Mais
uma vez- assim como nos últimos meses- Fernandinho Teté de Titi foi acometido
por múltiplos orgasmos. Atenção. Pit stop para esclarecimentos.
Fernandinho Teté de Titi é a alcunha compulsória de Fernando Martins. Ele é
ainda muito conhecido nas altas, e também nas baixas rodas, por Fernandinho da
Hollywood.O
penduricalho Titi tem origem genética.
Já Teté é um regalo do blogueiro Luiz Zanon, uma singela homenagem prestada
em meados da década de 1990.
Fernandinho, na ocasião, era um bissexto assessor de comunicação da
Prefeitura de Itabira. Com respeitosa reverência omitiremos Titi em nossas
prosas. A explicação justifica essa mudança de comportamento: qualquer mulher
jamais deveria conservar culpas pela vergonha do filho que pariu. Afinal, a lei
do carma é um fato natural. É tão previsível quanto inexorável. Continuemos
então essa arenga. Fernandinho Teté é um
retratista três vezes analfabeto. É
analfabeto político, analfabeto cultural e analfabeto no traquejo da língua
pátria. Esse triângulo de disfunção tem respaldo em constatações práticas. O
analfabetismo gramatical está no primeiro vértice da figura geométrica. Fernandinho redige muito mal. Os seus textos (sic)
apresentam sérios problemas estruturais. Eles são falhos nas concordâncias,
pecaminosos nos elementos básicos de pontuação e escorregam perigosamente na
etimologia. A semântica, então, é peça
de ficção nos atentados literários do nosso personagem. Está claro. Os artigos
do negociante da João Pinheiro carecem de um completo trabalho de lanternagem.
E dá muita dó do lanterneiro que tentar consertar tamanha meleca. Ficará com a
canseira de um burro de carga. Teté
também é um analfabeto cultural. E não
há outra maneira de tachar uma figura que aparenta ter lido apenas um livro na
vida: a famosa cartilha do curso primário. Na cabeça de Fernandinho- com
absoluta certeza- Platão (sic) é a forma como ele é tratado pelos funcionários
de suas lojas. Maquiavel é o cara que
faz sacanagens com os outros.
Dostoievski, dentre outros afazeres, foi assessor de comunicação de
Stalin.O
nosso ilustre lambe-lambe é um rematado analfabeto político. O que vem a seguir
revela cabalmente o último vértice desse triângulo equilátero. Os múltiplos orgasmos são as principais
comprovações da ignorância política do tirador de retratos. Fernandinho teve sucessivos orgasmos nos
últimos dias. A principal causa desse
gozo efêmero foi o acordo PMDB/PV para as eleições de outubro. O dono da loja de máquinas fotográficas, no
instante do clímax fundamental, não se conteve e soltou a pérola do ano:
“depois dessa (o acordo), dr Damon pode encomendar o terno para a sua posse”.
Nem Jadirão ousaria tanto. Essa
certeza “nostradômica”, porém, já aconteceu em outros carnavais eleitorais. No
pleito de 1996, Fernandinho trabalhava na campanha do candidato Luiz Menezes.
Na noite do último debate, na TV Cultura de Itabira, ele sofreu um intenso
orgasmo e vaticinou: “depois desse debate, sô Luiz subiu oito pontos nas
pesquisas. O “Véio” até já pode preparar o terno para a posse”, arrotou
Fernandinho, exibindo o seu já maroto meio sorriso amarelo no cantinho da boca.
Note bem: naquele momento, os candidatos Jackson Tavares e Luiz Menezes estavam
tecnicamente empatados. Mas o resultado
final todo o mundo já conhece. Nas
eleições de 2000, Fernandinho teve outra ejaculação precoce. A situação estava
praticamente definida no início do processo eleitoral daquele ano. O candidato/
prefeito Jackson Tavares ostentava quase 60% nas pesquisas de opinião. Ronaldo
Magalhães, principal adversário do médico petista, não saía da casa dos 16%. E
faltavam só três meses para as eleições. Fernandinho teve um espasmo quando viu
esses números. E então o dileto filho do Cauê berrou para toda a cidade:
“Jackson está eleito. Ele até já pode comprar um terno para a sua nova posse”.
E alguém, aí na plateia, é capaz de adivinhar o resultado derradeiro das
urnas? Quatro
anos mais tarde, pintou um novo orgasmo do “nosso herói”. Na disputa de 2004, o dono da Hollywood
apoiou a tentativa de Jackson Tavares retornar à Prefeitura da cidade. E, dessa
feita, parecia que tudo ia dar certo. O político do PT disparou nas pesquisas.
Quando viu os índices preliminares, Fernandinho Teté foi acometido por
monumental êxtase. E mais uma vez
reabilitou a sua fajuta bola de cristal: “Essa está no papo. Dr Jackson pode
comprar o terno para a posse”. E deu
zebra de novo. João Izael aplicou a maior balaiada da história política de
Itabira. Já
no embate de 2008, Teté do Cauê trabalhou na equipe do candidato Damon de Sena.
Faltando quinze dias para as eleições, o concorrente do Partido Verde tinha a
vitória nas mãos. A diferença para o atual prefeito da cidade havia caído para
apenas 5%. Esse cenário provocou um megaorgasmo no retratista. E tome previsão:
“Essa não tem jeito, Damon já pode buscar o terno para a posse”. Agora,
adivinhe o nome e sobrenome do ganhador das eleições? E
Fernandinho não toma jeito e nem vergonha.
Na semana passada, ele sofreu uma nova ejaculação precoce. E já adiantou
o resultado do embate eleitoral de outubro de 2012: “dr Damon já pode comprar o
terno para a posse”. Aí
está, portanto, Fernandinho Teté e seus múltiplos orgasmos. Veja bem: múltiplos
orgasmos é eufemismo para constrangedoras derrapagens políticas, mais
precisamente ejaculações precoces eleitoreiras. Enfim, Fernandinho continua
virgem em vitórias nas urnas. Em
suas tentativas de escritas, o negociante mantém ideia fixa em três pessoas:
Cácio Guerra, Peron Colombo e Fernando Silva, assessor de Comunicação de João
Izael. Freud e Jung talvez expliquem
essa obsessão. Colombo e Guerra jamais
comentam as baboseiras do filho bastardo do Cauê. O
assessor da Prefeitura, porém, nunca foge de uma polêmica. “Fernandinho anda meio confuso. Aliás, ele
nunca deixou de ser assim. Ultimamente tudo o que aparece na imprensa, que
contraria os seus interesses particulares, ele diz que é de minha autoria. Tudo
que afeta negativamente a sua vida é consequência de algum ato que eu
supostamente pratiquei. Um dia ele vai afirmar que eu sou o espírito santo, mas
garanto que não tenho nada com isso. E, além disso, não gosto de carro que
passou por diversas mãos”, ironizou um enigmático
Fernando Silva.
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