2 de dezembro de 2010

Data de validade vencida

Não há referência nas leis ou resoluções sobre especificação e verificação de data de validade de serviços de consultoria, assessoria ou marketing, pelo simples fato de que não se trata de produto perecível e seu desgaste vai variar de acordo com o seu uso. Nesse caso, o consumidor tem todo o direito a todas as informações do produto que ele está adquirindo, tais como, as características, preços e validade. Sempre que um produto estiver sendo vendido com a data de validade vencida, você deverá procurar os seus direitos e exigir o seu dinheiro de volta. A recomendação também é válida quando se investe valores em contratações de serviços. Em janeiro de 2008, o jovem prefeito de João Monlevade, Gustavo Prandini, PV, passou por uma experiência dessas. Pelo fato de não ter consultado a “data de validade”, acabou contratando um marqueteiro para ajudá-lo a conduzir seus projetos e ações de governo. Durante seis meses consecutivos, apesar de pagar em dia o valor combinado, seu marqueteiro, com validade vencida, além de não somar em nada, ainda criou certa instabilidade dentro do governo. Resultado: demitiu-se o tal marqueteiro e assumiu-se os prejuízos. Pouco tempo depois, teve-se notícia que o tal marqueteiro juntou-se a uma jornalista e a um aprendiz de fotógrafo, todos com a data de validade vencidas, ancorou-se lá pelas bandas de São Gonçalo do Rio Abaixo e acabou manchando de lama um governo que até então caminhava respaldado na ética e na moral. Um contrato escandaloso entre o marqueteiro e a Amepi é o fiel retrato do descrédito que tomou conta de uma entidade até então isenta de quaisquer dúvidas. Diariamente uma das emissoras de rádio do deputado tem tentado, através de seus empregados, comercializar “produtos” com a data de validade vencida. Tentam empurrar goela abaixo dos eleitores monlevadenses, um produto que promete resolver todos os problemas da cidade. “Ele vai resolver o problema da saúde, da educação, da segurança pública, da moradia, do saneamento básico, do desemprego e até os problemas daqueles pobres e indefesos empresários que estariam sendo “perseguidos” pela administração pública. Os empregados do deputado só não dizem que a data de validade do tal produto há muito está vencida. Também na Casa do Povo, alguns produtos já devia ter sido retirados das prateleiras, pois, com a data de validade vencida estão fazendo um mal tremendo ao povo. Infelizmente o povo ainda não conhece os seus direitos, e muitas vezes são usados como massa de manobra de uma elite interesseira e corrupta. Para quem ainda não sabe, existe no município um Ministério Público atuante que não vai pensar duas vezes em mandar para a cadeia essas pessoas que insistem em vender produtos com a data de validade vencida. Por isso, observe bem a data de cada produto para não correr riscos no futuro.

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