Para dois
candidatos a vereador em João Monlevade e cinco em Itabira, a busca pelo voto
nas últimas eleições municipais acabou se transformando numa tremenda
frustração e motivo de chacotas entre os amigos e familiares. Os cinco
candidatos, Nica, PSC; Iza Cota, PSB (de João Monlevade) e Izabela, PPS; Maria
das Dores, PT; Dede, PSDB; Aparecida Ferreira, PSDB; e Cloir, PSL (de Itabira)
não receberam nenhum voto, ou seja, nem eles próprios votaram neles. Nenhum
desses candidatos citados que não tiveram um voto sequer tiveram problemas nos
seus registros na Justiça Eleitoral e, por isso, não se enquadram nos casos em
que as candidaturas estavam sub judice. “Sou ruim de voto mesmo. Para se ter
uma ideia, até meu número eu divulguei errado. Só descobrir quando digitei meu
número na urna eletrônica e apareceu a foto de outro candidato. A culpa foi
toda minha”, justificou uma candidata que pretendia assumir uma cadeira na
Câmara Municipal de Itabira em janeiro próximo. Outro candidato disse que não
pediu voto prá ninguém e acabou desistindo da disputa por falta de apoio. “Quando
percebi que nem meus familiares estavam me apoiando, parei com a campanha e não
divulguei meu nome nem para os amigos”, assumiu. Ainda em Itabira, o Policial
Civil Cleverson Boim, PSOL teve apenas 4 votos. O presidente do PSOL, Jânio
Nunes, teve 14 votos. O ex-vereador por quatro mandatos, sendo duas vezes
presidente do Legislativo itabirano Aylton Mendonça, PMDB, teve 32 votos.
Alguns dos atuais vereadores de João Monlevade também tiveram desempenhos
pífios, dentre eles, Robertinho do DVO, PMN, com 333 votos e Dulcinéia
Caldeira, PT, com 221 votos.
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