20 de março de 2012

"Padre" Felipe assombra Igreja Católica

Afastado dos noticiários, mas trabalhando nos bastidores para sacramentar o seu regresso junto á comunidade católica de João Monlevade, o “padre” José Felipe Bastos, que na realidade se chama “Mauro”, voltou a aterrorizar a cúpula da Igreja Católica. Com o respaldo de um grande número de fiéis de várias paróquias monlevadenses, o “padre” confirmou a celebração de uma missa na próxima sexta-feira, 23, no espaço “Âncora”, em João Monlevade. Já prevendo uma debandada dos fiéis rumo á celebração do “padre” Felipe, o padre Ricardo Caricati, responsável pelas paróquias de Fátima e de São José fez um apelo aos seus fiéis durante a missa do último dia 19, dia de São José. “Não dá para servir a dois senhores. Se vocês gostam dele (padre Felipe), então que sejam ortodoxos e deixem a Igreja Católica. A igreja dele não tem nada em comum com a nossa igreja”, disparou o padre Ricardo Caricati. O pároco da Igreja de São José também fez questão de desmentir um “boletim anônimo” que teria sido distribuído entre os fiéis da sua igreja dando conta que o “padre” Felipe estaria em comunhão com a Igreja Católica. “Isso é uma grande mentira”, disse Caricati.  Se para os fiéis, o puxão de orelha para não comparecer á missa do “padre” Felipe” foi apenas uma sugestão do padre Ricardo Caricati, para os chamados “linha de frente” da Igreja Católica a ordem sou como uma imposição. O pároco deixou claro que estão impedidos de comparecer á celebração no espaço “Âncora” os chamados “linha de frente” da sua igreja. São eles: “os irmãos do santíssimo”, os “ministros” e os “integrantes o coral”. Alguns fiéis frequentadores da Igreja São José Operário não estão dispostos a acatar a imposição do padre Ricardo Caricati. “Não vejo mal algum nisso. Penso que a Diocese, a mesma que trouxe o padre Felipe para junto de nós deveria vir á público e explicar todo esse mistério que foi criado em torno dele. Até que se prove o contrário, o padre Felipe continuará merecendo o respeito e a admiração do nosso povo” salientou uma católica do Bairro Baú. Ainda segundo a mesma, os fiéis estão dispostos a construir uma igreja para que o “padre” Felipe possa fazer suas celebrações pelo menos de quinze em quinze dias.

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