31 de janeiro de 2011

Maracutaias e Mamatas

Pela primeira vez na história do município um Chefe do Executivo demonstrou não estar atrelado a nenhum grupo de empresário do ramo de transportes. Se num passado não muito distante os interesses de empresários e agentes públicos falava mais alto, a história agora é outra. Numa atitude corajosa o prefeito de João Monlevade Gustavo Prandini, PV, ignorou a planilha de custos apresentada pela Enscon Viação, empresa que explora os serviços de transportes coletivos na cidade, e resolveu “congelar” as tarifas. O anúncio oficial foi feito na manhã dessa segunda-feira, 31, no Gabinete do Prefeito, e foi elogiado até pelos oposicionistas ao governo Prandini. De acordo com o governo, as tarifas da Enscon ficarão “congeladas” por um período mínimo de 12 meses. Além de agradar a toda comunidade, a decisão agradou também ao presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, Luiz Carlos Valente que chegou a citar as dificuldades que os comerciantes estão enfrentando, principalmente após a crise econômica que assolou o país. O presidente da Acimon, Edson Martins Coelho também elogiou a iniciativa do prefeito Gustavo Prandini. Enquanto a comunidade em peso parabenizou o prefeito pelo “congelamento” das passagens, os chamados “do contra” criticaram a postura do governo, alegando que a medida irá provocar um rombo nas contas da Enscon. “Sem o reajuste a empresa não conseguirá manter os seus compromissos com fornecedores. Além do mais, a Enscon já sinaliza com a possibilidade de demissão”, argumentou o ex-prefeito Carlos Ezequiel Moreira, PTB, com pessoas mais próximas. Considerada uma das tarifas mais caras do Brasil, o tempo de espera na parada, o estado de conservação dos ônibus, as reclamações dos usuários, a insatisfação e a indignação foram fatores preponderantes para que o prefeito tomasse essa decisão inédita. Infelizmente a “corja” parece não se comover com o povão espremido como sardinha na lata transportado aos solavancos como gado. Não é segredo para ninguém que o transporte coletivo é uma tragédia nacional. O modelo está falido como propósito social, serve apenas aos empresários e agentes públicos envolvidos em maracutais e mamatas.

28 de janeiro de 2011

Ligação a cobrar ... na conta do povo

Eles ainda não aprenderam a elaborar leis e muito menos fiscalizar o Executivo, mas sabem como poucos ser criativos na arte de torrar o dinheiro público. Apesar de conviverem com uma população cada vez mais pobre, faminta e sem educação, saúde e trabalho, nossos digníssimos e legítimos representantes insistem em manter as regalias já conquistadas e garantir a conquista de outras. Enquanto o novo presidente do legislativo,  Pastor Carlinhos elabora a implantação da verba de gabinete que aumenta os salários dos vereadores em mais R$ 3 mil, segue á passos largos o projeto que prevê a construção de um novo prédio para alojar, de forma mais confortável os nossos edis. Enquanto a tão esperada “Verba de Gabinete” não vem, os vereadores torram o dinheiro público falando ao celular e viajando ás custas do povo. Num levantamento superficial nosso repórter “Barbosinha” descobriu que somente no ano passado a Câmara de Vereadores de João Monlevade gastou a bagatela de R$ 21.681,00 com telefone celular e diárias de viagem, regalias inadmissíveis aos dias e realidades atuais. Segundo o “Barbosinha” cada vereador tem um chip fornecido pela Câmara. No ano passado os campeões em ligações a cobrar ... na conta do povo foram os vereadores Dorinha Machado, PMDB, e Doró da Saúde, PMN que gastaram R$ 2.400,00 cada. O atual presidente Pastor Carlinhos, por não ser um ligador nato, mandou cobrar do povo somente R$ 497,35. Somente com a conta dos celulares dos vereadores o povo desembolsou R$ 17.640,00.  A despesa média de telefonia móvel com cada vereador ficou em R$ 1.470,00. Teve também aquele vereador que economizou nas ligações para viajar mais. Cada vereador que deixar a cidade em “atividade parlamentar” num raio superior a 100 km tem direito a uma diária de viagem. A grande campeã em diárias foi a vereadora petista Dulcinéia Caldeira que torrou R$ 1.480,00. O vereador Doró da Saúde, PMN, foi o vice-campeão e torrou R$ 880,00. O total de gastos com viagens chegou a R$ 4.040,00, uma média de R$ 336,00 por parlamentar, valor considerado “dentro da normalidade” pelo reverendo Pastor Carlinhos.  

27 de janeiro de 2011

Manchetes de Jornais

“BR-381 faz mais quatro vítimas!” – “Rodovia da Morte ceifa vida de jovem de 16 anos!” – “Família chora vítimas da Rodovia da Morte!” – “Homem é partido ao meio na BR-381!” – “Médica perde mãe e filhos na BR-381!” – “Policial Civil é mais uma vítima da Rodovia da Morte!” – Essas são algumas manchetes que veicularam em vários jornais de Minas Gerais. Todos, sem exceção dão conta que a BR-381, também batizada como “Rodovia da Morte” é a grande responsável pelas tragédias que são registradas diariamente na rodovia federal que corta o estado. De acordo com os últimos levantamentos cerca de 40 mil pessoas morrem por ano nas rodovias do país. Mas afinal de contas, será que a culpa pode ser creditada em sua totalidade á má conservação da nossa malha viária? Onde entra a parcela de culpa daqueles que estão atrás dos volantes? Não é preciso muito estudo para saber que o condutor do veículo é a peça principal no trânsito, pois é ele quem está entre o volante e o banco. É ele quem determina se vai matar ou se vai morrer no asfalto. É ele quem escolhe se vai voltar prá casa ou se vai embarcar para o além. A escolha é somente dele. Alguns estudos afirmam que as melhorias das condições das rodovias não significam que haverá nenhuma redução dos acidentes, pois, 90% deles são provocados por falhas humanas. Embora o Código de Trânsito do Brasil, instituído na Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, seja um dos mais rigorosos e completos do mundo, com penalidade até para quem joga lixo nas ruas, sua aplicabilidade ainda é frágil. Não adianta duplicar as rodovias do país se não houver uma conscientização desses malucos que fazem do seu carro uma arma mortífera. O excesso de velocidade e a imprudência continuam sendo o maior vilão dessas tragédias anunciadas. Querer jogar a culpa dessas tragédias na BR-381 ou outra qualquer é fugir da própria realidade que está escancarada prá todo mundo ver. A duplicação da BR-381 realmente se faz necessário, mas ela vai continuar sendo palco de muitas outras tragédias, cujo protagonista será o condutor imprudente.

26 de janeiro de 2011

Quem quer dinheiro

Desde a última segunda-feira uma avalanche de jornalistas, radialistas, blogueiros e donos de sites fincaram barracas na prefeitura de João Monlevade. Levando nas mãos suas preciosas tabelas de preços e muitas promessas de parcerias e fidelidade com o governo, esses senhores da imprensa buscam na verdade é o direito de abocanhar uma fatia do bolo, ou melhor, da tão cobiçada verba de publicidade. Nessa última quarta-feira, 26, por lá apareceu um representante da rádio Global-Fm, emissora do deputado Mauri Torres que até então fazia oposição ferrenha ao governo Gustavo Prandini. Também apareceu por lá um “jornalista” de apelido “Káká” dono do Gazeta Regional, também opositor ao governo, com seu pires na mão, ou melhor, a sua tabela nas mãos. Para completar o quatro, até um itabirano, aprendiz de fotógrafo conhecido como “Fernandinho Teté” apareceu por lá para dar uma mordidinha no bolo. Fernandinho que foi expulso do mercado Itabirano e acolhido por um marqueteiro para prestar serviços em São Gonçalo do Rio Abaixo ofereceu serviços de filmagens e criação de vídeos ao Gustavo Prandini. No final da tarde, uma comitiva itabirana formada por políticos inexpressivos, de oposição ao governo itabirano, também esteve reunida com o Gustavo Prandini tentando “vender” suas idéias ultrapassadas. Em Itabira, essas pessoas passam á quilômetros de distância do governo municipal. Diante de tanta procura, e para descomplicar a vida desses aventureiros da imprensa, a Prefeitura de João Monlevade já estuda a possibilidade de montar uma tenda nas imediações do “Forninho” para atender, principalmente a imprensa itabirana que busca garantir a sua fatia no bolo. Em relação á imprensa monlevadense, até uma enquete está sendo feita: “quem será o próximo a procurar a prefeitura com seu pires nas mãos? A rádio Cultura ou o jornal A Notícia"? Alguém arrisca um palpite? 

25 de janeiro de 2011

Pelado com a mão no bolso

Depois de uma tremenda via sacra para continuar ocupando um imóvel do povo sem pagar aluguel, os donos do jornal A Notícia e gráfica Nina parece ter caído na real. A ação de despejo deverá ter o seu final até o próximo dia 01/02. De acordo com informações “extra-oficiais”, caso o imóvel não seja desocupado naquela data, seus ocupantes terão que arcar com uma multa diária no valor de R$ 500. Antes de decidir pela devolução do prédio, seus ocupantes tentaram uma manobra junto á Câmara de Vereadores que votariam uma lei permitindo que houvesse uma “barganha” com o município. O tal projeto não foi adiante por pura falta de interesse dos vereadores que preferiram não acender nenhuma vela para defunto ruim. Tentaram também uma liminar judicial em segunda instância, porém, o magistrado resolveu manter a decisão de primeira instância proferida pelo juiz Cangussu. Houve também uma promessa de empenho do deputado Mauri Torres no sentido de “amenizar” o impacto causado ao A Notícia. Parece que o deputado saiu de férias e não deu muita importância aos seus “ex-seguidores”. Tanto os blogueiros quanto os locutores das emissoras de rádio do deputado (Cultura e Global) também deram uma de Pilatos, ou seja, lavaram as mãos. Mais perdido que calcinha em noite de lua de mel, os donos do A Notícia tentaram uma última saída. Resolveram virar a sua metralhadora giratória para os ex-amigos Carlos Moreira e Dorinha Machado, fato que pode ser comprovado através da última edição do referido jornal. Por outro lado, o jornal também deu uma trégua ao prefeito Gustavo Prandini que estava apanhando mais que tamborim em ensaio de carnaval em favela do Rio de Janeiro. Se a nova tática vai funcionar ou não, é uma outra história. Fato é que, abandonado pelos amigos os donos do A Notícia ficaram expostos pelados com a mão no bolso e mais perdidos que cachorro vira-lata em dia de mudança.

24 de janeiro de 2011

Chamem o Traficante

“Foi colocado drogas na casa do radialista José Geraldo Rodrigues para incriminá-lo. Toda a armação para condená-lo foi tramada pelo comandante Levimar, pelo capitão Erasmo, pelo tenente Luiz Magalhães e pelo sargento Di Sá, dentro do gabinete do comando do 26º Batalhão da Polícia Militar de Itabira. Outros oficiais também participaram da javanesa na casa do radialista”, palavras do cabo PM Ozéias Ribeiro Venâncio durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais. A partir da próxima quinta-feira, 27, todos os holofotes da imprensa monlevadense estarão voltados para o novo comandante da 17ª Companhia Independente da Polícia Militar. Após uma rápida passagem pelo comando da PM em Teófilo Otoni, o major Erasmo Rodrigues Nascimento assume em João Monlevade. Apesar de pouco conhecido na cidade, o “novo” comandante já chega num clima de desconfiança e insegurança por parte daqueles que já conhecem um pouco da sua história. Em setembro de 2001 Erasmo comandou uma armação onde foi colocado drogas na residência do radialista José Geraldo Rodrigues, conforme denúncias feitas pelo sargento Rodrigues (deputado estadual), pelo cabo Venâncio; e pelo soldado Elídio Moreira de Freitas. Existe uma ação na Justiça movida contra o Estado de Minas Gerais e conseqüentemente contra o major Erasmo Nascimento e outros envolvidos na armação. Erasmo Nascimento também foi o protagonista de um escândalo envolvendo policiais militares que faziam a guarda da cadeia pública de Itabira. Na ocasião alguns detentos afirmaram em juízo que o então capitão Erasmo Rodrigues Nascimento e outros oficiais “teriam prometido regalias aos presos caso os mesmos testemunhassem contra os policiais da guarda” No início os detentos teriam alegado que os militares vendiam bebidas e drogas na cadeia. Mais tarde esses mesmos detentos contaram que tudo foi tramado e combinado com o capitão Erasmo Nascimento. Esses policiais de baixa patente chegaram a ser transferidos de Itabira durante as apurações que culminou com a inocência dos policiais envolvidos. Outra denúncia contra Erasmo Nascimento diz respeito ao envolvimento com um suposto “traficante” de nome Rodney. Tão logo a denúncia chegou ao alto comando da PM, o deputado estadual sargento Rodrigues foi lacônico: “Quem é apadrinhado do Alto Comando da PMMG não sofre nenhuma punição, pelo contrário, é premiado com o comando de uma Companhia”.  Por tudo isso, fica cada vez mais difícil acreditar em alguns elementos infiltrados na nossa querida Polícia Militar. Na dúvida, não chamem a polícia. Chamem o traficante!

21 de janeiro de 2011

Bandido Fardado

Afastado do comando do 26º Batalhão da Polícia Militar de Itabira após envolvimento na armação que culminou com a prisão do jornalista e radialista José Geraldo Rodrigues, o ex-capitão, agora major, Erasmo Rodrigues Nascimento, vai assumir o comando da 17ª Companhia Independente da Polícia Militar de João Monlevade. Ele vem da cidade de Teófilo Otoni para substituir o tenente coronel Edvânio Carneiro Rosa que assumiu o comando do Batalhão em Itabira. Erasmo Nascimento foi transferido de Itabira num clima tenso após o sargento PM Oséias Venâncio Ribeiro denunciar sua participação em uma “javaneza” para prender o radialista José Geraldo Rodrigues. De acordo com depoimentos prestados pelo Oséias Venâncio na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, o então Capitão PM Erasmo Nascimento e outros colegas de farda teriam “colocado drogas” na residência do radialista com a finalidade de forjar a sua prisão. Além do envolvimento do Erasmo na armação contra o radialista, o militar que agora assume o comando do policiamento em João Monlevade, também foi denunciado por um suposto envolvimento com traficantes de drogas de Itabira e região. Erasmo foi fotografado durante um evento denominado “Rock in Roça” junto a um traficante bastante conhecido pela polícia de Itabira e que atende pela alcunha de “Fred”. O evento “Rock in Roça” teria sido promovido pelo “capitão Erasmo” e pessoas envolvidas com o tráfico de drogas da região. A denúncia contendo imagens foi gravada em uma fita de vídeo e encaminhada ao alto comando da Polícia Militar de Minas Gerais. E as denúncias contra Erasmo Rodrigues não param por ai. Ele também foi denunciado por companheiros de farda de envolvimento com outro suposto traficante de nome “Rodney”, que tinha trânsito livre dentro do Batalhão da Polícia Militar de Itabira. De acordo com as denúncias que também foram levadas á Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa por policiais militares de Itabira, o tal “Rodney” era o braço direito do Erasmo, com direito a porte de armas e distintivo da polícia. Erasmo deve assumir o comando da PM em João Monlevade na próxima semana. O novo comandante responde na Justiça pelo crime cometido contra o radialista.

20 de janeiro de 2011

Matéria de Capa

Um escândalo anunciado já está preparado, diagramado e formatado para ganhar destaque como matéria de capa nas próximas edições de um jornal monlevadense. Não será surpresa alguma se alguns “blogueiros”, jornalistas e radialistas seguirem a mesma linha editorial do tal jornal e também divulgar o tal escândalo com ênfase. De acordo com o repórter internacional “Barbosinha”, a polícia deverá ser acionada pelo Ministério Público para acompanhar a desapropriação do imóvel localizado na Rua Timóteo, número 172, no Bairro Lucília, área nobre da cidade. Para quem ainda não sabe, o imóvel que pertence á municipalidade vem sendo usado de forma irregular desde a administração passada quando o ex-prefeito Carlos Ezequiel Moreira resolveu “presentear” um amigo com o referido imóvel, em troca de serviços de marketing político. Ao tomar conhecimento da irregularidade, o juiz da Comarca, Evandro Cangussu Melo determinou que o prédio fosse devolvido á Prefeitura de João Monlevade em 60 dias, prazo que teria vencido no último dia 14/01 e que não foi cumprido pelos ocupantes. Diante da recusa em cumprir o que foi determinado pela Justiça, foi requisitado força policial para fazer cumprir a lei. Ainda de acordo com o “Barbosinha”, funcionários da Frente de Trabalho, respaldados pela polícia entrarão no local para colocar na calçada tudo que for encontrado no interior do imóvel. O internacional “Barbosinha” também levantou que o principal ocupante do imóvel teria mobilizado alguns órgãos de imprensa da região para fazerem a cobertura do tão esperado “Dia D”, que além de virar notícia, também será usado como pano de fundo na política local. Enquanto a comunidade aguarda ansiosa a devolução do imóvel, seus ocupantes insistem na última cartada, ou seja, querem posar de vítima e tentar mais uma vez sensibilizar o pacato cidadão monlevadense. Vai aqui uma sugestão de chamada de capa: "Prefeito chama a polícia e coloca a notícia no olho da rua". Sugestiva, não?

19 de janeiro de 2011

Chamem os Vereadores

Enquanto os usuários do transporte coletivo de João Monlevade pedem socorro, nossos edis, a maior parte deles, curtem férias merecidas em algum canto deste Brasil a fora. Estão errados? Claro que não, até porque, são seres humanos, de carne e osso, que precisam recompor suas energias depois de um ano inteiro de labuta. O errado é o eleitor que na maioria das vezes não consegue separar o joio do trigo e ainda depositam a confiança e o seu voto em políticos sem a mínima condição de representá-lo. A reclamação geral está concentrada no “possível” reajuste da tarifa do transporte coletivo explorado pela Enscon. Hoje o usuário tem que desembolsar R$ 2,50 para se locomover do bairro ao centro ou vice-versa. Alegando uma planilha defasada, a empresa pretende fixar o preço da passagem em R$ 3,00. O aumento, caso seja mesmo aprovado, somente vem coroar o péssimo serviço oferecido ao usuário monlevadense. Não são poucas as reclamações de usuários contra a Enscon. Por sua vez a empresa culpa uma suposta defasagem acumulada que impede a melhoria nos serviços oferecidos. No meio dessa guerra de reclamações sobrou até para os vereadores, também conhecidos como “legítimos representantes do povo”. A população culpa os nobres edis de estarem atrelados a negociatas políticas como empregos para parentes e outros benefícios pessoais. Portanto, engessados diante dessa queda de braço entre a Enscon e a comunidade. Os vereadores não querem briga com a Enscon, mas também não pretendem desagradar seus eleitores. A única alternativa é sair de fininho e não entrar nessa briga. Até porque, é bem mais saudável conferir títulos a personalidades, inaugurar quebra-molas, mudar nomes de ruas e passar a maior parte das sessões legislativas rasgando seda e fazendo pose para os fotógrafos. Deixe aqui o seu comentário e a sua sugestão sobre o transporte coletivo de João Monlevade e concorra a um lindo óculos de sol. É necessário nome, endereço e telefone de contato.    

Alegria de uns e desespero de muitos

O resfriado ocorre quando o corpo não chora. A dor de garganta incomoda quando não é possível comunicar as aflições. O estômago arde quando a raiva não consegue sair. O diabete invade quando a solidão dói. O corpo engorda quando a insatisfação aperta. A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. As unhas quebram  quando as defesas ficam ameaçadas. O peito aperta quando o orgulho escraviza. O coração enfarta quando chega a ingratidão. A pressão sobe quando o medo aprisiona. As neuroses paralisam quando a “criança interna” se manifesta. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. O político engana quando o eleitor permite. O homem engana quando a mulher descuida. A mulher vai embora quando perde as esperanças. A engrenagem paralisa quando a ferrugem se manifesta. O sonho vira pesadelo quando a alma chora. O amor se recolhe quando a ilusão adormece. A noite chega quando a madrugada pede passagem. O homem morre quando perde a razão. Ausente por alguns dias, “tô” de volta para a alegria de alguns e desespero de muitos. No programa Na Boca do Povo desta quarta-feira, 19, você vai saber tudo que rolou e o que não rolou na tão esperada “desapropriação” do jornal A Notícia. Vale a pena conferir logo mais as 11hs da manhã nas ondas da Comunicativa-FM. Eu aguardo você!

15 de janeiro de 2011

Vamos correr a Sacolinha

Levando-se em conta que o salário de cada vereador gira em torno de R$ 5 mil mensais, a Casa do Povo, que não é do povo, gasta aproximadamente R$ 45 mil por mês só com os vencimentos dos nobres edis. Além disso, os nossos artistas consomem outros R$ 20 mil com mordomias e “diárias” de viagens para visitarem deputados, senadores, governadores e viagens ao exterior. Recentemente a Dorinha Machado e o Pastor Carlinhos fizeram esse sacrifício. Assim que assumiu direção da Casa Legislativa o novo presidente Pastor Carlinhos deu sinal verde para que fosse criada a tão polêmica “verba de gabinete” que deverá aumentar a conta bancária de cada parlamentar em R$ 3 mil mensais, tudo pago com o dinheiro do povo. Como se não bastasse tudo isso, o nobre presidente da Câmara de Vereadores já sinaliza com a possibilidade de construir outro prédio para abrigar novos vereadores que tomarão posse em 2013. De acordo com os primeiros levantamentos feitos pelo presidente, o novo prédio custará ao povo monlevadense a bagatela de R$ 2 milhões. Mas será que o povo está sendo consultado sobre isso? Logicamente que não, até porque o povo é o último, a saber o que anda acontecendo com os seus representantes. A construção de uma nova sede certamente não trará benefício algum ao nosso povo que já está de saco cheio desses políticos “come-quieto” que só trabalham uma vez na semana, e assim mesmo, enchendo lingüiça, falando abobrinhas e mudando nomes de ruas. Dois milhões de reais é dinheiro suficiente para promover o saneamento básico em vários bairros da cidade que estão simplesmente abandonados. Em uma certa igreja evangélica da região o pastor costuma “passar a sacolinha” quando quer arrecadar uma grana extra para a sua igreja. Que tal se o Pastor Carlinhos fizesse o mesmo para levantar a grana para aumentar a mordomia dos nossos vereadores? Passando a sacolinha, somente quem estivesse de acordo com mais essa imoralidade iria contribuir. Somente á titulo de informação, alguns agentes políticos do nosso país estão enviando donativos ás vítimas das chuvas no Rio de Janeiro, enquanto nossos vereadores querem torrar dois milhões de reais construindo um novo prédio. Tem base?  

12 de janeiro de 2011

A Lei Gerson e o jornal A Notícia

Na cultura brasileira, a Lei Gerson é a “lei” não escrita na qual a pessoa que gosta de levar vantagem em tudo segue no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com a questão ética ou moral. A expressão originou-se em uma propaganda para a marca de cigarros Vila Rica, na qual o meia armador Gerson da Seleção Brasileira de Futebol era o protagonista. A propaganda dizia que aquela marca de cigarro era vantajosa por ser melhor e mais barata que as outras, e Gerson dizia no final que “gostava de levar vantagem em tudo”. O episódio envolvendo o jornal A Notícia de João Monlevade e a ocupação de um imóvel público “irregularmente” é um retrato fiel da célebre “Lei Gerson”. Todos sabem que o imóvel ocupado pelo jornal e pela Gráfica Nina, ambos do mesmo empresário, é um patrimônio público que o ex-prefeito Carlos Moreira resolveu presentear ao amigo empresário. Mesmo ciente da ilegalidade e da imoralidade do ato, o dono do A Notícia tem revirado céu e terra para reverter a decisão judicial de despejo, ou, reintegração de posse, como queiram. Na realidade, quem foi o único beneficiado com a doação do referido imóvel público? Claro que é o empresário e marqueteiro do ex-prefeito de João Monlevade! Sem nenhum pudor o empresário e marqueteiro continua explorando e ganhando dinheiro com um imóvel que pertence ao povo. Ele sabe que está na ilegalidade, mas continua buscando uma brecha na lei para continuar sendo o dono do imóvel. Em outras palavras, isso significa MALANDRAGEM! A malandragem para quem não sabe, define-se como um conjunto de artimanhas utilizadas para obter vantagem em determinada situação, vantagens estas muitas vezes ilícitas. Caracteriza-se pela engenhosidade e sutileza, virtudes que o “empresário marqueteiro” já provou ter de sobra. A execução da malandragem exige destreza, carisma, muita lábia e quaisquer característica que permitam a manipulação de pessoas ou resultado de forma a obter o melhor destes e da maneira mais fácil possível. Será que precisa dizer algo mais? Bem, voltando ao meia armador da Seleção Brasileira, Gerson anunciou o arrependimento de ter associado sua imagem ao anúncio, visto que qualquer comportamento pouco ético foi sendo aliado ao seu nome. E o dono do A Notícia? Será que também irá se arrepender por ver seu nome envolvido em escândalo de tamanha magnitude? Somente o tempo vai dizer!

11 de janeiro de 2011

Herança Maldita

Tão logo se sentou pela primeira vez na principal cadeira do Executivo Municipal, o prefeito Gustavo Prandini jamais imaginaria que além de herdar uma prefeitura sucateada, surrupiada e atolada na lama da corrupção, ele herdaria também uma caneca de alumínio com o nome do ex-prefeito Carlos Moreira bordado em alto relevo. A peça de estimado valor foi descoberta por acaso no fundo de uma gaveta pelo ex-garçom de nome Carlos, também conhecido como “baiano”. Ao atender o primeiro pedido do novo chefe do Executivo que solicitou um copo d’água, Carlos se viu em apuros, pois, não existia uma xícara sequer na cozinha da prefeitura. Depois de revirar caixas, caixotes e gavetas, o ex-garçom do Sucupira encontrou o bendito caneco de alumínio. Para não decepcionar o patrão que tinha sede, Carlos lavou cuidadosamente o caneco, encheu de água filtrada, pois não existia geladeira no local, e foi imediatamente levar o precioso líquido ao Gustavo Prandini. “Ele deu o primeiro gole e colocou o caneco na mesa. Foi aí que eu notei algo desenhado na borda. Fiquei branco de susto ao perceber que o nome do ex-prefeito Carlos Moreira estava gravado no caneco. Minhas pernas começaram a tremer, pois, era o meu primeiro dia de trabalho na prefeitura e o prefeito poderia pensar que era uma provocação da minha parte”, disse o bom baiano. Tão logo o prefeito tomou todo o líquido sem observar o recipiente, Carlos tratou logo de dar um sumiço naquele objeto que poderia causar a sua demissão precoce. Hoje, com uma copa muito bem montada para servir água e cafezinho aos visitantes, o pobre Carlos ainda relembra com timidez o maior sufoco da sua vida com a herança maldita deixada pelo ex-prefeito de João Monlevade.  

10 de janeiro de 2011

Contagem Regressiva

Termina no próximo sábado, 15, o prazo concedido pelo juiz Evandro Cangussu Melo, titular da Comarca de João Monlevade, para que os proprietários do jornal “A Notícia” e “Gráfica Nina” desocupem o imóvel situado á Rua Timóteo, número 72, no Bairro Lucília, que pertence á municipalidade. Ocupado ilegalmente desde o ano de 2008, o referido imóvel é fruto de uma doação imoral feita ao marqueteiro Márcio Magno Passos pelo ex-prefeito Carlos Moreira, que simplesmente loteou a cidade e presenteou aos amigos mais chegados no apagar das luzes do seu governo. A tomar conhecimento da imoralidade, o juiz Cangussu resolveu acionar os envolvidos. Márcio Magno Passos justificou o “presente” alegando não ser o único beneficiado, e cobrou tratamento igualitário aos demais envolvidos no escândalo. Sem conseguir justificar o injustificável, MMPassos foi orientado pelo juiz a devolver o imóvel dentro de 60 dias. Inconformado com a decisão judicial, o dono do “A Notícia” recorreu á Câmara de Vereadores em busca de apoio, e apesar do empenho de alguns vereadores, acabou tendo frustrada a sua investida. O “empresário” também recorreu em segunda instância, mas também não obteve êxito em permanecer no patrimônio público. Segundo fontes ligadas ao “marqueteiro”, o mesmo também teria solicitado ajuda ao deputado Mauri Torres, PSDB, que também não deu em nada. A última tentativa teria sido um telefonema de seus advogados ao prefeito Gustavo Prandini tentando dilatar o prazo estipulado pela Justiça para que o mesmo desocupasse a área. O único apoio concreto que o dono do jornal “A Notícia” teria conseguido partiu do vereador tucano Sinval Dias que prometeu fazer a mudança dos equipamentos da “Gráfica Nina” e do jornal “A Notícia” sem cobrar o carreto.

9 de janeiro de 2011

Jornalista é morto e castrado

Felizmente não se trata de nenhum profissional da imprensa monlevadense. O fato aconteceu nos Estados Unidos. O jornalista lusitano Carlos Castro, celebridade da TV portuguesa, foi encontrado morto e castrado, com sinais de espancamento, em um quarto de hotel em Nova York. O principal suspeito do homicídio é o modelo português Renato Seabra, de 20 anos, companheiro de Castro, que está detido pela polícia. Funcionários do hotel disseram á polícia que encontraram o corpo mutilado do jornalista, colunista social de 65 anos, por volta das 19h (horário local), da última sexta-feira. Segundo informações, os dois estavam na cidade desde o final de dezembro. De acordo com a imprensa portuguesa, Renato Seabra vai continuar em observação psiquiátrica por tempo indeterminado e será, submetido a interrogatório. A polícia de Nova York afirmou que o modelo foi detido de madrugada em um hospital onde “recebia tratamentos” e, posteriormente, levado á unidade psiquiátrica para observação. Luis Pires, editor do jornal “Luso Americano”, nos Estados Unidos, disse que sua filha deveria encontrar Castro e Seabra para um jantar na sexta-feira, mas o modelo apareceu no lobby do hotel “agindo de maneira estranha”. Um dia antes do homicídio, o modelo Renato teria sido protagonista de uma crise de ciúmes ao ver o jornalista posando para fotos ao lado de turistas que estariam hospedados no mesmo hotel. “Quando viu que o jornalista estava sendo assediado pelas belas mulheres, o modelo simplesmente o agarrou pelo braço e o levou de volta ao quarto”, disse um funcionário do hotel. Familiares do jornalista afirmaram que o relacionamento entre os dois teria se iniciado em 2008, e após aquela data, Castro passou a ser totalmente dominado pelo suposto amante. (Fonte: O Tempo)

8 de janeiro de 2011

Forças ocultas querem cabeça do Cangussu

Fontes ligadas á Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais garantem que o juiz Evandro Cangussu Melo, estaria com os dias contados á frente da Comarca de João Monlevade. O assunto, segundo o “Barbosinha”, ganhou força tão logo terminou o ano eleitoral. Considerado “juiz da caneta pesada”, Cangussu não tem dado vida boa para alguns políticos monlevadenses que insistem em caminhar na contramão da lei. Em 2009 Evandro Cangussu cassou o mandato da então presidente do legislativo monlevadense, Dorinha Machado, PMDB, por irregularidades na prestação de contas da campanha de 2008. Esse mesmo juiz também cassou o vereador Roberto Romualdo, “Robertinho do DVO”, por crime de falsidade ideológica. “Robertinho do DVO”, que também é vereador em João Monlevade teria falsificado 11 assinaturas na sua prestação de contas. E não para por ai, o “juiz caneta pesada” também foi o responsável pela decisão de cassar o mandato do atual prefeito Gustavo Prandini, PV, que continua á frente da Prefeitura de João Monlevade por força de uma liminar. Para completar o ciclo, esse mesmo Evandro Cangussu Melo foi quem acolheu a maioria das vinte e duas ações movidas contra o ex-prefeito Carlos Moreira. Para não passar em branco, foi dele a decisão judicial de obrigar o dono do jornal A Notícia e da Gráfica Nina a devolver um imóvel da prefeitura ocupado “irregularmente”. Enquanto “forças ocultas” trabalham nos bastidores pedindo a sua cabeça, Cangussu Melo tem a seu favor a Inamovibilidade  que garante a sua permanência na mesma comarca ou vara, onde ele, somente poderá ser removido a pedido seu, ou se aceitar promoção. É do próprio juiz a decisão final, que pode inclusive, contrariar interesse de quem quer que seja. Quem na realidade teria interesse em pedir a cabeça do juiz Evandro Cangussu Melo? Quem acertar vai ganhar um lindo e confortável caixão do programa Na Boca do Povo.


7 de janeiro de 2011

Pouco serviço e muita grana no bolso

Enquanto o pobre cidadão comum já começa a juntar as moedinhas que sobraram no fundo das gavetas para tentar pagar o IPTU, o IPVA, o Seguro Obrigatório do Veículo, a matrícula nas escolas, o material escolar dos filhos e todas outras taxas que incidem no início do ano, a Câmara de Vereadores de João Monlevade já se movimenta para “enfiar a mão no bolso” do contribuinte mais uma vez. É que está sendo apreciado o projeto que cria a chamada “Verba de Gabinete”. O tal projeto, que já recebeu o aval do presidente Pastor Carlinhos, irá aumentar a conta bancária dos nossos vereadores em aproximadamente R$ 3 mil. Levando-se em conta que cada vereador tem uma remuneração em torno de R$ 5 mil mensais, cada um vai faturar mensalmente a bagatela de R$ 8 mil, fora as outras mordomias que o cargo garante. Temos presenciado á nível nacional a farra dos nossos parlamentares com esse penduricalho. No Recife um vereador gastou R$ 9 mil com a verba de gabinete em uma churrascaria. Foram 150 rodízios de carne, além de refrigerantes, água mineral e sobremesa. O presidente dessa mesma Câmara de Vereadores, Josenildo Sinésio usou R$ 10 mil da referida verba para custear alimentação e material publicitário. O escândalo maior aconteceu com o ex-deputado peemedebista Pedro Novais, que apresentou uma nota fiscal de um motel no valor de R$ 2.156,00. Por essas e outras, é simplesmente absurda a idéia de aceitar passivamente que nossos vereadores tenham mais vantagens. Até porque, em 24 meses a Câmara Municipal de João Monlevade não fez praticamente nada, a não ser criar polêmicas e passar a mão na cabeça de vereador cuja esposa sacaneou com um grupo de idosos.


6 de janeiro de 2011

Viva a Corrupção

Na noite dessa última quarta-feira, 5, um grupo de políticos se reuniu para tratar de “assuntos políticos” já visando as próximas eleições municipais que só acontecem em outubro de 2012. Até ai, nada de anormal, até porque, um ano e meio passa num piscar de olhos. No tal encontro, o ex-prefeito Carlos Moreira deixou clara a sua vontade de voltar a ocupar a principal cadeira da Prefeitura de João Monlevade. Não que o “nobre” ex-prefeito morra de amores pelo povo monlevadense, mas pelo poder. Na realidade, ele ainda não engoliu aquela derrota para a meninada. “A minha volta é uma questão de honra. Quero mostrar para esse povo que sou infinitamente melhor que essa turma que está ocupando a prefeitura”, teria confidenciado o Carlos Moreira. Sobre os inúmeros processos na Justiça, Moreira tem se mostrado tranqüilo, uma vez que todos sabem que “bandidos” sempre recorrem á “bandidos” nas horas de aperto. Sendo assim, não poderia ser diferente com aquele que o padre Marcos incluiu na lista da “corja”. Certamente os “amigos poderosos” do ex-prefeito já encontraram uma brecha de esperança para o mesmo se safar dos rigores da lei. Moreira deve ter ao seu lado “algumas autoridades” com poder para transformar todas as vinte e duas acusações de corrupção em “leves equívocos” cheio de palavras biodegradáveis. E nesse caso, devemos admitir que ele, o ex-prefeito, escolheu o caminho certo para retornar ao poder. Provas não faltam para mandar o ex-prefeito e sua “corja” para o xilindró. Pena que no Brasil as provas não tenham mais valor algum. O que vale é o dinheiro da propina. O resto é intriga da oposição ou pura perseguição política. Por isso, Viva a Corrupção!

5 de janeiro de 2011

Peroba na Corja

O ex-prefeito Carlos Ezequiel Moreira, PTB, dono de uma extensa ficha de escândalos acumulados, tem dito aos quatro cantos da cidade, que pretende voltar a “governar” João Monlevade já em 2012. Ele garante ainda, que seu maior cabo eleitoral no momento, tem sido o atual prefeito Gustavo Prandini, PV e sua equipe de governo. Sem esconder o seu descrédito com a Justiça que analisa nada menos que 22 ações contra o mesmo, o ex-prefeito promete governar João Monlevade nem que seja “através de uma liminar”.  Caso consiga mesmo driblar a Justiça e mais uma vez ludibriar os eleitores em 2012, a primeira realização do dito cujo será construir a maior fábrica de Óleo de Peroba do mundo em solo monlevadense. Sua primeira preocupação certamente será reservar uma cota de 80% da produção total para seus fiéis escudeiros, também conhecidos como “corja”. Para quem não sabe, o Óleo de Peroba é um produto tradicional de limpeza e conservação de madeiras, feito á base de extratos vegetais com efeito hidratante sobre a superfície aplicada. O produto surgiu no mercado na primeira metade do século XX, sendo comercializado desde a década de 1930 pela empresa King, com sede no Rio de Janeiro. Quem não está gostando nada da idéia de se instalar uma fábrica do produto em João Monlevade é o gerente de marketing dos Produtos King, Sandro Kitagawa, que repudia a mistura do seu tradicional produto com o tradicional político apontado como corrupto. Apesar da preocupação da empresa, uma coisa é fato: óleo de peroba é sinônimo de proteção e brilho em todo tipo de madeira, especialmente em político cara de pau!

4 de janeiro de 2011

Salve-se quem puder

Durante as eleições municipais de 2008, em Itabira, o PT formou aliança com o PV para tentar evitar que o prefeito João Izael Querino Coelho, PR, conseguisse se reeleger. A chamada chapa da oposição era formada pelo médico Damon Lázaro de Sena, PV, como candidato a prefeito e o vereador Alexandre Banana, PT, como seu vice. Durante todo o processo eleitoral aconteceram ataques dos dois lados. Enquanto o grupo Damon/Banana associava os “prédios da Mauro Ribeiro” e supostas maracutaias na aquisição daquelas áreas governo João Izael, o grupo do João/Roberto Chaves insistia em mostrar fatos envolvendo a vida profissional e até pessoal do médico Damon Lázaro. Não foram poucas as vezes que o médico Damon e seu vice Banana chamaram a turma do João de “corruptos”. Com a eleição praticamente ganha, a chapa Damon/Banana caiu na besteira de contratar o marqueteiro “monlevadense” Márcio Magno Passos para a reta final da campanha. E não deu outra, Passos acabou conseguindo o improvável: afundou o Damon e deu a vitória ao João Izael. Revoltados com a derrota inesperada, a coligação entrou na Justiça alegando “compra de votos” pelos opositores, que acabou não dando em nada. Hoje, passados dois anos, o mesmo PT do Alexandre Banana resolveu se juntar ao grupo do João Izael através do Partido Progressista. Numa coletiva na manhã desta terça-feira, 4, a união do PP e PT foi sacramentada na sede do Partido Progressista já visando as próximas eleições municipais de 2012. O PP do “Chiquinho da Nacional” garante que não tem nada contra o PT que o chamou de corrupto. Já o PT do Alexandre Banana, garante que “águas passadas não movem moinho”. Resta saber o que o eleitor itabirano acha disso tudo. A resposta certamente será dada no dia 3 de outubro de 2012. Quem viver verá!

3 de janeiro de 2011

Que se dane a 381

Nos últimos dias muito se falou na “Rodovia da Morte”, também conhecida como “BR-381”. Geralmente quando temos um feriado prolongado a citada rodovia acaba ganhando destaque nos principais noticiários do país. Mas pensando bem, a quem interessa a duplicação da 381? O Governo Federal já deixou claro que existem outras obras prioritárias. O Governo de Minas também não tem muito interesse em resolver o problema, que além de oneroso, é complexo e não rende votos. Além do mais, autoridade que se preza não coloca sua vida em risco numa rodovia que mais mata no país. Não é á toa que o deputado Mauri Torres usa sempre uma aeronave para se deslocar da capital mineira até sua cidade natal. Recentemente, durante as comemorações de 25 anos da Amepi o deputado tucano foi motivo de chacotas ao afirmar, sem nenhum constrangimento, que se desloca de Belo Horizonte até João Monlevade, pelos menos três vezes por semana, pelos corredores da 381. O próprio deputado já demonstrou desinteresse em empunhar a bandeira pela duplicação da rodovia. Quando foi presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, Mauri Torres poderia muito bem ter agregado forças políticas com o governo do estado nesse sentido. Como “amigo pessoal” do ex-governador Aécio Neves, PSDB, o Mauri também poderia ter se empenhado mais para evitar tantas tragédias que são registradas diariamente naquela BR. Mauri Torres sempre foi o campeão de votos na região, mas até agora, não conseguiu retribuir a confiança que os eleitores sempre depositaram nele, principalmente aqueles eleitores que usam a “Rodovia da Morte” com maior frequência no seu dia a dia. Na realidade, o deputado que tem o seu helicóptero particular, pouco está se lixando para a carnificina provocada pela 381. Já está passando da hora do “santo da corja” que vive sobrevoando a “Rodovia da Morte” mostrar sua força e evitar que mais vidas sejam ceifadas.  

Espinhaço Eletrônico - Edição de Janeiro 2011 - Retrospectiva 2010

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2 de janeiro de 2011

Não chame a polícia

A quem recorrer quando os seus direitos forem violados ou você se sentir de alguma forma ameaçado? Aprendemos desde criança que a primeira providência sempre foi e será acionar a polícia. Através do registro de um BO – Boletim de Ocorrência, é que tudo se inicia, ou melhor, deveria se iniciar para colocar os bandidos atrás das grades. Recentemente fui vítima de uma invasão de “hackers”, onde, literalmente perdi o meu “blog”. Procurei a polícia, fiz uma representação e indiquei os suspeitos pelo crime. Consegui dados concretos sobre o invasor e ainda através de conversas telefônica na presença da polícia, mostrei quem era o principal responsável pela invasão do blog. Nada adiantou, pois, o invasor, amigo de policiais, continua impune, e o que é pior, continua usando o meu nome e a minha imagem para atacar pessoas. Aqui em João Monlevade também temos exemplos da inoperância e do descaso da polícia. Alguns idosos foram vítimas de estelionatos cometidos pela mulher do vereador Guilherme Nasser, PSDB. Em matérias publicadas pela imprensa a polícia prometeu instaurar um inquérito para apurar o crime, mas, até hoje não se tem notícia de nenhuma ação nesse sentido. É certo e notório que a nossa polícia além de ser mal remunerada, também sofre com o desaparelhamento, e sempre está em desvantagem com o crime organizado, se é que isso serve de alento. No ano de 2001 fui vítima do alto comando do 26º Batalhão da Polícia Militar de Itabira. Onde, “bandidos fardados” invadiram a minha residência e colocaram drogas no meu recinto. Passei 44 dias atrás das grades comendo comida do mar...mitex por um crime que não cometi. Mesmo com a confissão de um dos policiais que colocou a referida droga na minha casa, ninguém, além de mim, foi para o xadrez. Sei que não podemos generalizar a questão, até não chame a polícia, pois a vítima pode ser você mesmo porque, também existem policiais honestos e cumpridores da lei e da ordem pública. Claro que não estou sendo radical, mas fica cada vez mais difícil separar o joio do trigo. Por isso, na dúvida não chame a polícia, pois a vítima pode ser você mesmo!