31 de agosto de 2011

A Notícia afunda Moreira

Comparado ao Clube Atlético Mineiro que só leva traulitada, o ex-prefeito Carlos Ezequiel Moreira, PSDB, acaba de levar mais uma condenação no lombo. E desta vez, nem o “Conselheiro” da Corja será capaz de aliviar a barra do ex-prefeito. Moreira foi novamente condenado e teve os direitos políticos cassados por mais cinco anos por determinação da juíza Paula Murça Machado Rocha, titular da 1ª Vara da Comarca de João Monlevade que condenou Moreira em mais um processo de “Improbidade Administrativa”. Na semana passada o ex-prefeito já havia sido condenado em 2ª Instância pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG. A decisão de agora é referente ás permissões de uso de 83 áreas públicas concedidas a empresários do município, dentre elas, a que foi doada para o jornal “A Notícia” e gráfica “Nina”. De acordo com a sentença da juíza, a conduta do ex-prefeito contribuiu para o enriquecimento ilícito dos permissionários, que deixaram de dar qualquer contraprestação ao Município, dono dos terrenos, para usarem as propriedades e instalarem seus empreendimentos. Em sua defesa, Moreira alegou que “não considerava ilegal a cessão de áreas públicas sem a realização de processo licitatório”. A Justiça não engoliu os argumentos, e meteu o ferro no ex-prefeito. Depois da traulitada, Carlos Moreira ainda tentou justificar o injustificável: “todos os ex-prefeitos fizeram o mesmo e não estão sendo cobrados pela Justiça”. Além de perder seus direitos políticos por cinco anos, o ex-prefeito também foi condenado a restituir ao erário público os valores que o município tiver que ressarcir aos permissionários com juros de 0,5% ao mês. Somente á título de informação, os donos do “A Notícia” e gráfica “Nina” pleiteiam na Justiça um ressarcimento de R$ 500 mil.

30 de agosto de 2011

Vereador ameaça Radialista

“Estou aguardando o Zé Geraldo aqui na câmara prá dar um soco bem no meio da cara dele!” Com essas palavras o vereador Robertinho do DVO expressou muito bem o seu grau de equilíbrio emocional para conviver com as diferenças. O recado, foi enviado pelo vereador através de um diretor da Rádio Comunicativa-FM. Com mais de 30 anos de profissão, pensei que o período da ditadura já não mais existia. Percebo que me enganei, pois, a fúria e a intolerância do vereador Robertinho do DVO, que se acha acima da lei ainda está muito latente na Câmara de Vereadores de João Monlevade. Com os brios feridos pelas críticas contra a sua “maneira de legislar”, o vereador acha que tem o direito de ameaçar aqueles que não se curvam á sua vaidade política. Primeiramente quero informar ao nobre vereador que pessoas civilizadas não saem no tapa para resolver suas diferenças, a Justiça existe para isso. Se o vereador está se sentindo prejudicado pelo conteúdo apresentado no programa “Na Boca do Povo”, que procure a Justiça e busque os seus direitos. Segundo, não sou filho de pai assustado. O vereador sabe muito bem onde me encontrar, e só não o faz porque não quer! Terceiro, não fui eu quem “falsificou documentos” de campanha e teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral. Também não fui eu quem analisou e comprovou a falsificação de tais documentos. Se o senhor quer “dar soco na cara” de alguém, que esse alguém seja o representante do Ministério Público que fez a denúncia de falsificação. Na situação em que o senhor se encontra hoje, o melhor mesmo é ficar quietinho, quietinho comendo o dinheiro do povo enquanto a Justiça não define o seu futuro político. Por menos esclarecido que o senhor possa ser, alguém já deve ter lhe avisado que, “falsificação é crime”, e que o criminoso pode ir para a cadeia. No mais, fique o senhor sabendo que não sou político, não sou sustentado pelo dinheiro público, não lhe devo favores e não tenho medo de vagabundo nenhum! A ameaça feita pelo vereador será levada ao conhecimento das autoridades policiais!

Tá faltando cadeia na cidade

Ele é uma figura fenomenal! Chegou a João Monlevade com uma mão na frente e a outra atrás e em pouco tempo virou o “rei da cocada preta”. Sabe como ninguém tocar a sensibilidade do povo, principalmente daqueles mais carentes. Como radialista, chegou ao mais alto degrau da rádio do deputado. Como político, por um erro de cálculos de seus adversários, ficou oito anos mamando nas tetas da prefeitura. Enquanto ele este lá, ocupando a principal cadeira do Executivo Municipal, o dito cujo aprontou de tudo. Doou terreno público para amigos; doou imóvel público em troca de serviços de publicidade; promoveu festas de confraternização com dinheiro público; usou dinheiro do povo para fazer festa de formatura para parentes; fez desaparecer um veículo do DVO; desapareceu com vários computadores da prefeitura; desapareceu com 5 mil vales-transportes que seriam distribuídos aos alunos da rede pública; implantou a máfia do lixo na cidade. Por essas e outras, o ex-prefeito acabou perdendo os seus direitos políticos na Justiça, e dificilmente vai disputar as próximas eleições municipais. Na semana passada, ao se filiar ao PSDB do Mauri Torres, Moreira teve a cara de pau de afirmar em público que o “Ministério vive pegando no seu pé” fazendo biquinho de perseguido e injustiçado. Tá faltando é cadeia nessa cidade!

26 de agosto de 2011

Vereador é assassinado com nove tiros na Zona Boêmia

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, desprepara porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor. Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso á cultura e á tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil.  Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade. Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste. Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter que lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes. Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade. É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustração?  Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo  movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais? Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país. Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito, e a frustração é um fracasso. Talvez ai esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”. Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer. A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão. Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por ai: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida; que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude. Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa. Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir. Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, os  pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando. O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa. Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é esse movimento que a gente vira gente grande. Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”.  Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode, significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito. Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo -, seja a de abrir mão dele, E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência. Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta, não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.
 *Eliane Brum (Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem).
Quanto ao título, foi apenas uma forma de fazer você ler esse texto por inteiro. Até porque, o brasileiro adora tragédias. Principalmente as que envolvem políticos!

23 de agosto de 2011

Moreira: o predestinado a levar ferro

Mais uma vez o ex-prefeito Carlos Ezequiel Moreira, PSB, foi atirado aos leões pela "Corja". Na última quinta-feira, 18, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG, suspendeu os direitos políticos do ex-prefeito, tornando-o inelegível pelos próximos três anos. A "porrada" veio justamente no momento em que seu "líder", o deputado Mauri Torres, PSDB, está prestes a assumir uma cadeira no Conselho do Tribunal de Contas do Estado. Mesmo com todo o cacife e prestígio que aparenta ter junto ás autoridades estaduais, Mauri Torres não impediu, ou não quiz impedir, a queda de um dos políticos mais influentes em João Monlevade. A derrota do ex-prefeito, acusado de improbidade administrativa por doar áreas públicas para construção de moradias, reforça os boatos de que o deputado Mauri Torres estaria preparando seu filho para substituir seu braço direito na política monlevadense. Temendo uma rebelião do ex-prefeito e de seus seguidores, uma estratégia tucana foi montada para colocar o cabresto no ex-prefeito, filiando-o ao PSDB. Em novembro do ano passado, Carlos Moreira havia sido inocentado da ação em primeira instância. Naquela ocasião, foi creditado ao deputado as articulações para inocentar Moreira. Apesar de ainda haver recurso, os próprios seguidores do ex-prefeito não acreditam numa reviravolta da Justiça favorável ao ex-prefeito. Um blog da cidade, que até então duvidava da reeleição do atual prefeito Gustavo Prandini, PV, já admite uma nova vitória "prandinista" com o novo quadro político da cidade sem o pré-candidato e pre-destinado a levar ferro, Carlos Ezequiel Moreira. Quem diria! 

22 de agosto de 2011

Calça de veludo ou bunda de fora

O título bem que poderia ser outro: “Quem não tem cão, caça com gato!” Tudo é questão de momento, ou seja, de acordo com a sua conveniência. Saber vender a própria imagem é fundamental. Se você não se valorizar, quem o irá fazer? O perigo fica mais eminente quando você tenta vender uma imagem que absolutamente você não vai poder entregar. E caso isso aconteça, logo, logo vão descobrir o seu mal caratismo. Daí para o juízo de valor e o ridículo, é um pulo. Isso aconteceu em Itabira, precisamente na era do governo Olímpio Pires Guerra, o saudoso “Li”. Ele chegou como o grande “estrategista”, o dono da cocada preta. Vendeu ilusões, mentiu, enganou, traiu e acabou revelando a sua verdadeira identidade. Resultado: se deu mal e teve que retornar á suas origens. Mas continuou se revestindo daquele verniz barato e conseguiu a maior proeza da sua história: mamou, mamou e mamou por longos oito anos nas tetas do poder. Quando as luzes se apagaram e as cortinas foram fechadas para um novo ato, eis que surge o velho ator agora travestido de “consultor político”. E tome enganação, e tome grana! Mas a festa durou pouco quando a máscara caiu. Sem rumo, sem lenço e sem documento, lá vai o nosso pobre “ex-ator principal” no papel de coadjuvante. Abandonado pelos “amigos” e sem a tradicional calça de veludo marrom, lá vai o cidadão bater á porta da Casa do Povo. O objetivo? Dinheiro e poder! A contrapartida? Dezenas, dezenas e dezenas de fotos do “Chefe” no seu semanário. Até quando? Certamente por muito pouco tempo. Basta a camada do tal verniz barato se arranhar de leve e a madeira crua aparecer e denunciar a fraude. Quem viver verá!

20 de agosto de 2011

"Moleque Irresponsável"

Assim se referiu um técnico em Vigilância Sanitária ao tomar conhecimento das denúncias feitas no plenário da Câmara Municipal de João Monlevade pelo vereador Guilherme Nasser, PSDB. A prática de denúncias irresponsáveis tem marcado de forma negativa a carreira política do vereador tucano. Recentemente o vereador usou a tribuna para denunciar colegas de vereança. De acordo com o mesmo, um vereador daquela Casa teria recebido algo em torno de R$ 10 mil para votar favorável a um determinado projeto. Na ocasião o vereador Guilherme Nasser chegou a afirmar que “um radialista” amigo seu, teria uma gravação contendo toda conversa envolvendo a negociata. Quando a “falsa denúncia” caiu na boca do povo, o vereador voltou atrás e se fez de vítima, dizendo que teria sido enganado por uma denúncia infundada. Na semana passada Guilherme foi mais além e ultrapassou todos os limites toleráveis da irresponsabilidade. De acordo com o mesmo, o aparelho de raios-X instalado no Pronto Atendimento – PA estaria provocando radiação nos pacientes, colocando em risco as pessoas atendidas naquele local. O vereador também denunciou que o antigo aparelho de raios-X estaria jogado em um canto qualquer de uma sala sem qualquer segurança. O vereador “Doró da Saúde”, membro da Comissão de Saúde esteve no local e constatou que o antigo aparelho está “muito bem armazenado” como determina as normas de saúde, e deverá ser instalado em outro Pronto Atendimento. Em relação á denúncia de que as pessoas estariam expostas á radiação, um técnico da VISA/MG, responsável pelo monitoramento do aparelho, garantiu que não existem riscos, e que o referido aparelho passou por vistorias no dia 11/04/2011, não sendo detectada nenhuma anormalidade. O relatório da VISA/LHW/7745/2011, válido até abril de 2012, foi assinado pelo técnico Leonardo Henrique Werkema. “Somente profissionais cadastrados pela Vigilância Sanitária possuem a capacidade técnica reconhecida para executar e analisar as medidas relativas á proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico. Não aceite que outro INDIVÍDUO compareça a seu estabelecimento para a execução de medidas. Caso isso aconteça, denuncie á Vigilância Sanitária”, informou a Visa. A atitude irresponsável do vereador Guilherme Nasser chegou a provocar um alarde social no município, onde, algumas pessoas se disseram assustadas com a denúncia feita pelo vereador tucano. Resta agora, a Mesa Diretora tomar providências envolvendo a falsa denúncia feita na tribuna da câmara. Com a palavra o Pastor Carlinhos, presidente da Câmara de Vereadores.


19 de agosto de 2011

Molecagem na Casa do Povo

Irresponsabilidade, leviandade, molecagem e mau-caratismo! Todos esses ingredientes somados ao excesso de estrelismo fez com que a Câmara de Vereadores vivesse um dia histórico na política monlevadense. Aguarde!!!

Os Quatro Mosqueteiros do Mau

Numa verdadeira comédia da vida real os “Quatro Mosqueteiros do Mau”, Dom Robertino D´Artagnon do DVO, Dom Zezim Despachante Athos, Dom Guilherme Silvério Porthos Nasser e o cômico Dom Sinval Jacinto Aramis Dias, protagonizaram mais um espetáculo de baixaria nos anais da famosa Casa da Mãe Joana, digo, Casa do Povo. Percebendo que o projeto em votação era de interesse de toda uma comunidade, principalmente daquela que vive na periferia, o quarteto do mau tentou até o último instante colocar merda no ventilador. Assim que o projeto que garantia verbas para a conclusão da Estação de Tratamento de Esgotos, ETE – foi colocado em votação, Dom Robertino D´Artagnon do DVO, pediu vistas, cujo objetivo era impedir a sua votação. Somente á título de informação, o tal projeto foi enviado á Casa do Povo em março deste ano. Durante esses cinco meses que se passou, o quarteto do mau usou todas as artimanhas e golpes baixos para não deixar que o projeto entrasse em votação. Percebendo a manobra sacana de Dom Robertino, o polêmico presidente da Casa, Dom Pastor Carlitos de Cervantes concedeu apenas 10 minutos para que o mosqueteiro do mal Robertino D´Artagnon analisasse o projeto. Revoltado, Dom Zezim Despachante Athos colocou a boca no trombone e também pediu vistas, e também conseguiu seus 10 minutos de fama. Indignados, Dom Guilherme Porthos atiçou seu escudeiro, o papagaio falante Dom Sinval Jacinto Aramis contra Dom Pastor Carlitos de Cervantes, que manteve a postura e colocou o projeto em votação, sendo o mesmo aprovado por seis votos favoráveis contra quatro da turminha do mal. Na próxima quarta-feira o circo novamente será montado para a votação em segundo turno. O espetáculo promete. Vale a pena conferir ao vivo e á cores. Não se esqueça: será na próxima quarta-feira com início previsto para as 15hs.

18 de agosto de 2011

Os Quatro Mosqueteiros

Numa demonstração de que não estão nem aí para o povo, os "Quatro Mosqueteiros", Zezinho Despachante, Robertinho do DVO, Sinval Jacinto e Guilherme Nasser protagonizaram mais um golpe sujo contra a população de João Monlevade. Aguarde!!!

16 de agosto de 2011

Pastor Carlinhos e Dulcinéia Caldeira

Apesar das adversidades, o Programa Na Boca do Povo completa nessa quarta-feira, 17, seu primeiro aniversário nas ondas da Rádio Comunicativa-FM. Muita coisa aconteceu durante esses 12 meses no ar. Coisas boas, coisas não muito boas e coisas que nos fizeram refletir um pouco mais sobre a linha do programa. Somando tudo isso, o saldo foi bastante positivo. Durante esse tempo aprendemos que notícias e idéias são mercadorias que devem ser tratadas com todo rigor técnico. Buscamos incessantemente uma relação de transparência com a opinião pública, principalmente nos envolvendo nos mais sérios e polêmicos temas, sempre com uma abordagem própria, nova e irreverente. Esse tem sido o grande diferencial do Programa Na Boca do Povo. No decorrer dessa pequena jornada de 12 meses, dois fatos nos chamaram a atenção. Ou melhor, dois ilustres ouvintes assíduos do programa: os vereadores Pastor Carlinhos, presidente do Legislativo monlevadense, e a vereadora petista Dulcinéia Caldeira. O primeiro nos surpreendeu pela traição e falta de compromisso para com seus eleitores. Para se ver livre das críticas, o digníssimo presidente chegou ao cúmulo do absurdo de propor uma barganha entre Legislativo e Executivo envolvendo o Programa Na Boca do Povo. O presidente gritou prá todo mundo ouvir que somente votaria os projetos do governo, “caso o Zé Geraldo do Espinhaço fosse expulso da cidade”. Total desequilíbrio daquele que se diz “legítimo” representante do povo. A vereadora Dulcinéia Caldeira, por sua vez, chegou a se reunir com pessoas do seu convívio e garantir que o “Zé Geraldo do Espinhaço iria rodar”. Justamente ela que ainda deve uma justificativa á seus eleitores sobre sua apagada atuação na Casa do Povo. Ainda não “rodamos” e também não fomos “expulsos” da cidade. Diante disso só temos que comemorar. Tim-Tim!

15 de agosto de 2011

Dinheiro do povo banca festa de bacanas

Mais uma vez a Câmara Municipal de João Monlevade usou o dinheiro público para bancar festa de bacanas. Sem nenhum pudor ou constrangimento, o atual presidente pastor Carlinhos, PV, abriu os cofres para injetar dinheiro do povo em um evento privado para homenagear pessoas e empresas que foram “destaques” no município e região. É o fim da picada. É muita cara de pau. É um descalabro. Depois ainda dizem que é implicância da minha parte. Mas, caramba, não há justificativa para isso. É uma farra vergonhosa com o dinheiro do pobre contribuinte e que ninguém reage e a maioria ainda bate palmas. Não tenho nada contra a tal festa, mas não dá para engolir que um evento privado que rende lucros aos seus organizadores receba verbas públicas. Se o pastor Carlinhos ou outro vereador seriam homenageados, que bancassem as homenagens com dinheiro próprio, e não com a grana do povão, que se quer fora convidado para a festa. O evento é o negócio dos sonhos de qualquer dono de jornal que não precisa arriscar um centavo do seu dinheiro. Não se tem notícia de que o povo tenha sido consultado ou autorizado o presidente pastor Carlinhos a investir nessa festa. Nota “zero” para todos os vereadores de João Monlevade que simplesmente se calaram diante de mais esse “assalto” aos cofres públicos. Alô Ministério Público!

13 de agosto de 2011

Crônica do Amor

Ninguém ama outras pessoas pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo á porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece á razão.O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa por que ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano Veloso. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz,pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquele petulante.Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu. Você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho. Você gosta de praia e ela tem alergia a sol.Você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo. Nem no ódio vocês combinam. Então? Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado. O beijo dela é mais viciante do que LSD. Você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome... . Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga. Ele veste o primeiro trapo que encontra no armário.Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete como manteiga. Ele toca gaita na boca,adora animais e escreve poemas.Por que você ama tanto este cara? Não pergunte prá mim. Você é inteligente! Lê livros, jornais. Gosta de filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu prá ser sacudido num comercial de xampu. Seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de ouvir música. Tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pede ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que você está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim! Amar não requer conhecimento prévio, nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares. Generosos têm ás pencas. Bons motoristas e bons pais de família, tá assim, oh! Mas ninguém consegue ser do jeito que o Amor da sua vida é. Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.  – Arnaldo Jabor

12 de agosto de 2011

Greve dos derrotados

Dizer que os professores saíram “fortalecidos” nessa greve que durou 63 dias, é conversa prá boi dormir. É querer massagear o ego dessa classe que mais uma vez sai de cabeça baixa desse inútil campo de batalha. Outra vez os professores foram enganados por lideranças sindicais que não tinham nenhum compromisso com ninguém. Colocaram os “inocentes” professores numa briga política e pagaram prá ver a reação do governo. Este por sua vez, não teve o jogo de cintura necessário para tirar proveito da fragilidade do movimento grevista. A proposta aprovada em assembléia na noite da última quinta-feira, 11, e que culminou com o fim da greve, foi a mesma proposta apresentada há dois meses atrás quando teve início o movimento grevista. Nem uma vírgula foi mudada de lugar. O governo bateu o martelo no reajuste de 6,31% e deu por encerrada as negociações. O sindicato da classe engoliu corda e acreditou que tinha força para mudar o quadro. Os professores, respaldados pela câmara de vereadores, também acreditaram que os pais dos alunos apoiariam o movimento. Ledo engano! A população já estava de saco cheio de tanto blá-blá-blá e nada de concreto. Qual pai de aluno ficaria contente em ter que remanejar suas férias de julho por causa de uma greve que não é dele? No fundo no fundo, essa greve que colocou em risco o ano escolar de 2011 só interessava aos abutres, ás aves de rapina que queriam ver o circo pegar fogo. Nessa greve, todos foram derrotados.

11 de agosto de 2011

Fim da greve dos professores

Depois de quase dois meses de braços cruzados, os professores da rede pública Municipal decidiram retornar ás salas de aulas. O mais curioso de tudo isso é que tanto os professores quanto o sindicato da classe aprovaram a mesma proposta feita pela Prefeitura de João Monlevade há 60 dias atrás. Aguarde!

10 de agosto de 2011

Aqui se faz, aqui se recebe

Parece brincadeira, mas não é! A inauguração do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Margarida, agendada para essa quinta-feira e adiada pela “falta de agenda” do governador Antônio Anastasia, PSDB, desnudou interesses obscuros da nossa política. Comenta-se pela imprensa “tucana”, que o deputado Mauri Torres, PSDB, conseguiu uma verba de R$ 2,2 milhões para a manutenção do CTI. Com menos holofotes, também foi divulgado que o presidente da Câmara de Vereadores de João Monlevade, pastor Carlinhos liberou R$ 50 mil para “ajudar” na construção do estacionamento daquela Casa de Saúde. O interessante de tudo isso, é que, tanto a grana carimbada com o nome do deputado Mauri Torres, quanto à do pastor Carlinhos, saíram do bolso do contribuinte. Ou seja, nem o deputado e nem o presidente da câmara meteram a mão no bolso. Em compensação, o “bendito” estacionamento que custou a bagatela de R$ 100 mil receberá o nome de “Américo Reis Lopes”, que por coincidência é o nome do pai do presidente Carlinhos. Não menos curioso é o nome que será dado ao prédio anexo: “Maria Antônia Torres”, coincidência ou não, é o mesmo nome de batismo da mãe do deputado Mauri Torres.  Para completar o círculo do chamado “aqui se faz, aqui se recebe”, surge um novo personagem nessa história de interesses escusos. A nova ala do Pronto Atendimento levará o nome de “Madalena Moreira”, mãe do ex-prefeito Carlos Ezequiel Moreira. O que pouca gente conseguiu entender foi o nome dado ao auditório da nova ala do hospital: “Alpino Gonçalves de Assis”, pai do atual prefeito Gustavo Prandini. Nada contra as homenagens, mas deveriam também homenagear o “Zé da Silva”, a “Maria Antônia”, o “Joaquim”, o “Raimundo” e o “Sebastião”, moradores da periferia que cortaram o leite dos filhos para pagar seus impostos e possibilitar a ampliação do Margarida. Certamente eles nem serão lembrados durante as inaugurações.

9 de agosto de 2011

"Naná" adia festa da "corja"

Alegando “falta de agenda”, o governador de Minas, Antônio Anastasia, PSDB, "Naná", para os íntimos, adiou a visita que faria nessa quinta-feira, 11, á João Monlevade para inaugurar o tão esperado Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Margarida. Boatos dão conta de que o governador mineiro desistiu da visita após tomar conhecimento que os “organizadores” do evento não teriam convidado o prefeito de João Monlevade, Gustavo Prandini, PV. A prefeitura na confirmou, mas também não negou o tal “boato”. Para receber o governador Anastasia, o grupo político derrotado nas últimas eleições municipais, batizado de “corja” pelo padre Marcos, montou um grande palanque político. Além do governador, o secretário de Governo de Minas, Danilo de Castro e os deputados Rodrigo de Castro e Mauri Torres, eram figuras certas. O evento também marcaria a filiação do ex-prefeito Carlos Moreira no PSDB, partido do Anastasia. Toda imprensa “corjeana” foi mobilizada para dar cobertura integral ao grande dia. Vereadores, dentre eles o Guilherme Nasser e o Sinval Jacinto Dias, ambos do PSDB, chegaram a encomendar ternos novos para a ocasião. O pastor Carlinhos, presidente da Câmara de Vereadores mandou buscar seus familiares em sua terra natal, pois, o estacionamento do hospital, construído com o dinheiro do povo, receberia o nome do patriarca do pastor. Um anexo levaria o nome da mãe do deputado Mauri Torres. A maior preocupação dos organizadores do evento foi em relação aos comes e bebes que já teriam sido providenciados. “O jeito é congelar tudo isso e aguardar uma nova data para a inauguração”, disse um dos organizadores.  

Anastasia mijou fora do pinico

Mais uma vez a inauguração da nova ala do Hospital Margarida foi adiada. Para frustração da "Corja", o governador de Minas, Antônio Anastasia, PSDB, mijou fora do pinico e cancelou sua presença nessa quinta-feira, 11, em João Monlevade. Aguarde! 

8 de agosto de 2011

Prandini mantém "vagabundos" e "cafajestes"

 
Na manhã dessa segunda-feira, 8, o prefeito Gustavo Prandini convocou a imprensa monlevadense para uma coletiva. Na pauta, o desligamento de nada menos que cinco secretários linha de frente da atual administração. Antes mesmo do anúncio oficial alguns “blogueiros” já especulavam os nomes que fariam parte da chamada lista negra do prefeito Gustavo Prandini. Após o anúncio, veio a surpresa: qual teria sido o motivo ou a justificativa para o chefe do Executivo Municipal manter na sua gestão um grupo de cafajestes, chulos, desgraçados, desonrosos, desprezíveis, escrotos, espurcos, ignominiosos, imundos, incorretos, indecorosos, indignos, infames, inomináveis, inqualificáveis, mal-afamados, esquinhos, miseráveis, mucufas, ordinários, patifes, pífios, pulhas, ribaldos, sacanas, sem-vergonha, sórdidos, sujos, torpes, tratantes, tratistas, velhacos, vergonhosos, vilões, desocupados e vagabundos? De acordo com o jornal “A Notícia” edição número 1733, de 5 a 8/8/2011, todos esses adjetivos fazem parte dos currículos dos funcionários da assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de João Monlevade. Para o “A Notícia”, Emerson Duarte, Guilherme Assis, Sérgio Henrique, Gláucio Santos, Regiane Ferreira, Elisângela Bicalho e Andressa Liliam são “vagabundos”, “marginais” que “não gostam de trabalhar” e ainda “causam danos financeiros”. A matéria publicada pelo jornal também foi postada no blog “Rapadura”, também de propriedade do dono do “A Notícia”. Ainda de acordo com a matéria, se os assessores de Comunicação “já não eram confiáveis, agora são marginais. E de marginais, a prudência e o bom senso recomendam distância”, sugeriu.

Moleques Marginais

Numa demonstração de total desequilíbrio, um jornal e um blog da cidade extrapolou todos os limites do aceitável na esfera jornalística e atacou ferozmente todos os membros da assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de João Monlevade, inclusive mulheres, chamando-os de "Moleques Marginais". Aguarde!!!

3 de agosto de 2011

Mestre irresponsável e Governo omisso

A greve continua! Para desespero de pais de alunos, o movimento grevista liderado pelo Sintramon continua sem data marcada para terminar. De um lado os professores se dizem “injustiçados” e exigem seus direitos. Do outro lado, um governo sem jogo de cintura “paga prá ver” até onde vai essa greve que já dura quase 60 dias. No meio dessa guerra inconseqüente e irresponsável estão os estudantes que correm o risco de perder o ano letivo. Insensíveis, os professores não se importam com a catástrofe anunciada, como se não tivessem filhos, irmãos ou parentes em escolas públicas. Do outro lado, entre quatro paredes, um governo omisso se tranca em seus gabinetes confortáveis e envia seus emissários despreparados para tentar resolver uma crise que, no mínimo, exige um diálogo aberto do olho no olho. A ilusão de que um porta-voz, que pouco conhece dos problemas da cidade, vá resolver a questão visitando redação de jornal e distribuindo livros, é uma piada de péssimo gosto! É preciso mais do que isso. É preciso que o senhor prefeito deixe o seu gabinete e se misture com professores, pais e alunos e busque soluções para o impasse. Não adianta colocar secretários, assessores e puxas-sacos para resolver uma situação tão delicada como essa. Afinal de contas, professores, pais e estudantes não votaram em secretários, nem em assessores e nem nos puxas-sacos. O maior erro desse governo é não mostrar a cara nesses momentos críticos. É não encarar o eleitor de frente. É delegar poderes á alguns que não conseguem resolver nem seus próprios problemas particulares. A atual administração está pagando um preço altíssimo pela omissão e o despreparo de alguns. E o chefe do Executivo sabe perfeitamente que a culpa disso tudo é só dele. Está faltando diálogo, está faltando comprometimento de seus comandados. Não um comprometimento com o senhor prefeito, pois isso esses secretários e assessores têm de sobra. Mas um comprometimento dessa administração com o povo, com aqueles que acreditaram e votaram nesse governo!

Políticos Omissos

A greve dos professores da rede pública de João Monlevade vai completar 60 dias, e pelo tom das conversas, ainda deve durar um bom tempo, colocando em risco o futuro dos nossos estudantes. A culpa de tudo isso é dos nossos políticos que são omissos para um problema tão sério como esse. Em instantes!!!

2 de agosto de 2011

Oração do Vereador

Meu Senhor, obrigado por mais esse semestre que passou cheio de trabalho e afazeres. Obrigado pelo povo ser tão otário e ainda acreditar nas minhas promessas de campanha. Obrigado pelo salário, pela verba de gabinete, pelo telefone celular sem restrições, pelas diárias para visitar parentes e tantas mordomias a mim concedida Senhor. Obrigado Senhor pelo nosso presidente, tão bondoso, tão caridoso e tão generoso que pretende ampliar e reformar a nossa “Casa de Encontros”. Obrigado pelos funcionários colocados á nossa disposição. Obrigado pela exaustiva jornada de trabalho de uuuummma vez, ufa, por semana. Obrigado Senhor por esse Ministério Público tão complacente que não colocou a mim e nenhum de meus pares na cadeia. Obrigado Senhor pelo nosso prefeito que sempre nos dá motivos para que possamos vender o nosso peixe. Obrigado Senhor por essa imprensa tão bacana e apreciadora do nosso pão de queijo e da Coca-Cola de cada dia. Senhor abençoe a minha família, os meus amigos e os meus eleitores. Que a minha família sempre tenha as mordomias pagas com o dinheiro do povo. Que os meus amigos estejam sempre do meu lado em qualquer situação, e que os meus eleitores continuem cegos, surdos e mudos.

1 de agosto de 2011

Padre, Frei e Bispos Incentivam Invasão

A Igreja Católica nas pessoas dos bispos dom Odilon, dom Lara, do padre José Geraldo e do frei Gilvander, deram um péssimo exemplo a seus seguidores que, desde pequenos, aprenderam a "não cobiçar as coisas alheias". Durante manifestação dos chamados “Sem Teto” em Itabira, os religiosos foram infelizes ao defenderem a permanência dos manifestantes num terreno particular, invadido no ano 2000. Numa reunião com o prefeito de Itabira, os representantes da diocese Itabira/Coronel Fabriciano, deixaram claro o apoio aos “invasores”, chegando ao ponto da diocese divulgar uma nota de apoio aos “Sem Teto”. Como se isso não bastasse, o padre José Geraldo de Melo protagonizou uma greve de fome em “solidariedade” aos moradores do aglomerado “Sem Teto”. Greve de Fome que não durou uma semana! A família Rosa comprou, pagou e é proprietária legítima do terreno! O frei Gilvander não pensa dessa maneira: “o Bairro Drummond está cheio de mansões, e a intenção da família Rosa seria fazer um bairro nobre no local. É uma gula sem fim, do espírito capitalista da família Rosa que quer fazer um condomínio de luxo no local”, reclamou o frei, se esquecendo que a Igreja Católica é proprietária de milhões e milhões de hectares de terras espalhadas por esse mundo afora. Será que esses mesmos católicos apoiariam uma invasão de “Sem Teto” ás terras da igreja?

JORNAL ESPINHAÇO AGOSTO 2011