9 de julho de 2012

Candidato do PV é denunciado pelo Ministério Público por "falsificação" de documento



Nem bem se livrou ainda da chamada “Ficha Suja”, o candidato á prefeito de Itabira pelo Partido Verde, Damon Lázaro de Sena, já se vê metido em nova enrascada que poderá lhe deixar fora da disputa das eleições de outubro próximo. O médico itabirano e candidato do PV foi denunciado pela promotora Silvia Letícia Bernardes Mariosi Amaral por “falsificação” de documentos de sua campanha de 2010, quando o mesmo disputou uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Segundo a ação movida, a promotora alega que nos dias 15/09/2010 e 05/10/2010, na sede do Partido Verde em Itabira, o denunciado falsificou documento público para fins eleitorais. Ainda de acordo com relatos da promotora, as rubricas colocadas no referido recibo, como sendo do doador “F&S Pneus”, não foram produzidas pelo seu representante legal, o senhor Otagildo Fernandes Simões, conforme Laudo pericial de número 21246/12. Diante das evidências de falsificação, o Ministério Público ofereceu denúncia contra Damon Lázaro por “falsificação de documentos”. Em sua denúncia o MP quer a instauração do respectivo processo eleitoral criminal, a citação do denunciado para interrogatório, bem como a oitiva das testemunhas arroladas. De acordo com o artigo 348 da Lei 4737/65 a pena prevista para o crime é de reclusão de dois a seis anos. ENTENDA O CASO - Nas eleições de 2010 para deputado, o empresário Otagildo Fernandes Simões dou R$ 5 mil para a campanha do médico Damon Lázaro. Alguns meses depois a Receita Federal notificou e multou o empresário por “sonegação” em sua declaração de Imposto de Renda. Ao verificar os documentos da Receita, Otagildo descobriu que o Partido Verde teria falsificado sua assinatura em um recibo de R$ 14 mil. REINCIDENTE – Nas eleições municipais de 2008 o partido do médico Damon Lázaro de Sena também deixou de apresentar a documentação na hora de prestar contas. Naquela ocasião Damon Lázaro disse á Justiça Eleitoral que os documentos foram “roubados” na sede do partido.  

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