Municipal. Eles estão sempre no lugar certo e na hora exata dos fatos. Nem a folclórica “Mãe Diná” em seus bons tempos conseguiu tanto êxito. Por pouco a tragédia da Arvore de Natal da Praça Sete de Setembro não foi maior. É que pouco antes do incêndio, um homem com nariz de palhaço e um alto-falante nas mãos passou bem próximo ao local do crime, ou melhor, do incêndio. Segundo fontes, o tal palhaço com sintoma de embriaguez gritava a palavra de ordem: “viva a natureza!”

9 de dezembro de 2010

O Mauricóptero do deputado

Mal assessorado ou mal educado mesmo? O certo é, que o deputado tucano, Mauri Torres foi muito infeliz ao criticar o Partido dos Trabalhadores durante a solenidade de entrega da Medalha 25 Anos da Amepi. Deselegante, o deputado ignorou lideranças petistas, dentre elas o ex-prefeito de João Monlevade, Laércio Ribeiro, e o atual vice-prefeito Wilson Bastieri. Discursando em nome dos homenageados, Mauri Torres foi categórico em afirmar que o governo Federal (petista) não é muito afeito a obras de infraestrutura. Segundo ele, não é só a BR 381 que carece de socorro no Brasil. Como se não bastasse os ataques ao presidente Lula e à presidente eleita Dilma Rousseff, ambos do Partido dos Trabalhadores, o tucano fez questão de elogiar a malha viária de responsabilidade do governo mineiro, que para ele, “está uma beleza”. Lógico que o digníssimo deputado não deve conhecer as estradas que ligam João Monlevade á Itabira e Nova Era á Itabira. Mauri Torres também fez questão de criticar os aeroportos, portos e outros setores da esfera federal. Nada contra as críticas do deputado, porém, como eu, muitos que se fizeram presentes ao evento entederam que não era o momento propício para os ataques tucano. “No mínimo o deputado foi deselegante”, salientou um prefeito da região. Mas como tudo foi festa regada a uísque 12 anos, após alguns tragos, o deslize do deputado acabou se misturando ao efeito do álcool importado e ninguém mais falou sobre o assunto. Para descontrair o ambiente pesado pelos ataques ao PT, Mauri Torres incorporou o personagem do humorista Tom Cavalcanti “João Canabrava e contou a seguinte piada: “tenho vindo de Belo Horizonte para João Monlevade onde tenho uma residência no bairro Sion pelo menos quatro vezes na semana. E de carro!”disparou o magnífico deputado arrancado o riso de todos. Um prefeito gostou da piada e emendou: “...o carro dele é o Mauricóptero !

8 de dezembro de 2010

Ele é o cara

Homem forte do governo Gustavo Prandini, Emerson Duarte é uma mistura de amor e ódio. Firme em suas decisões, ele é um estrategista na arte de agregar valores. Para muitos, um oportunista que se aportou em João Monlevade para fazer carreira. Para outros tantos, um “marqueteiro” que conseguiu dar um “nó sem ponta” nos renomados marqueteiros da elite monlevadense. Mas, afinal de contas quem é esse mago da política monlevadense que consegue arrancar elogios até da oposição? Firme em suas ações e determinado em seus objetivos, o itabirano Emerson Duarte tem uma história de lutas e conquistas. Diferente de muitos “forasteiros” patrocinados pelos caciques da política monlevadense, Emerson Duarte, para chegar aonde chegou, teve que comer o pão que o diabo amassou. Considerado o braço direito do governo Prandini, Duarte tem sido vítima de ataques covardes dos “senhores feudais” da imprensa de João Monlevade. A oposição ainda não conseguiu engolir o abacaxi com casca e tudo que o “chefe da meninada” enfiou goela abaixo da “corja”. Para muitos, a vitória do grupo do Prandini comandada pelo Emerson Duarte foi apenas um erro de cálculos, um fato inédito na política local que não se repetirá jamais. Ledo engano! O estrategista do Gustavo Prandini tem demonstrado que sabe caminhar em terreno minado. Sem atrair os holofotes da imprensa, o “Guru” do prefeito vai conquistando o seu espaço e reconhecimento junto á comunidade. Apesar da seriedade e do pulso de aço no trato com a coisa pública, Duarte é um eterno sonhador, um poeta, uma figura sensível e ao mesmo tempo enigmática.  Em 1996 ele mostrou ao povo itabirano a sua veia poética com o lançamento do “StArT” seu primeiro livro de poemas. StArT significa partida, e sem que o autor percebesse, ele estava “partindo” de Itabira em busca de novos horizontes, novos desafios e novas conquistas. Desde aqueles tempos, o autor já alertava para a necessidade de uma mudança radical no comportamento geral da humanidade. Premonição? Talvez! Mas na realidade Emerson Duarte não só promoveu uma mudança de comportamento, mas uma revolução política em João Monlevade. Depois de Emerson Duarte, certamente João Monlevade nunca mais será a mesma. Por isso, queiram ou não, ele é o cara!

7 de dezembro de 2010

Jornal Espinhaço Edição de Dezembro

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6 de dezembro de 2010

Deputado Vaselina

Que o deputado estadual Mauri Torres, PSDB, adora um “franguinho caipira com quiabo”, não é segredo prá ninguém. Que o tucano é adepto de carteado nas horas de lazer, também todo mundo sabe. Mas que o digníssimo deputado escorrega que nem vaselina, pouca gente sabia. Ao ser questionado sobre a nova taxação que estão criando em cima da gasolina, e que vai penalizar ainda mais o pobre consumidor, o nobre deputado, o mais votado em João Monlevade, simplesmente trepou no muro. Nem para fazer média com o povo, Mauri Torres fez questão de se posicionar contra. Na realidade, o tucano que conta as horas para trocar sua cadeira de deputado por uma no primeiro escalão do governo, não quer magoar a “Naná”. Mauri Torres prefere dar um chute no saco, uma porrada na cara de seus eleitores que magoar o novo governador mineiro. O novo tribuno tem como meta arrecadar R$ 800 milhões, originados totalmente dos bolsos do consumidor de Minas Gerais. O projeto de lei denominado “Taxa de Carboneutralização”, que está sendo também chamada de Taxa de Proteção Ambiental, deverá entrar rasgando o bolso dos mineiros já a partir de janeiro de 2011. Os deputados estaduais, dentre eles o “monlevadense” Mauri Torres, foram convocados para três sessões extraordinárias, ou seja, além dos salários normais, os nobres deputados receberão “jetons” para meter o ferro no povo. O projeto original prevê uma tributação de R$ 0,10 sobre o litro do diesel, R$ 0,08 sobre o litro da gasolina e R$ 0,04 sobre o litro de gás. Para o deputado petista Welinton Prado, o imposto irá penalizar ainda mais o consumidor, enquanto Sebastião Costa, PPS, conclama os seus pares a aprovar a taxação com urgência, urgentíssima. Enquanto isso, “as meninas do deputado” enchem a boca para gritar bem alto que “Mauri Torres aumenta a cada ano o seu prestígio junto ao eleitorado monlevadense”. Ai eu passo mal!!!

Jogada de Mestre

Depois de tentar em vão buscar uma saída para continuar malocado em um imóvel público, sem pagar aluguel, o empresário MMPassos resolveu colocar a batata quente nas mãos dos digníssimos legítimos representantes do povo. Numa verdadeira e alucinada corrida contra o tempo, uma vez que o mesmo tem 40 dias para se mudar do local onde eventualmente está ocupando, MMPassos apostou suas últimas fichas nos vereadores Zezinho Despachante (o mesmo que foi citado na máfia do lixo); no Guilherme Nasser (o marida daquela fisioterapeuta que deu o calote nos idosos) e no tucano Sinval Dias (recentemente multado em 12 mil por instalar um lixão irregular) num bairro da cidade. Desesperado e brigando contra o calendário, o empresário tem feito das tripas o coração para que os três vereadores criem uma brecha, através de um projeto de lei, autorizando que o município faça uma permuta dos terrenos que foram doados pelo ex-prefeito Carlos Moreira aos seus “amiguinhos” mais próximos. A redação do projeto permite até uma permuta envolvendo inclusive os terrenos que estão sob judice. MMPassos espera confiante que com a criação e aprovação do tal projeto, que mais parece uma “mula sem cabeça”, ele passe a ser dono de fato do imóvel público que está ocupando ilegalmente com o seu jornal A Notícia e com sua gráfica Nina. Sem perceber a jogada de “mestre” do MMPassos, o vereador Zezinho Despachante já esteve no fórum local onde conversou com o promotor Emerson Henrique do Prado Martins, da 1ª Promotoria de Justiça em João Monlevade, sobre o assunto. Para tocar no ego do Zezinho e Cia, o “mestre” divulgou matéria em seu jornal desqualificando o governo Prandini por não ter a “sensibilidade” para tratar o assunto. Por outro lado, enalteceu o “empenho” do grupo de apoiadores na câmara, que lutam para contornar a situação, e claro, deixar que o “mestre” continue intocável no imóvel do povo. Percebendo a manobra que o Zezinho e Cia ainda não perceberam, advogados da prefeitura já trabalham em cima de dados concretos para impedir que vereadores “inocentes” criem leis que venham a prejudicar o povo monlevadense para beneficiar oportunistas de plantão.  

5 de dezembro de 2010

Faria tudo novamente

Recomeçar é começar de novo. É jogar fora, destruir, remover tudo que não foi bom, que não valeu a pena, que foi feito errado, e com o que sobrou, reconstruir. É fazer novas paredes, no lugar daquelas que os erros encheram de buracos e rachaduras. Até as mais pequenas imperfeições no reboco tem que ser removidas, para que as novas estruturas possam ser sólidas. Para recomeçar, é preciso ter em mente que tudo que não é bom deve ser refeito, mudado, transformado. Portas de liberdade, janelas de confiança assentadas em tijolos de verdade e justiça. No teto, uma laje de resignação, tolerância e perdão, para que possamos ficar ao abrigo das tempestades que a vida fatalmente nos traz. No chão, um piso seguro e sólido, feito de determinação e compromisso será a base para caminhar de mãos dadas com a verdade e a coragem. Nada de querer aproveitar uma meia bancada, ou uma pintura desbotada pelo tempo. Afinal, com a vida não se pode brincar e nem jogar. É preciso começar do zero, é o que estou fazendo agora, usando o único material que não se esgota, o compromisso com o povo. Sei que a “corja”, as aves de rapina, continuarão sobrevoando os meus horizontes. Tentarão de novo, calar a minha voz e silenciar as minhas verdades. Sei que as investidas contra alguns “amigos” que estavam na minha retaguarda acabou sendo o divisor de águas, e esses “amigos” sucumbiram, traíram e se deixaram comprar por alguns punhados de reais podres. Se venderam como se vende um quilo de feijão bichado na feira livre da esquina. E o que é pior, tentaram me induzir a fazer o mesmo. Porém, tenho uma missão a ser cumprida com esse povo que apostou e aposta em mim todas as suas fichas contra a “corja”. Infelizmente, um ex-companheiro de luta foi contaminado, comprado e transformado em inimigo poderoso. Mas nem por isso mudaremos a rota. Sei das dificuldades e dos cuidados que deverão ser redobrados, afinal de contas, os covardes continuarão agindo na calada da noite. Ainda não foi dessa vez que conseguiram me derrotar. Nem a dor, nem a decepção irão me enfraquecer. Estou mais forte do que nunca e com certeza, começaria tudo de novo quantas vezes forem necessário. Um beijo no coração de todos aqueles que acreditam na nossa proposta de um mundo melhor para todos!

3 de dezembro de 2010

Imprensa Faminta

Na década de 80, cansado de convidar a imprensa itabirana para uma coletiva, o então presidente Milton Bueno resolveu mudar a tática. Toda vez que surgia um assunto de interesse público, o presidente Bueno fazia questão de pegar o telefone e convidar cada órgão de comunicação para um jantar na sede da entidade. Além de não faltar nenhum órgão de imprensa, alguns “profissionais” da comunicação ainda levavam á tira colo, a namorada, a noiva e até as esposas, a maioria delas, com um bloco, uma caneta, um gravador e até uma máquina fotográfica nas mãos. A tática do Milton Bueno também foi usada por um dono de uma banca do jogo do bicho, que para estar sempre de bem com a imprensa, ainda hoje convida os “artistas” da comunicação e seus pares para encontros regados á muita cerveja e churrasco. Em João Monlevade não é diferente. Sou testemunha de convites que são feitos á imprensa local para coletivas na prefeitura. Geralmente só três ou quatro é que marcam presença. E são sempre as mesmas caras. Já sabendo disso, a experiente vereadora e presidente do Legislativo resolveu inovar e criou um atrativo á mais para “capturar” pelo estômago, a faminta imprensa monlevadense. Dorinha Machado criou um espaço vip para os “profissionais” da comunicação, onde é servido o tradicional pão de queijo, café, suco e refrigerante. As reuniões que começam ás 15hs, toda quarta-feira, nunca foi tão prestigiada pelos nobres colegas da imprensa. Tem órgão de imprensa que chega a enviar até quatro repórteres de uma só vez. Outro detalhe, é que a imprensa sempre é a primeira a marcar presença na Casa do Povo. Ás vezes chegam até antes dos verdadeiros protagonistas, que são os vereadores. Dando uma de mané, perguntei a um repórter o motivo de se chegar tão cedo ás reuniões da Câmara de vereadores. “Zé Geraldo, tem um repórter de uma emissora de rádio que quando chega lá, avança como uma fera faminta no balaio de pão de queijo. Se deixar ele devora até o balaio. Dia desses um colega chegou a denunciá-lo junto á diretoria da Câmara que não tomou nenhuma providência”, relatou o colega. Outro fato interessante envolvendo a imprensa local é a já manjada “carteirada”. O “profissional” da imprensa monlevadense sempre agiu como se fosse um todo poderoso ator global, ou melhor, da Rede Globo de Televisão. Eles adoram os holofotes. Dia desses, um locutor da emissora do deputado compareceu a um sítio no Bairro Boa Vista onde acontecia um churrasco promovido por um dono de açougue. Cada convidado deveria pagar uma taxa de R$ 25,00, com direito ao churrasco e cerveja á vontade. Sem nenhum desconfiônmetro, o bacana chegou todo sorridente, bateu nos ombros do segurança e caminhou em direção á entrada. Sério e com a voz firme, o segurança exigiu a apresentação do convite, momento em que o locutor se virou e perguntou: “o senhor sabe com quem está falando?”. Eis que o segurança respondeu: “não sei com quem estou falando, mas o senhor está falando com o segurança do evento e aqui só entra quem comprar o ingresso”. Sem alternativa, o “todo poderoso” locutor da Cultura sacou a sua velha carteira de couro e retirou os R$ 25,00 para adquirir o seu convite. É mole ou quer mais?

2 de dezembro de 2010

Data de validade vencida

Não há referência nas leis ou resoluções sobre especificação e verificação de data de validade de serviços de consultoria, assessoria ou marketing, pelo simples fato de que não se trata de produto perecível e seu desgaste vai variar de acordo com o seu uso. Nesse caso, o consumidor tem todo o direito a todas as informações do produto que ele está adquirindo, tais como, as características, preços e validade. Sempre que um produto estiver sendo vendido com a data de validade vencida, você deverá procurar os seus direitos e exigir o seu dinheiro de volta. A recomendação também é válida quando se investe valores em contratações de serviços. Em janeiro de 2008, o jovem prefeito de João Monlevade, Gustavo Prandini, PV, passou por uma experiência dessas. Pelo fato de não ter consultado a “data de validade”, acabou contratando um marqueteiro para ajudá-lo a conduzir seus projetos e ações de governo. Durante seis meses consecutivos, apesar de pagar em dia o valor combinado, seu marqueteiro, com validade vencida, além de não somar em nada, ainda criou certa instabilidade dentro do governo. Resultado: demitiu-se o tal marqueteiro e assumiu-se os prejuízos. Pouco tempo depois, teve-se notícia que o tal marqueteiro juntou-se a uma jornalista e a um aprendiz de fotógrafo, todos com a data de validade vencidas, ancorou-se lá pelas bandas de São Gonçalo do Rio Abaixo e acabou manchando de lama um governo que até então caminhava respaldado na ética e na moral. Um contrato escandaloso entre o marqueteiro e a Amepi é o fiel retrato do descrédito que tomou conta de uma entidade até então isenta de quaisquer dúvidas. Diariamente uma das emissoras de rádio do deputado tem tentado, através de seus empregados, comercializar “produtos” com a data de validade vencida. Tentam empurrar goela abaixo dos eleitores monlevadenses, um produto que promete resolver todos os problemas da cidade. “Ele vai resolver o problema da saúde, da educação, da segurança pública, da moradia, do saneamento básico, do desemprego e até os problemas daqueles pobres e indefesos empresários que estariam sendo “perseguidos” pela administração pública. Os empregados do deputado só não dizem que a data de validade do tal produto há muito está vencida. Também na Casa do Povo, alguns produtos já devia ter sido retirados das prateleiras, pois, com a data de validade vencida estão fazendo um mal tremendo ao povo. Infelizmente o povo ainda não conhece os seus direitos, e muitas vezes são usados como massa de manobra de uma elite interesseira e corrupta. Para quem ainda não sabe, existe no município um Ministério Público atuante que não vai pensar duas vezes em mandar para a cadeia essas pessoas que insistem em vender produtos com a data de validade vencida. Por isso, observe bem a data de cada produto para não correr riscos no futuro.