21 de março de 2011

Boicote a Nossa Senhora Aparecida

A comunidade monlevadense aguarda com ansiedade a chegada da imagem de Nossa Senhora Aparecida que deverá acontecer no próximo de 28 de abril em comemoração ao aniversário da cidade. É a segunda vez na história que a comunidade cristã terá a oportunidade de ver de perto a imagem da Padroeira do Brasil em solo monlevadense. Por onde passa, há vozes que se levantam contra o evento religioso, a exemplo de ateus, positivistas e principalmente evangélicos. Na última década a oposição á imagem da Mãe de Cristo não se ateve somente ás palavras, mas também a ações violentas, típicas da intolerância religiosa vista há algum tempo quando vimos estarrecidos um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus chutar uma estátua de Nossa Senhora Aparecida em um programa de televisão. O pastor aloprado recebeu dois anos de condenação, que foi transformado em pena alternativa, sendo transferido para uma Igreja Universal na África para esfriar sua cabeça oca. O mascate da fé eletrônica deveria ter ficado pelo menos uns 30 anos no xilindró, porque aquele insulto poderia ter provocado uma reação sem limites dos católicos de todo Brasil. Ainda bem que os católicos dão a outra face à tapa, quando levam um soco na cara. Anos atrás, o advogado evangélico Eurípedes José de Farias entrou na Justiça contra Nossa Senhora Aparecida. Seu alvo foi a lei 6.802, de 1980, que consagrou a Santa como Padroeira do Brasil, e declarou o dia 12 de outubro feriado nacional em sua homenagem. O advogado garantiu que aquilo tudo era uma “palhaçada”. Pois bem, voltando a falar da visita da imagem de Nossa Senhora Aparecida á nossa cidade, correm boatos pelos quatro cantos da cidade que “força oculta” estariam tentando boicotar a vinda da imagem. De acordo com informações os organizadores já teriam conseguido um helicóptero da Polícia Civil de Belo Horizonte para transportar a imagem da capital mineira até João Monlevade, porém, um “cidadão” da cidade teria pedido ajuda a um político da capital para barrar a liberação da aeronave, pois a vinda da imagem da Santa “somaria pontos” para a atual administração Municipal. Os organizadores não confirmam, mas também não negam, deixando uma dúvida no ar. Mas se a maioria do povo monlevadense tem origem cristã, não há nenhum motivo para que todos os símbolos religiosos, cristãos ou não sejam simplesmente boicotados, arrancados das paredes ou apagados. Estão querendo boicotar até a fé do nosso povo. Isso é uma VER-GON-HA!

3 comentários:

  1. E uma vergonha msm Ze..
    A corja ta morrendo de inveja...

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  2. Vamos ser mais claros? O Carlos Moreira tentou tramar com Mauri Torres para impedir que a chegada da imagem seja feita através de qualquer órgão do governo estadual, parece que não conseguiu. Esta "CORJA"......

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  3. Zé não sou católico e nem protestante. Pratico minha FÉ, e respeito a dos outros. Não cultuo imagens, mas respeito quem a faz e quem está por detrás das imagens, como Francisco de Assis, por suas obras como ser humano.
    O que indigna é uma tentativa de transformar em Guerra Santa, de ambos os lados, ações de falta de respeito.
    Num primeiro momento, uma padre chama de corja um grupo de pessoas (católicos praticantes, inclusive) por causa de política, defendendo, indiretamente , o Pastor Carlinhos (por ser do PV - possível partido admirado pelo padre e partido do atual prefeito); num segundo momento, os padres (incluindo o que denominou a corja) se rebelam contra o Pastor Carlinhos (atual presidente da Casa do Povo - que do povo não tem nada) pela retirada do crucifixo.
    Ora bolas, o que está faltando à todos é FÉ, RESPEITO, ORAÇÃO. Somos todos irmãos em Deus, em espírito, e o que menos precisamos neste momento (a não ser que seja alguma estratégia política) é uma Guerra Santa em Jota Monlé.
    Êta cidadezinha atrasada.
    Como disse o PUM:
    Gostaria profundamente de ver o mesmo empenho da comunidade, dos Padres e Pastores, em ações ao combate as drogas em João Monlevade.
    Estão precisando é trabalhar e muito.
    Indignado.

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