23 de agosto de 2011

Moreira: o predestinado a levar ferro

Mais uma vez o ex-prefeito Carlos Ezequiel Moreira, PSB, foi atirado aos leões pela "Corja". Na última quinta-feira, 18, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG, suspendeu os direitos políticos do ex-prefeito, tornando-o inelegível pelos próximos três anos. A "porrada" veio justamente no momento em que seu "líder", o deputado Mauri Torres, PSDB, está prestes a assumir uma cadeira no Conselho do Tribunal de Contas do Estado. Mesmo com todo o cacife e prestígio que aparenta ter junto ás autoridades estaduais, Mauri Torres não impediu, ou não quiz impedir, a queda de um dos políticos mais influentes em João Monlevade. A derrota do ex-prefeito, acusado de improbidade administrativa por doar áreas públicas para construção de moradias, reforça os boatos de que o deputado Mauri Torres estaria preparando seu filho para substituir seu braço direito na política monlevadense. Temendo uma rebelião do ex-prefeito e de seus seguidores, uma estratégia tucana foi montada para colocar o cabresto no ex-prefeito, filiando-o ao PSDB. Em novembro do ano passado, Carlos Moreira havia sido inocentado da ação em primeira instância. Naquela ocasião, foi creditado ao deputado as articulações para inocentar Moreira. Apesar de ainda haver recurso, os próprios seguidores do ex-prefeito não acreditam numa reviravolta da Justiça favorável ao ex-prefeito. Um blog da cidade, que até então duvidava da reeleição do atual prefeito Gustavo Prandini, PV, já admite uma nova vitória "prandinista" com o novo quadro político da cidade sem o pré-candidato e pre-destinado a levar ferro, Carlos Ezequiel Moreira. Quem diria! 

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