Durou menos
de 15 minutos a visita do Governador Antônio Anastasia, PSDB, á João Monlevade.
Para não trafegar na “Rodovia da Morte”, o PSDB fretou um helicóptero para que
o Governador pudesse se deslocar da capital mineira para trazer seu apoio á
candidatura de Teófilo Torres. Após desembarcar da aeronave no Real Clube por
volta das 12h15 onde dezenas de pessoas o esperavam, o Governador embarcou numa
Van em direção ao centro de Carneirinhos onde foi montado um palanque para
receber o Chefe de Estado. O objetivo dos organizadores era realizar um
grandioso comício no local. O que os organizadores e nem o Governador contavam,
era com um número bastante grande de manifestantes que começaram a vaiar o
Antônio Anastasia. Com apitos, cartazes e gritos de protestos, o Governador
sequer conseguiu pedir votos para o colega tucano. Em poucas palavras
misturadas a uma vaia ensurdecedora, Anastasia acabou sendo “arrastado” por
seus seguranças e colocado dentro da Van que retornou ao ponto de partida.
Mesmo com a retirada do Governador do local, a Polícia Militar, fortemente armada,
teve trabalho para conter os manifestantes que por pouco não entraram em vias
de fato com os apoiadores da campanha do Teófilo Torres. Um segurança do
Governador chegou a dizer que não esperavam um “clima de hostilidade” como
aquele. Teófilo Torres, Carlos Moreira, Lucien Marques, Guilherme Nasser e
Sinval Jacinto Dias também deixaram o local ás pressas para evitar qualquer
incidente. Um manifestante chegou a gritar bem alto que a corja se esqueceu de
dizer ao Governador que o monlevadense não é otário. “O Anastasia saiu de Belo
Horizonte para pedir voto para um candidato envolvido em escândalos em outra
cidade. Será que o Governador sabe que o principal apoiador do Teófilo, o
Carlos Moreira, foi condenado á cadeia pela Justiça?” Gritou. Um professor
também gritou bem alto que “Anastasia e Mauri Torres (pai do Teófilo) foram os
responsáveis pela redução nos investimentos das áreas da Educação e Saúde”. Carlos
Moreira chegou a criticar a atitude dos manifestantes: “...bando de baderneiros”,
disse.
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