21 de novembro de 2010

Perseguição Política Sim

Tão logo tomou conhecimento da liminar de reintegração de posse expedida pelo juiz Evandro Cangussu Melo, da Comarca de João Monlevade, o senhor Márcio Magno Passos colocou a boca no trombone e gritou aos quatro cantos do mundo que estava sendo “perseguido” pelo atual chefe do Executivo Municipal Gustavo Prandini. Sem coragem para “encarar” o Judiciário, não restou outra alternativa ao dono do “A Notícia” partir com tudo prá cima do prefeito, aliás, essa tem sido a tônica do “jornalista” desde que seu amigo Carlos Ezequiel Moreira foi sacado da prefeitura pelo voto popular. Para não cometer injustiças, fiz questão de me debruçar sobre pilhas e mais pilhas de jornais, principalmente, o “A Notícia” para tirar a minha conclusão. Devo admitir que realmente o Márcio Magno Passos tem razão ao afirmar que “está havendo perseguição política em João Monlevade”. Só que a perseguição não é contra o jornal “A Notícia”, mas sim contra a equipe do prefeito Gustavo Prandini. Desde que assumiu a prefeitura, Prandini e seus secretários têm sido alvos de ataques covardes e mesquinhos dos “companheiros” do Carlos Moreira. Liderados pelo senhor Passos, radialistas, jornalistas e blogueiros têm atacado não somente a administração, mas também a honra e moral da equipe de governo do atual prefeito. É inadmissível, chega a provocar náuseas o comportamento desses “senhores da verdade” que querem tomar a prefeitura na marra, a qualquer custo. Ao afirmar categoricamente que seu jornal e sua gráfica são alvos de perseguição por parte do governo, Magno Passos simplesmente tenta se passar por vítima perante a opinião pública, cujo objetivo é jogar a população contra o prefeito. Ao admitir que construiu sua gráfica em terreno que não lhe pertence, Passos simplesmente passou a ser réu - confesso nessa história toda. Imaginar que conseguirá ludibriar o povo passando informações inverídicas é querer menosprezar a inteligência do cidadão. Contra fatos não há argumentos. O próprio juiz Evandro Cangussu deixou bem claro que a “doação” do terreno feita pelo ex-prefeito Carlos Moreira não tem legitimidade, e por isso, “a continuidade de uso do imóvel somente poderia acarretar prejuízos á municipalidade”. Seria mais louvável se o senhor Passos fosse mais autêntico em suas colocações sobre o fato. Ele tem conhecimento pleno que a ação de reintegração de posse do citado terreno onde foi plantada a gráfica “Nina”, partiu do Ministério Público, e não do Gustavo Prandini. Além desse terreno, outros 180 também foram alvos da Justiça e serão devolvidos ao povo. Para quem não sabe, a farra das áreas públicas patrocinada pelo ex-prefeito Carlos Moreira só aconteceu porque, tanto o ex-prefeito quanto o seu maqueteiro tinha a ilusão de que continuariam governando João Monlevade. Márcio Passos fez com o Carlos Moreira o mesmo que ele já havia feito com o médico itabirano Leopoldo de Melo Castro, ou seja, ele vendeu a ilusão de que Moreira faria o seu sucessor. Baseado nessa ilusão, Moreira acabou loteando a cidade e presenteando os amigos mais próximos. Felizmente a Justiça tarda, mas não falha. Dentro de 56 dias o imóvel localizado na Rua Timóteo, número 172, no Bairro Lucília, deverá voltar para os seus verdadeiros donos, o povo. Isso se “forças ocultas” vindas da capital dos mineiros não intervir a favor da ilegalidade e da imoralidade.

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