7 de janeiro de 2011

Pouco serviço e muita grana no bolso

Enquanto o pobre cidadão comum já começa a juntar as moedinhas que sobraram no fundo das gavetas para tentar pagar o IPTU, o IPVA, o Seguro Obrigatório do Veículo, a matrícula nas escolas, o material escolar dos filhos e todas outras taxas que incidem no início do ano, a Câmara de Vereadores de João Monlevade já se movimenta para “enfiar a mão no bolso” do contribuinte mais uma vez. É que está sendo apreciado o projeto que cria a chamada “Verba de Gabinete”. O tal projeto, que já recebeu o aval do presidente Pastor Carlinhos, irá aumentar a conta bancária dos nossos vereadores em aproximadamente R$ 3 mil. Levando-se em conta que cada vereador tem uma remuneração em torno de R$ 5 mil mensais, cada um vai faturar mensalmente a bagatela de R$ 8 mil, fora as outras mordomias que o cargo garante. Temos presenciado á nível nacional a farra dos nossos parlamentares com esse penduricalho. No Recife um vereador gastou R$ 9 mil com a verba de gabinete em uma churrascaria. Foram 150 rodízios de carne, além de refrigerantes, água mineral e sobremesa. O presidente dessa mesma Câmara de Vereadores, Josenildo Sinésio usou R$ 10 mil da referida verba para custear alimentação e material publicitário. O escândalo maior aconteceu com o ex-deputado peemedebista Pedro Novais, que apresentou uma nota fiscal de um motel no valor de R$ 2.156,00. Por essas e outras, é simplesmente absurda a idéia de aceitar passivamente que nossos vereadores tenham mais vantagens. Até porque, em 24 meses a Câmara Municipal de João Monlevade não fez praticamente nada, a não ser criar polêmicas e passar a mão na cabeça de vereador cuja esposa sacaneou com um grupo de idosos.


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