27 de janeiro de 2011

Manchetes de Jornais

“BR-381 faz mais quatro vítimas!” – “Rodovia da Morte ceifa vida de jovem de 16 anos!” – “Família chora vítimas da Rodovia da Morte!” – “Homem é partido ao meio na BR-381!” – “Médica perde mãe e filhos na BR-381!” – “Policial Civil é mais uma vítima da Rodovia da Morte!” – Essas são algumas manchetes que veicularam em vários jornais de Minas Gerais. Todos, sem exceção dão conta que a BR-381, também batizada como “Rodovia da Morte” é a grande responsável pelas tragédias que são registradas diariamente na rodovia federal que corta o estado. De acordo com os últimos levantamentos cerca de 40 mil pessoas morrem por ano nas rodovias do país. Mas afinal de contas, será que a culpa pode ser creditada em sua totalidade á má conservação da nossa malha viária? Onde entra a parcela de culpa daqueles que estão atrás dos volantes? Não é preciso muito estudo para saber que o condutor do veículo é a peça principal no trânsito, pois é ele quem está entre o volante e o banco. É ele quem determina se vai matar ou se vai morrer no asfalto. É ele quem escolhe se vai voltar prá casa ou se vai embarcar para o além. A escolha é somente dele. Alguns estudos afirmam que as melhorias das condições das rodovias não significam que haverá nenhuma redução dos acidentes, pois, 90% deles são provocados por falhas humanas. Embora o Código de Trânsito do Brasil, instituído na Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, seja um dos mais rigorosos e completos do mundo, com penalidade até para quem joga lixo nas ruas, sua aplicabilidade ainda é frágil. Não adianta duplicar as rodovias do país se não houver uma conscientização desses malucos que fazem do seu carro uma arma mortífera. O excesso de velocidade e a imprudência continuam sendo o maior vilão dessas tragédias anunciadas. Querer jogar a culpa dessas tragédias na BR-381 ou outra qualquer é fugir da própria realidade que está escancarada prá todo mundo ver. A duplicação da BR-381 realmente se faz necessário, mas ela vai continuar sendo palco de muitas outras tragédias, cujo protagonista será o condutor imprudente.

5 comentários:

  1. O Zé, manda a Comunicativa arrumar a onça da rádio na internet.
    Tô aqui em ipatnga e tô perdendo seu programa , pq a onça da rádio na net não tá funcionando.
    Manda arrumar, lá que amanhã quero te ouvir.

    Abraços

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  2. Zé Geraldo, segue os links para curtir a entrevista do nosso amigo Vaccari, na extinta Tvvideoclik.

    http://www.youtube.com/watch?v=vAP51LqQckI


    http://www.youtube.com/watch?v=xVQ5c2Lba_I


    http://www.youtube.com/watch?v=QNEwUby2p_Q


    http://www.youtube.com/watch?v=VsPnCd_WrgQ


    http://www.youtube.com/watch?v=W-bPgqP79TU


    mais vídeos da tvvideoclik : youtube
    pesquisar - carlosadestra

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  3. Agora veja a entrevista de Carlos Silva atual presidente do SINTRAMON, que entre outros assuntos, comenta a entrevista de Vaccari.


    http://www.youtube.com/watch?v=BRaSS9tz5HM

    http://www.youtube.com/watch?v=bXn_0qaJmqo

    http://www.youtube.com/watch?v=m4iRFsfUmzI

    http://www.youtube.com/watch?v=G3vNSbd0hy0

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  4. Caro Zé Geraldo,
    todos os comentários incluídos no seu post são verdadeiros e pertinentes, mas, uma reflexão se faz necessária quando, em 1990, Governo de Fernando Collor, o mesmo denominou nossos carros de carroças. Até aí, tudo bem. Eram carroças adaptadas aos "trilhos" que tínhamos, bem, os temos até hoje!
    Temos, hoje, uma frota de veículos modernos, onde veículos 1.0 "voam baixo" perto dos antigos 1300, 1600 (adaptados para nossos "trilhos"), mas, as estradas CONTINUAM AS MESMAS.
    Evidente que a peça entre o volante e o banco é a mais importante e fundamental no quesito vida/morte, mas, somos humanos, com defeitos e passíveis de problemas fisiológicos/anatômicos, que podem acontecer a qualquer um, em qualquer hora e lugar, principalmente, numa rodovia mal conservada, de traçado antigo, que quando iniciamos o trajeto, a pressão sanguínea sobe. Medo. Até dor de cabeça forte aparece.
    O que deveria ser uma viagem agradável, torna-se um martírio de pouco mais de 100 Km.
    Veja o caso dos paulistas quando trafegam por aqui? Compare as rodovias que possuem em SP com a 381. Por si só, sem comparação.
    Uma rodovia duplicada e segura, não garante a sobrevivência deste ou daquele.
    Certamente os condutores necessitam refletir e praticar sobre a educação e cidadania no trânsito.
    Abraços.

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  5. Muito boa as entrevista tanto com a vaca, digo com o Vacca e a do mchão, digo carlão.
    Pena q este projeto não existe mais.
    Parabéns mesmo assim.

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