23 de fevereiro de 2012

Em nome do pai

Com a eliminação do ex-prefeito Carlos Moreira do processo eleitoral, cassado pela Lei da Ficha Limpa, a escolha de um nome para disputar as eleições municipais de outubro próximo passou a ser o grande desafio do grupo carinhosamente chamado de “Corja”. Alguns nomes foram extirpados antes mesmo de serem colocados para apreciação do eleitor. O provedor do Hospital Margarida, Lucien Marques que seria o “Plano B”, vem tendo um grande desgaste á frente daquela Casa de Saúde, principalmente entre médicos e profissionais de saúde. Outro obstáculo seria sua própria família. Segundo fontes, a família até aceitaria, mas, “desde que o Moreira fosse o vice”. Como o Moreira perdeu seus direitos políticos por oito anos, a chance é zero! O contador Delci Couto seria o “Plano C”, mas, um “escândalo anunciado” envolvendo a venda de uma fazenda em Alvinópolis tem tirado o sono da tucanada. Outro nome que chegou a ser cogitado seria o do vereador Guilherme Nasser que encontra rejeição dentro do próprio partido. Sem outra opção, sobrou para o filho do ex-deputado Mauri Torres que vem sendo preparado para ocupar a cadeira do pai na Assembléia Legislativa de Minas Gerais. A indicação do Teófilo não agradou Mauri Torres. “O próprio conselheiro (Mauri) acha que ainda é prematura a candidatura do filho. Seria lançá-lo aos leões sem nenhum preparo. Uma derrota para prefeito iria comprometer tudo que vem sendo feito para colocá-lo na assembléia”, justifica um amigo da família. Apesar do corre-corre em busca de um nome, os moreiristas ainda acreditam em milagre. “Nosso candidato é o Moreira. Escreva ai: “... o próximo prefeito de João Monlevade será o Carlos Moreira”! Certamente o “nobre colega” acredita em Papai Noel, Cegonha, Mula Sem Cabeça...

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