Com uma votação expressiva nas urnas, 47.794
votos, (70,20% dos votos válidos), o prefeito eleito em Itabira, Damon Lázaro
de Sena, PV, tem ainda um longo caminho a percorrer antes de ocupar a tão
sonhada cadeira do terceiro andar da Prefeitura Municipal de Itabira. Se por um
lado seus advogados garantem que “não existe nenhum entrave” para que seu
cliente seja diplomado e empossado, a realidade é bem diferente. Damon Lázaro
perdeu o recurso impetrado no Supremo Tribunal Federal, em Brasília, na
terça-feira, 29. O prefeito eleito foi denunciado por irregularidades na
prestação de contas da campanha eleitoral de 2008. Os juízes seguiram o parecer
do relator, ministro Joaquim Barbosa e votaram por unanimidade contra o
político itabirano. Damon foi derrotado em 1ª, 2ª, 3ª instâncias e ainda no
STF. Não cabe mais recurso. Para complicar ainda mais a situação do pevista,
ele ainda responde a outro processo na Justiça em 1ª instância por “falsificação”
de documentos de campanha. A juíza de Itabira chegou a pedir a condenação do
mesmo por “falsidade ideológica”. Em João Monlevade também não é diferente. Eleito com 25.170 votos (59,89%) o tucano Teófilo Torres está sendo investigado pelo Ministério Público por envolvimento em "superfaturamento" em um contrato de prestação de serviços com a Prefeitura de Nova Serrana. Segundo as denúncias que já estão em poder do Ministério Público, Teófilo teria sido contratado, sem licitação, e com salários acima do praticado no mercado. Ainda pesa contro o mesmo, uma denúncia de que Teófilo Torres era funcionário "fantasma" daquela prefeitura. Ou seja, ele não comparecia no local de trabalho. Em ambos os casos, a Justiça terá até o mês de novembro para diplomar ou não o itabirano Damon Lázaro e o monlevadense Teófilo Torres.
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