15 de dezembro de 2011

Quarteto da Vergonha

Votar projetos é uma das mais elementares tarefas do vereador no cotidiano da Câmara e, por mais que pareça, até para isso tem faltado disposição em parte dos componentes da Casa de Leis de João Monlevade. Quando não se lança mão de uma artimanha de pedir vistas ao projeto, o vereador se acha no direito de simplesmente se “abster” de votar. Afinal de contas, prá que serve o seu representante na Câmara. Entende-se, ou supõe-se que os digníssimos edis são pagos e muito bem pagos para, na medida do possível, criar leis e votar projetos de interesse de sua comunidade. Infelizmente a nossa Câmara Municipal tem trafegado na contra-mão dos interesses do povo monlevadense. Na reunião ordinária da última quarta-feira, 14, o que se viu foi um verdadeiro atentado contra o povo. Num país sério os vereadores Guilherme Silvério, Sinval Jacinto e Zezinho Despachante sairiam do plenário direto para a cadeia sem direito ao pagamento da fiança. Ao votar contra o projeto para asfaltar 30 ruas da cidade, Silvério e Jacinto demonstraram o quanto odeiam o povo que banca seus altos salários e as mordomias. Os tucanos tiveram a cara de pau de argumentar que o acordo firmado entre o município e o BDMG iria endividar a prefeitura e “engessar o próximo prefeito”. Um absurdo e uma falta de caráter desses dois vereadores que sempre legislaram contra seu povo. Pior que Silvério e Jacinto, foi a atitude do vereador Zezinho Despachante que sequer teve a hombridade de manifestar o seu voto. Despachante se acovardou na primeira e segunda votação ao se abster de votar. Ou seja, o Zezinho traiu duas vezes: traiu o povo e traiu os amigos da oposição. Sobre o curinga “Robertinho do DVO”, esse dispensa comentários. Só votou favorável depois de ter sido colocado na parede por parentes, amigos, familiares e correligionários. Isso prá não dizer sobre os boatos de uma suposta “barganha” e “negociata” entre quatro paredes na calada da noite. É lógico que a atual administração Municipal está longe de ser um exemplo, mas não é qualquer prefeito que pode se dar ao luxo de rejeitar um empréstimo com 180 meses para pagar, com 36 meses de carência e até 144 meses de amortização com juros de 4% ao ano. Com essa facilidade toda, até o "Moreirão" que está com os direitos políticos suspensos pela Justiça não hesitaria em colocar a mão no capilé. Certo? 

4 comentários:

  1. Não tenho palavras para descrever o que aconteceu na Câmara ontem. O que se viu foi um bando de vereadores assinando mais uma promissória eleitoral, demonstrando que estão sim, contra o povo de Monlevade e não, a favor, conforme boletim editado por um grupinho de cabos eleitorais e comissionados da administração.
    Depois desta aberração, fica bem claro que as obras de asfaltamento de vias públicas de nossa cidade é a moeda de troca de votos, conforme o próprio Robertinho (PMN) confessou ter votado a favor, pela comunidade que o elegeu.
    Sem mais nenhum comentário...

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  2. Concordo plenamente.Agora virou votar pela comunidade que elegeu sei, tá.E os boatos de uma suposta “barganha” e “negociata” entre quatro paredes na calada da noite!Sera q é só boato mesmo,estranho...

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  3. seria bem correto que o ministerio publico fiscalizasse se vai entrar ou melhorar de cargo algem ligado ao robertinho na prefeitura ou ate mesmo parentes dele.

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  4. CORO ZE GERALDO, SE ESTES VEREADORES ESTÃO REALMENTE PREOCUPADOS COM O POVO, POR QUE ELES NAO ENVESTIGUEM A DENUNCIA FEITA POLO DORÓ DA SAUDE QUE EM JOÃO MONLEVADE EXISTE ÓTICAS QUE VENDEM OCULOS SEM RECEITAS, PONDO ASSIM A SAUDE PÚBLICA EM RISCO, É MUITO ESTRANHO QUE NENHUM OUTRO VEREADO TECEU COMENTARIOS E NINGUEM DA IMPRENSA DIVULGOU NADA,SERÁ QUE CUIDAR DA SAUDE PÚBLICA NÃO DA VOTOS E NEM IBOPE OU TEM CAROSSO NESTE ANGÚ?

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