“Temos
conhecimento do caos administrativo e financeiro no qual a Prefeitura de João Monlevade
se encontra. Por isso, assumimos o compromisso de fazermos um governo austero e
com gestão eficaz, além de garantirmos que buscaremos recursos externos para os
investimentos necessários”. Esse é um trecho do Plano de Governo do Prefeito
Teófilo Torres, PSDB. Pois bem, tão logo assumiu a prefeitura o prefeito
Teófilo Torres descobriu que os cofres estão vazios, e o que é pior, a
prefeitura não tem dinheiro em caixa para o pagamento dos funcionários públicos
referente ao mês de dezembro. A “catástrofe” não para por ai: só a folha de
pagamento é de R$ 3.225.413,00, enquanto a arrecadação prevista de ICMS e FPM é
bem abaixo do valor da folha dos funcionários. Vale lembrar ainda que o valor
de R$ 3.225.413,00 não inclui férias e recisões contratuais que deverão serem
quitados ainda em janeiro. Não adianta o Teófilo posar de vítima e nem se fazer
de viúva arrependida, afinal de contas, quem casa com viúva tem que herdar os
filhos. A dívida com o funcionalismo não pertence mais ao ex-prefeito Gustavo
Prandini, e sim ao Teófilo Torres. Cabe ao prefeito eleito se virar prá pagar
os salários dos servidores. Recentemente Teófilo Torres enviou uma
correspondência ao Sindicato dos Servidores Públicos falando das dificuldades
de quitar a folha de pagamento. Na citada correspondência o prefeito reiterou “o
compromisso e o respeito” com o servidor. É bom lembrar que “compromisso e
respeito” não pagam contas e nem enche barriga. Além do “respeito e compromisso”
o servidor quer o seu pagamento em dia para cumprir seus compromissos. Quanto
ao filho do Mauri Torres, que tal se ele chamasse o papai?
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