26 de abril de 2011

Exorcismo derrubou "padre" José Felipe

O afastamento do “padre” José Felipe Bastos das paróquias de João Monlevade continua rendendo pano prá manga. Depois de várias insinuações sobre os verdadeiros motivos da sua saída, surge agora uma nova versão para o caso. “Ele foi afastado da Paróquia de São José Operário porque ele estava praticando o exorcismo”, garante a filha de uma devota que teria sido “exorcizada” pelo padre. “Minha mãe tinha câncer no estômago e já tinha sido desenganada pelos médicos. O padre José Felipe esteve na minha casa e com três sessões expulsou e esconjurou o demônio causador daquela doença maldita. Quinze dias depois, quando tudo já estava acertado para o padre Felipe atender um tio nosso que mora em Alvinópolis, o padre nos informou que o bispo havia proibido aquele tipo de cura”, disse a dona de casa Maria Aparecida Ferreira da Silva, residente em Bela Vista de Minas. A dona de casa não foi a primeira a falar sobre os “dotes” do ex-pároco de João Monlevade. “Cheguei a conversar com ele sobre o assunto, e fui informado que a diocese não permite a prática do exorcismo, muito embora, ele mesmo me disse que a cúpula católica lida com o exorcismo de maneira discreta. Somente os padres com autorização do bispo local ou do papa é quem pode praticar o exorcismo”, disse um líder comunitário da Vila Tanque que teria presenciado algumas “sessões proibidas” do referido padre. Para esse líder que pediu para não ser identificado, a prática do exorcismo sem autorização da igreja teria sido o principal motivo do afastamento do “padre” José Felipe Bastos.

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