8 de dezembro de 2011

Presidente da Câmara vai continuar no Xilindró

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve preso e afastado da Câmara Municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo, Marlon Túlio Pessoa Costa, PPS. Ele é acusado de participar do golpe “Angélica”, por meio do qual os vereadores são-gonçalenses contratavam taxistas, mas não realizariam as viagens. Marlon Túlio foi preso na semana passada por determinação da Justiça de Santa Bárbara porque estaria dificultando as investigações. Seus advogados recorreram ao tribunal de Justiça, porém, um desembargador aceitou os argumentos de primeira instância e manteve Marlon Túlio na prisão, em Barão de Cocais. Também foi mantida a decisão de afastá-lo do cargo por 180 dias, sendo que esse prazo pode ser prorrogado. No pedido de habeas corpus indeferido pelo desembargador, há alegação de que se passou muito tempo entre o decreto de prisão e as investigações. Os advogados alegaram ainda que o afastamento do cargo bastaria para impedir a “alegada manipulação de provas”. O Ministério Público que pediu a prisão de Marlon, alegou haver uma despesa de quase R$ 1 milhão com serviços de táxi para percorrer uma distância de 828,798km, o que equivale a aproximadamente 20 voltas em torno da Terra. Todos os vereadores daquele Legislativo são acusados dos crimes de peculato e de formação de quadrilha. De acordo com informações, o presidente Marlon Túlio estaria “com depressão” e sem se alimentar. “Ele está arrasado! Seu maior desespero é imaginar que poderá passar o Natal e o Ano Novo na cadeia, longe de seus familiares”, disse um informante.

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