25 de junho de 2012

Cavalo Arreado


Diz um velho ditado que na política, “cavalo arreado só passa uma vez!” Pois bem, independente dessa ou daquela coligação partidária, o tal “cavalo arreado” está passando na porta da Dorinha Machado, PMDB. Ela, a Dorinha é a bola da vez. Ninguém melhor que ela para decifrar a enigmática política monlevadense. Cobiçada por todos, Dorinha passou a ser a “noiva” mais desejada da política local, inclusive por seus opositores. Ao dizer “não” para o grupo corjeano, muitos oportunistas de plantão chegaram a dizer que Dorinha estaria cometendo suicídio político. “Onde já se viu ignorar um convite do Mauri? Dorinha está perdendo uma excelente oportunidade de se projetar além das fronteiras monlevadenses”, profetizou um articulador do grupo moreirista. Na realidade, ao dizer “não” ao Moreira e Cia, Dorinha simplesmente quis mostrar ao povo monlevadense que não pretende colocar o cabresto como acontece com muitos políticos da cidade que vivem na sombra do Mauri Torres. O Carlos Moreira que o diga. Além de perder a sua identidade própria e ser aniquilado politicamente, Moreira e tantos outros não passam de marionetes nas mãos do todo poderoso tucano de alta plumagem. Dorinha Machado mostrou ao grupo tucano que não está disposta a barganhar a sua reputação. É claro que a proposta colocada na mesa pelo Moreira não deixou de ser tentadora. Qualquer político sem escrúpulo, sem ética e sem compromisso com seu povo aceitaria uma secretaria e vinte cargos comissionados em troca de apoio ao candidato tucano. Mas, Dorinha mostrou ser diferente do Guilherme Nasser, do Sinval Jacinto, do Railton Franklin, do Delci Couto e do próprio Carlos Moreira que venderam suas almas ao “diabo”. Se Dorinha vai sair vitoriosa das urnas ou não, isso só o tempo vai dizer. Porém, Dorinha já é uma vitoriosa só de não se deixar levar pelas propostas indecorosas da “Corja”.

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