Um dos
maiores problemas que enfrentamos nos dias atuais é o da aparência. Aquilo que
parece, mas não é. Constantemente ouvimos alguém dizer que “fulano” ou “cicrano”
se parece com aquele artista global. Também não é raro alguém afirmar que a
atual namorada daquele sujeito se parece com aquela atriz pornô dos anos 70.
Tudo é questão de aparência. Essa mesma aparência que já levou até uma
autoridade policial a se enganar e colocar no xilindró aquele pobre inocente
que se parecia muito com o “famoso” estuprador de Contagem. Em João Monlevade
estamos vivenciando os efeitos colaterais do denorex que parece, mas não é.
Para alguns bajuladores ele veio do nada e se tornou um empresário bem
sucedido. Tem cara de anjo, cabelo de anjo, conversa de anjo e só falta voar
como anjo. Caridoso como um anjo, ele dá conselhos, ajuda os pobres e até
fornece remédio para quem tem dor. Um verdadeiro anjo!!! Exaltado e colocado
acima de qualquer suspeita, esquecem que, enquanto esse anjo está habitando este
mundo de expiação e provas, ele fala, age, trabalha, sonega, engana, trai,
mente como todo mundo, ou seja, ele é o “cara” ao avesso. Há quatro anos ele
traiu descaradamente quem apostava nele. Traiu sua mulher, seus filhos, seus
amigos e seus eleitores. Quatro anos
depois ele cometeu a mesma traição e jogou a culpa nos distúrbios causados pela
vida moderna agitada. Não teve o menor pudor em atirar seus amigos aos leões.
Numa demonstração de fraqueza ele simplesmente lavou as mãos e pagou prá ver. E
ainda querem idolatrá-lo. “Ai eu passo mal!”
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