12 de abril de 2011

Extra, extra! Moreira jogou a toalha

Dizem que quando o navio está afundando os ratos abandonam o porão. Fato ou boato, o certo é que, os bastidores da política monlevadense estiveram movimentados ontem, dia 11. Após tomar conhecimento que a Justiça cassou seus direitos políticos por um período de cinco anos, sepultando de vez o seu sonho de voltar a (des)governar o município, o ex-prefeito Carlos Ezequiel Moreira, PSB, entrou em desespero e jogou a toalha. Com a presença de alguns tucanos de alta plumagem, o ex-prefeito reclamou a falta de empenho do deputado estadual Mauri Torres, PSDB, nos processos que responde na Justiça. De acordo com o ex-prefeito, ele está se sentindo abandonado pela cúpula, referindo-se ao deputado tucano. Moreira também teria reclamado dos advogados que acompanham o desenrolar dos seus 22 processos, sendo a maioria deles por "improbidade administrativa". Outro questionamento do ex-prefeito durante o encontro diz respeito á atuação do juíz Evandro Cangussu Melo, que segundo Moreira, estaria acatando todas as denúncias feitas pelo Ministério Público sem nenhum critério, inclusive as denúncias feitas pelo atual prefeito Gustavo Prandini, PV, e pelo atual Chefe de Gabinete, Emerson Duarte. O ex-prefeito chegou a pedir "mais empenho" de seus advogados. Carlos Moreira também criticou a atuação dos vereadores de oposição ao governo Prandini, alegando que "é um verdadeiro chove não molha" naquele legislativo, onde o grupo ainda não teria "arrebanhado" mais um vereador para, em números iguais, "complicar de vez a vida do prefeito". Moreira também confrmou que o "Dindão", diretor proprietário do jornal "Bom Dia" o procurou para oferecer uma sociedade no diário. A proposta do Dindão, segundo Carlos Moreira, girava em torno de R$ 400 mil. Antes de encerrar a reunião, Moreira sugeriu um novo encontro com a participação do deputado Mauri Torres e de seu filho que seria apresentado como "provável" candidato a prefeito nas eleições do próximo ano. 

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