Antes mesmo
de começar a temporada de caça aos votos, o Partido Verde comandado pelo médico
itabirano Damon Lázaro de Sena já foi acionado na Justiça. O Ministério Público
quer saber quem falsificou a assinatura do empresário Otagildo Fernandes
Simões, (foto Otagildo e Damon - www.noticiasuai.com.br) proprietário de uma revenda de pneus em Itabira. O drama do
empresário Otagildo teve início quando sua empresa, a F&S Pneus, localizado
na avenida Osório Sampaio, em Itabira, doou R$ 5.500,00 para a campanha
eleitoral de 2010. Naquela ocasião o médico Damon disputava uma cadeira na
Assembléia Legislativa de Minas Gerais pelo Partido Verde. Alguns meses depois,
o empresário foi notificado pela Receita Federal para justificar a doação de “R$
14 mil” á campanha do médico. Apesar de alegar que a doação foi de R$ 5.500,00,
a Receita Federal apresentou ao empresário um recibo contendo “sua assinatura”
com a doação de R$ 14.000,00. Além de multado pela Receita Federal, o
empresário ficou impedido de prestar serviços a órgãos públicos. Com o impasse,
Otagildo contratou um advogado e acionou a Justiça para denunciar uma suposta
fraude em sua assinatura. Em pouco tempo veio a constatação da fraude. “Exames
grafotécnicos realizados pela Polícia Civil confirmaram que o Partido Verde
havia falsificado a minha assinatura”, desabafou o empresário. De posse da
confirmação, o empresário denunciou o médico Damon Lázaro e o Partido Verde por
“falsidade ideológica” e entrou com um ações de Danos Morais e Materiais.
Diante das evidências, o Ministério Público acionou o médico e reabriu as
prestações de contas do PV de 2010. Para o advogado do empresário, o médico
Damon Lázaro de Sena é o responsável pela prestação das contas de seu partido.
REINCIDENTE – Não é a primeira vez que o médico Damon Lázaro de Sena, PV, se vê
envolvido com irregularidades em sua prestação de contas. Nas eleições de 2008,
quando o médico disputou a Prefeitura de Itabira, ele teve suas contas
rejeitadas em todas as esferas judiciais, chegando inclusive, a ter seu nome
incluído na chamada “Ficha Suja”. No ato da prestação de contas o médico
afirmou que teve os recibos de campanha “roubados” na sede do partido. Para
comprovar o “roubo”, Damon apresentou um Boletim de Ocorrência com data bem
posterior ao suposto crime. Além de ter as contas rejeitadas, o médico ainda
teve seus direitos políticos cassados. Mas como as leis no Brasil são feitas
prá inglês ver, o médico deverá ter o seu registro de candidatura deferido pela
Justiça Eleitoral.
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