19 de setembro de 2012

Máfia tucana faliu o "Margarida" - Parte I



Durante anos e anos o Hospital Margarida serviu de trampolim político para a tucanada de alta plumagem denominada “Corja”. Num relato em três capítulos vamos fazer uma breve retrospectiva de como o “Margarida” foi transformado numa máquina de queimar dinheiro público e de produzir votos. Acompanhe comigo:

Até 1994 o Hospital Margarida era administrado pela Associação de Serviços Sociais, AMSS. De 1994 até 2004 o hospital foi administrado pela Sociedade São Camilo, e mais tarde sucedida pela Pró-Saúde. Em fevereiro de 2003 a Câmara Municipal de João Monlevade através do grupo de vereadores que apoiavam o então prefeito Carlos Moreira instaura uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, e tira a Pró-Saúde da administração do hospital, tudo para criar um fato político com a finalidade de reeleger o prefeito Carlos Moreira. Naquele mesmo ano a “Belgo Mineira” divulga uma nota informando que o Hospital Margarida foi entregue á Associação São Vicente de Paulo, saneado e sem dívidas. Em 02 de julho de 2004, próximo ás eleições, a Prefeitura divulga em seu jornal oficial “Alô Monlevade” que o “Margarida agora é nosso”. A “Corja” só esqueceu de dizer que o hospital passara a ter a finalidade única de atender o Carlos, o Mauri e seus apadrinhados, pois, o povão quando buscava atendimento, era recambiado para o PA. Em maio de 2005 a verdade veio a tona e o Hospital Margarida se viu atolado numa crise financeira com mais de 280 títulos protestados por falta de pagamento. Durante a crise, a Sociedade São Vicente de Paulo transfere seus bens para o Conselho Central de Ouro Preto, e um novo escândalo vem á tona: sem autorização o Presidente da SSVP, Antônio Cláudio Valentim, o popular “Xerife”, indevidamente autorizou o uso do CNPJ da entidade e a dívida do hospital estava para cair no colo dos diretores da Sociedade São Vicente. Por decisão do Conselho Central, Antônio Cláudio é afastado da Presidência da SSVP. Em abril de 2005, após quebrar o hospital, a administradora Núbia Roberta é demitida e a Associação São Vicente de Paula é criada para administrar o “Margarida”. Em 31 de maio de 2005 assume a administração do hospital os senhores Eder Pinheiro e Marcos Antônio. O hospital recebe a bagatela de R$ 300.000,00 do Estado. No mês seguinte a direção do hospital decide fechar a UTI que durou apenas no período eleitoral, ou seja, apenas seis meses. Partos são transferidos para Nova Era e Itabira; faltam médicos, medicamentos, material de limpeza e até papel higiênico. Médicos ameaçam entrar em greve, trabalhadores são demitidos, enfim, o grupo do PSDB liderado pelo Carlos Moreira afundou o “Margarida” numa crise profunda. O pior ainda está por vir. Aguarde!!!

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