A morte de
duas mulheres num período de 24 horas em instituições de saúde de João
Monlevade deixou uma pergunta no ar: negligência, erro médico ou homicídio
culposo? Tanto o Hospital Margarida quanto o Pronto Atendimento – PA, afirmam
que “todos os procedimentos foram feitos de acordo com a Organização Mundial de
Saúde”. Os familiares das vítimas não concordam e prometem acionar a Justiça,
apesar de pouco, ou quase nada, acreditar nela. Na segunda-feira, 23, Maria das
mercês Martins, 56 anos, morreu cerca de uma hora depois de deixar o Hospital
Margarida onde esteve internada por 23 dias no CTI para curar uma pneumonia. De
acordo com seus familiares< Maria fez uso de oxigênio durante todo o período
em que esteve internada e só retirou o equipamento no momento de deixar o
hospital para voltar pra casa. Ao ser deixada em sua residência por uma
ambulância do hospital “sem o equipamento”, Maria das Mercês começou a sentir
dificuldade para respirar e veio a falecer. Na tarde do dia 24, horas depois de
receber alta médica do Pronto Atendimento Municipal de João Monlevade, PA,
Marina Secundina da Luz Silva, 83 anos, também morreu em casa. De acordo com
seus familiares, na manhã do dia anterior Maria foi levada ao PA onde recebeu
atendimento e precisou ser internada. “Por volta das 22h, o médico Hasenclever
Correa emitiu um diagnóstico de infecção urinária e concedeu alta á minha tia”,
informou uma sobrinha da vítima que foi mais além: “...não deveriam ter dado
alta médica á ela, pois, minha tia apresentava um quadro de glicose muito
elevada”, diagnosticou. Maria Secundina morreu quando dormia e a causa do óbito
é desconhecida. Em ambos os casos o médico que atendeu e deu alta ás pacientes
foi o doutor Hasenclever Correa. As famílias prometem denunciar o médico e as
instituições de saúde por “homicídio culposo”.
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