Tão logo
incluiu o nome da sogra, Joana Póvoa na lista de indicados para formar a equipe
de transição, o prefeito eleito Teófilo Torres, PSDB, começou a viver um
verdadeiro inferno astral antes mesmo de assumir a Prefeitura de João Monlevade.
A indicação da sogra e do primo Tiago Duarte soou como uma bomba nos bastidores
da política local. Em coro, oposição e até mesmo correligionários já começaram
a colocar a boca no trombone contra as indicações. Em tom de “brincadeira” o
tucano Teófilo Torres teria dito a um amigo que “sogra não é parente” tentando
justificar a indicação da mãe da sua esposa para compor a equipe. Querendo ou
não a sogra sempre foi motivo de polêmica e piada. Tem homens que detestam as
sogras. Outros porém, gostam tanto que têm até mais de uma sogra. Aqui mesmo na
nossa cidade, tem radialista com mais de uma sogra, tem jornalista na mesma
situação, tem vereador, tem presidente de partido, tem advogado, tem
empresário, tem ex-deputado, enfim, tem muita gente que coleciona sogras. Esta figura emblemática da relação do casal
encontra previsão até no nosso ordenamento jurídico. A partir do casamento ou
união estável o seu sogro ou sogra torna-se seu parente por afinidade, vínculo
este que não se encerra nem mesmo com o divórcio do casal. É o que determina o
atual Código Civil, que regula as regras sobre o parentesco e a relação da
família, incluindo herança, alimentos, regime de bens, etc... Portanto, mesmo
que o prefeito eleito afirme, mesmo que em tom de brincadeira que “sogra não é
parente”, esse “fardo” ele terá que carregar pela vida toda. Detalhe: No dia 28
de abril comemora-se o “Dia Nacional da Sogra”. Mesmo que seja nepotismo,
deixem a sogra trabalhar!
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