De acordo com o noticiário local o prefeito Gustavo prandini, PV, deixa o governo com 90% de rejeição. Somados a isso, ele também deixa o funcionalismo sem o salário de dezembro. Enquanto isso, alguns amigos íntimos e também ex-assessores e secretários deixaram a Prefeitura de João Monlevade carregando na bagagem veículos zero, sítios, investimentos em ações do Banco do Brasil e da Vale, investimentos imobiliários além de cotas em canal de TV Comercial. Nos próximos dias faremos uma verdadeira radiografia dos bastidores do Governo Gustavo Prandini. Aguardem!
29 de dezembro de 2012
28 de dezembro de 2012
Sal grosso, vela vermelha, galho de arruda e patuá
Atire o primeiro patuá quem não tem ao menos uma mania para contar. Não é vergonha nenhuma: as excentricidades fazem parte do dia a dia de cada um e, em última instância, dão confiança e ajudam a pessoa a lidar com a amsiedade. Bater três vezes na madeira, entrar em um lugar com o pé direito ou usar uma roupa de determinada cor são crendices inofensivas que funcionam como um amuleto. Dentro desse universo inerente á condição humana, políticos, profissionais de notoriedade tendem a exacerbar tal comportamento das mais diversas maneiras. Seja por meio de hábitos extravagantes e supertições, seja, em casos mais extremos - e bem menos corriqueiros - , com sintomas de males mais graves, que merecem tratamento. Para quem não sabe, o respeitadíssimo padre Jorge só assiste jogos do Cruzeiro usando a camiseta azul celeste. Para fugir do azar o reverendo jamais assiste jogos do Cruzeiro junto a torcedores do Atlético. O Prefeito Gustavo Prandini adora banhar os pés em água com sal grosso antes de ir para a cama. Para facilitar a tarefa, o Chefe do Executivo mandou instalar uma banheira de 40cm X 40cm em sua suite. Seu fiel escudeiro, Guilherme Assis jura de pé junto que a medida da banheira é reduzida para economizar água e energia elétrica. O ex-prefeito Carlos Moreira nunca entra nos estúdios da Rádio Cultura-AM sem antes fazer o sinal da cruz e bater três vezes na madeira da velha mesa que fica na recepção da emissora. Também toma banho de sal grosso, da cabeça para baixo, toda sexta-feira 13. O ex-deputado Mauri Torres carrega em sua bolsa um velho patuá que ganhou de um pai de santo quando esteve na Bahia. Perder o trono é o maior temor do líder tucano. O Teófilo Torres também tem as suas manias. "Ele detesta entrar na igreja depois que a missa já se iniciou. Acorda cedo e não conversa com ninguém antes de fazer as suas orações", garante um amigo pessoal. O empresário Lucien Marques também cultiva suas crendices. Frequentador assíduo de um "centro espírita" em São Domingos do Prata, Lucien só usa roupas brancas quando é convidado para fazer palestras. Também carrega um patuá na sua carteira. A vereadora Dorinha Machado também não desgruda do seu patuá nem na hora do banho. Também adora acender uma vela branca para o seu anjo da guarda antes de se dirigir para a Câmara Municipal. O vereador Zezinho Despachante além do patuá que carrega na carteira, toda sexta-feira toma banho de descarrego preparado com espada de São Jorge, Arruda, Guiné e Manjericão Roxo. Belmar Diniz guarda á sete chaves uma medalha de Nossa Senhora que pertenceu ao pai. O contabilista Delci Couto usa uma guia (vermelha e preta) para afastar o olho gordo e o mal olhado.
19 de dezembro de 2012
Um ótimo fim do mundo á todos
“Tempestades
solares. Alinhamento dos planetas
provocando um descontrole das marés e um dilúvio como o que fez Noé construir a
sua Arca. Um planeta quatro vezes maior do que a Terra em rota de colisão com este corpo celeste em que habitamos. Inversão
dos pólos magnéticos do Planeta Água ou o fim do calendário Maia são algumas
das teorias apocalíticas que profetizam o fim do mundo com data marcada. E o
pior é que a tal data “maligna” está próxima: 21 de dezembro de 2012. Sem
querer ser herege ou duvidar dos desígnios divinos, uma prorrogação cairia
muito bem, não é mesmo? Esta vida é muito boa para acabar assim, de um dia pro
outro. Uma “limpa” dos políticos malvados, criminosos cruéis, pessoas que não
gostam de crianças, entre outras criaturas do mal, até que seria bom. Mas nós,
meros mortais, que acordamos todos os dias para trabalhar, dispostos a fazer o
nosso dever direitinho, cuidar de quem a gente ama, bem que podíamos ser
poupados do grande cataclismo. Porém, com as forças da natureza não se deve
brincar e do Divino, não convém duvidar. Então, que tal nos prepararmos para o
fim do mundo e viver de fato, como se fosse o nosso último dia na Terra? E
enquanto o mundo não acaba (tomara!) podemos ter uma vida bem mais divertida e
digna até lá. Eu já fiz a minha lista, e uma lista de desejos tem muitas
possibilidades “acessíveis”. E como são só coisas boas, vou compartilhar com
vocês. Faça a sua, também! Talvez o
mundo acabe com uma profusão de água. Mas, como sou quase um peixe fora d´água,
na minha lista tem um belo e renovador mergulho. Como estou longe do mar, pode
ser numa cachoeira ou piscina. Vale tomar chuva ou um bom banho de
hidromassagem, com direito a velas e incenso. Ou, modestamente, considero uma
chuveirada demorada, quentinha, e seguida de um banho de sal grosso ou ervas
para purificar. Ligar para alguém querido, com quem eu não falo há muito tempo.
Relembrar de coisas boas que fizemos juntos e dar boas gargalhadas. Silenciosamente
perdoar (de verdade!) alguém que me magoou e que talvez nem saiba disso. Pedir perdão pelo menos a uma pessoa que eu
feri, mesmo que não tivesse a intenção. Elogiar uma pessoa por dia até lá,
contando sinceramente porque merece minha apreciação. E, se o mundo não acabar,
seguir firme neste propósito. Rever as
fotos daquela viagem inesquecível e me programar para voltar, caso o local
continue existindo após 21 de dezembro. Ter coragem de dançar uma destas
coreografias do tipo “quero o tchu” e não sentir vergonha. Afinal, porque mesmo
a gente perde tanto tempo evitando o ridículo? Fazer algo realmente emocionante, para sentir
como é gostoso estar vivo. Pular de pára-quedas, andar na montanha russa, sobrevoar
a cidade de helicóptero. Ir até um mirante, onde a vista se perca. Um ponto
alto de onde eu possa olhar e não ver limites. E, assim, recobrar a certeza da
existência de Deus, pois só Ele seria capaz de nos proporcionar uma vista
assim. Caso na minha cidade tivesse praia, olharia para o mar. Dedicar um dia inteirinho aos meus filhos e
voltar a ser criança com eles. Ir ao parque, à piscina, lambuzar de chocolate
ou sorvete, comer só coisas gostosas, brincar, dançar, cantar e pular na cama! Tirar um tempo para rezar. E agradecer por
tudo o que vivi até aqui. Fazer outra lista de desejos para o caso de o mundo
não acabar. O mais interessante deste exercício de uma “wish list” é que
considerando o fim dos tempos, os bens materiais não são os mais importantes.
Queremos estar com quem a gente ama, reviver bons momentos, perdoar, fazer as
pazes, reencontrar pessoas queridas, dizer “eu te amo” a quem a gente gosta e
ter a sensação de ter vivido bem. Realmente, com tanta coisa gostosa e
divertida a fazer antes do fim dos tempos, acho que vou propor um abaixo
assinado para enviarmos para o Todo Poderoso pedindo mesmo um adiamento. E,
otimista que sou, confio que nossas preces serão ouvidas. E como um pouco de
ciência não faz mal a ninguém, vou me agarrar à explicação de um renomado
cientista da Nasa que rebateu todas as teorias que confirmam o Armagedon.
Gostei muito quando ele disse que o fim do calendário Maia não significa o fim
dos tempos, mas o início de um novo ciclo. Assim seja! E, confiando na vida, no
futuro e em Deus, espero vocês aqui de novo”. (Raquel)
18 de dezembro de 2012
Extra, extra! Moreira barra nomeação de amigos "futriqueiros" no governo Teófilo Torres
Paulo Roberto Reis e Thiago Moreira. O primeiro é (ou era) amigo pessoal do ex-prefeito Carlos Moreira. O segundo, é o chamado "puxa-saco" de todas as horas, pau prá toda obra. Mas o que esses dois senhores têm a ver com o Moreira e com o Teófilo Torres? Muito simples: tanto o Paulo quanto o "Moreirinha" eram nomes certos para compor o governo do prefeito eleito Teófilo Torres, mas acabaram sendo apontados como "futriqueiros" e "dedo duro" pelo ex-prefeito Carlos Moreira, responsável pelas indicações dos nomes que farão parte do novo governo que se inicia no próximo dia 1º de janeiro de 2013 em João Monlevade. O que mais chama a atenção é que Paulo Roberto dos Reis foi figura importante nos dois governo do senhor Carlos Moreira, sendo inclusive, considerado um "coringa" na gestão Carlos Moreira. Já o "Moreirinha", além de amigo e "puxa-saco" e defensor incondicional das maluquices do ex-prefeito, também foi seu colega de trabalho na Rádio Cultura-Am. Segundo os fofoqueiros de plantão, Carlos Moreira teria impedido a nomeação do Paulo Roberto por um simples motivo: "ele é amigo do jornalista Márcio Passos (jornal A Notícia) e tudo que acontecer na prefeitura ele vai levar para o amigo", teria alertado Carlos Moreira. Em relação ao "Moreirinha", o alerta seria de que o mesmo também mantém uma estreita amizade com o dono do A Notícia, deixando em dúvida a sua fidelidade ao governo tucano. Ainda segundo informações, Carlos Moreira teria "demitido" o "Moreirinha" da Rádio Cultura. Em ambos os casos, tanto o Paulo quanto o "Moreirinha" vivem comprando brigas com qualquer cidadão que se atreva a falar mal do Carlos Moreira, ou seja, eram amigos do ex-prefeito na alegria e na dor até debaixo dágua!
17 de dezembro de 2012
Papai Noel não entra em barraco de garoto pobre
“Por vários dias, semanas e meses que
antecederam o Natal, eu namorei aquela bicicleta colorida colocada
estrategicamente na vitrine daquela loja. Era linda! Sonho de consumo de toda garotada
que estudava no colégio ao lado da loja. Toda confeccionada em alumínio, cores
vivas e pneus largos. Era o máximo! Com meus seis anos de idade, já sabia
escrever meu nome e rabiscar algumas palavras. Sonhando com a bicicleta, não hesitei
em arriscar uma cartinha ao “bom velhinho”, até porque, segundo os mais velhos,
o Papai Noel não se esquece de ninguém. Escrevi pedindo a minha bicicleta
colorida! Na noite de Natal todo mundo sabia que ele chegaria pela chaminé
carregando aquele enorme saco de presentes nas costas. Onde não tinha chaminé,
ele deixava o presente no sapatinho ou nas árvores de Natal. Na minha casa não
tinha chaminé e muito menos árvores enfeitadas. Eu tinha apenas aquele velho
chinelo de dedo todo amarrado com pedaços de arame, companheiro inseparável nas
minhas caminhadas pelas ruas de terra rumo á escola e ás missas aos domingos
celebradas pelo “Padre Lopão”. Mas dentro de mim, eu acreditava que o Papai
Noel viria. Embalado pela certeza da visita do “bom velhinho”, peguei no sono
como um anjo. No outro dia, quando o sol penetrava pelas frestas da janela de
madeira mal acabada, minha mãe entrou no quarto e me entregou um pequeno
embrulho mal feito, dizendo com sua voz suave e embargada: “...aqui está o seu
presente de Natal, o Papai Noel nunca se esquece de ninguém!”Levantei-me e num
único impulso rasguei o pequeno embrulho por onde quicou uma pequena bola de
borracha. Não era a minha bicicleta colorida! Corri até a sala e me curvei para
olhar embaixo da cama onde meu irmão mais velho dormia. Nada, a minha bicicleta
colorida também não estava lá. Pensei, meditei e cheguei a pensar que o Papai
Noel não sabia ler, ou talvez, ele tivesse trocado o meu endereço. Isso mesmo:
certamente ele confundiu e. Em prantos fui até a bica d’água na porta da
cozinha onde minha mãe lavada a roupa surrada que eu usaria no Natal e
perguntei se o Papai Noel voltaria, se ele passaria de novo para desfazer a
troca e concertar o erro, pois eu não havia pedido uma bola de borracha, mas
sim uma bicicleta colorida. Desolada, minha mãe em prantos me pegou no colo e
disse: “...me perdoe meu filho se não lhe trouxe o presente que desejava. Não
tinha o dinheiro suficiente, por isso lhe trouxe essa bola.” Abracei minha mãe
com ternura e choramos ali mesmo! Desde então descobri que o Natal, esse que se
comemora com troca de presentes caros e mesa farta, não chega até o lar dos
garotos pobres. E o “bom velhinho”, não existe, e quando existe, ele é cruel,
pois nos revela a diferença e a desigualdade social. Não comemoro o Natal, não
enfeito árvores, não coloco pisca pisca e não espero há muito tempo o Noel que
nunca vem. A ilusão consumista foi-me substituída, muito cedo, nesta vida, pela
verdade de que o amor vale mais que aquela bicicleta colorida, que aquela
boneca que anda e fala. Minha mãe não tinha como me dar aquela bicicleta
colorida, mas seu gesto e aquela simples bola de borracha mudou a minha
história. O Noel que inventaram não visita casa pobre, não sabe ler as
cartinhas que lhe são enviadas pelas crianças pobres. Essa lenda do consumismo
criado para satisfazer uma necessidade de venda do mercado de consumo, faz
aumentar a desigualdade e crescer as diferenças. No Natal eu simplesmente
comemoro a lembrança do nascimento do Menino Jesus, o filho de Deus”. Há todos,
um Feliz renascimento do Menino Jesus!
15 de dezembro de 2012
Vereador garante "boquinha" prá mãe
Apesar de
estar em lado contrário nas últimas eleições municipais, o vereador eleito
Fabrício Lopes, PV, garantiu uma boquinha no primeiro escalão do governo
Teófilo Torres, PSDB, para a mãe Helenita Pinto Melo Lopes. A matriarca do
vereador será a titular da Fundação Crê-Ser. Fabrício foi secretário de Obras
do governo Gustavo Prandini e, nas eleições municipais apoiou
incondicionalmente a chapa Conceição Winter/Dorinha Machado, derrotada nas
urnas. Tão logo foi eleito, Fabrício começou a ser “seduzido” pelo vereador
tucano Guilherme Nasser que sonha em ocupar a principal cadeira do Legislativo.
Uma chapa de oposição que estaria sendo encabeçada pelo vereador Telles tinha
como certo o voto de Fabrício Lopes. Porém, o ex-prefeito Carlos Moreira, até
então adversário político do Fabrício, agiu rápido e costurou o apoio do
pevista para eleger Guilherme Nasser. “O Carlos ofereceu a presidência da
Fundação Crê-Ser para a Helenita em troca do voto do filho”, disse o “Barbosinha”.
14 de dezembro de 2012
Vereador troca voto por emprego prá mãe
Apesar de ter apoiado um grupo político diferente, um vereador monlevadense garantiu uma boquinha para a mãe nas tetas do governo Teófilo Torres. Em instantes!
13 de dezembro de 2012
Uma veterinária vai cuidar da saúde do povo monlevadense
A medicina
veterinária tem por objetivo a promoção e a preservação dos “ANIMAIS”. Ao
concretizar este objetivo, o médico veterinário assegura a produtividade dos
rebanhos, diminuindo o risco de transmissão de doenças de caráter zoonótico ao
homem. Mas, com a evolução dos tempos e a escassez de médicos no mercado de
trabalho, hospitais, clínicas e até prefeituras estão substituindo os chamados “doutores
da família” pelos “doutores dos animais”. Segundo os especialistas, é muito
mais difícil cuidar de um cão, de um bezerro, de um gato e até de um papagaio
do que cuidar de um bicho homem. “O médico veterinário que cuida de seu
cãozinho de estimação está habilitado prá cuidar de seu filho, de seu pai e de
qualquer membro de sua família”, argumenta o médico veterinário Aloísio
Vasconcelos. E foi baseado nessa informação que o prefeito eleito em João Monlevade,
Teófilo Torres, PSDB, confirmou a médica veterinária Andréia Peixoto para
comandar a saúde do povo monlevadense. Ela é formada ela UFMG, foi Chefe da
Vigilância em Saúde e também secretária de Saúde na gestão do ex-prefeito
Carlos Moreira. Segundo informações, Andréia Peixoto não seria a preferida do
Mauri Torres, pai do prefeito Teófilo Torres. “Andréia seria o quarto nome da lista.
Com a recusa de alguns pelos baixos salários pagos a um secretário, a Andréia
acabou sendo a bola da vez”, disse o informante.
11 de dezembro de 2012
Na Vara do Juiz
Que o môço é um predestinado a levar "ferro" todo mundo sabe. Mas que ele acaba de se "fuder" mais uma vez, pouca gente sabe. Até porque, nenhuma das emissoras do Mauri Torres foi capaz de noticiar que o ex-prefeito Carlos Moreira, PSDB, além de perder os seus direitos políticos (de novo) por mais cinco anos, terá que indenizar os cofres públicos caso os ex-permissionários saiam vitoriosos na Justiça. De 2000 a 2008 o ex-prefeito "loteou" áreas públicas e distribuiu entre amigos. "...as atividades desenvolvidas pelos permissionários nos imóveis cedidos - tais como gráfica, empresa jornalística, empresa de festas e curso de inglês - não trouxeram qualquer benefício, e ao contrário, geraram prejuízo, tendo em vista a relutância dos permissionários em devolver os imóveis", argumentou o Ministério Público. Moreira e seus seguidores (Elisângela Elias de Almeida; Eduardo Bastos; Semirane Vasconcelos Mendes e Débora Miranda Lima) foram punidos com perdas dos direitos políticos por cinco anos e o ressarcimento aos cofres públicos caso seus amigos entrem na Justiça pleiteando reparo financeiro equivalente ás benfeitorias. O dono de uma gráfica que ocupava, ilegalmente, um espaço público já acionou a justiça pleiteando uma indenização de aproximadamente R$ 500.000,00.
9 de dezembro de 2012
Contra tudo e contra todos
Quanto custa um litro de diesel? Quanto custa o
pneu de um ônibus, a manutenção do veículo, o IPVA, o seguro obrigatório, a
taxa de licenciamento e o serviço de limpeza do mesmo? Qual é o salário de um
motorista, de um cobrador e de um fiscal? Quanto custa a renovação de uma frota
e os encargos sociais de uma empresa de transporte coletivo? Durante dois anos
consecutivos o prefeito Gustavo Prandini, PV, impediu o reajuste nas tarifas do
transporte coletivo explorado pela Enscon Viação, apesar da planilha mostrar
uma defasagem. Se queremos um transporte coletivo de qualidade, temos que
investir de alguma forma. Também é sabido que a corda sempre arrebenta no lado
mais fraco, ou melhor, no bolso do usuário. Tenho acompanhado a “manifestação”
de um grupo que se diz contra o reajuste. Na realidade é o mesmo grupo que foi
contra a construção do anexo da Câmara de Veadores; que foi contra o aumento do
número de vereadores na Câmara; que foi contra a retirada do crucifixo da
parede da Câmara; que foi contra o Governo Prandini; que foi contra a
candidatura do Teófilo Torres; que foi contra a coligação da Dorinha Machado
com a Conceição Winter; que foi contra o asfaltamento de uma determinada rua da
cidade; que foi contra o empréstimo da Prefeitura junto ao BDMG para asfaltar
ruas e avenidas; que foi contra a permanência do Bastieri no Governo Prandini;
que foi contra a visita do Governador Anastasia; que foi contra ...; que foi
contra; que foi contra! São contra tudo e contra todos! Se julgam acima do bem
e do mal. Resumindo: são os donos da verdade. Agem como se fossem advogados,
promotores e juízes. Eles denunciam, eles julgam e eles condenam a tudo e a
todos. É incrível a falta de “disconfiômetro” desse grupo! Tudo é motivo de
passeatas, manifestos e repúdio em praça pública, principalmente contra os
chamados “agentes públicos”! E não é só isso: se algum cidadão se atrever a
discordar dos seus “ensinamentos” e das suas aulas de “Direito Constitucional”,
o pobre cidadão é achincalhado sem dó nem piedade na rede social.
6 de dezembro de 2012
Quero voltar a confiar
“Fui criado
com outros princípios, diferente do que se vê hoje em dia. Quando eu era
pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, idosos eram autoridades dignas de
respeito e consideração. Parentes mais próximos e mais velhos eram sinônimos de
mais afeto, mais respeito. Inimaginável se dirigir de forma mal educada aos
mais velhos e autoridades. Confiávamos nos adultos porque todos eram pais,
avós, tios ou mães dos colegas da rua ou do bairro onde morava. Tínhamos medo
apenas do escuro e dos filmes de terror. Hoje me bateu uma tristeza infinita
por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que um dia os meus netos enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Onde já
se viu direitos humanos para criminosos sanguinários e deveres ilimitados para
cidadãos honestos? Não levar vantagem em tudo significa ser idiota! Pagar
dívida em dia é ser tonto! Anistia para corruptos e sonegadores! O que
aconteceu conosco, com nossos princípios? Professores maltratados nas salas de
aulas, comerciantes ameaçados por traficantes, grades nas nossas janelas e
portas. Que valores são esses onde automóveis valem mais que abraços? Onde já
se viu nossas filhas querendo uma cirurgia plástica como presente por terem
passado de ano? É inconcebível celulares nas mochilas das crianças! O que vai
querer em troca de um abraço? Hoje, a diversão vale mais que um diploma! A tela
gigante vale mais que uma boa conversa! Mais vale uma maquiagem que um sorvete!
Mais vale parecer que ser! Quando foi que tudo desapareceu e caiu no ridículo?
Onde foi que nós erramos? Quero arrancar as grades de minha janela para poder
tocar nas flores. Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas
noites de verão. Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha
na cara, quero a solidariedade, quero a retidão do caráter e poder olhar olho
no olho. Quero de volta a esperança, a alegria, a confiança. Quero o retorno da
verdadeira vida, transparente como a chuva, límpida como o céu da primavera,
leve como a brisa da manhã e definitivamente bela como cada amanhecer. Quero
ter de volta o meu mundo simples e comum onde existia amor, solidariedade e
fraternidade como bases. Vamos voltar a ser gente, construir um mundo melhor,
mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia, quem
sabe? Vamos tentar, nossos filhos merecem e nossos netos nos agradecerão!”
5 de dezembro de 2012
Acordo de cavalheiros ou visita de cortesia
Acordo de
cavalheiros ou visita de cortesia
10h40 da
manhã desta quarta-feira, 05 de dezembro de 2012. Convidados ilustres, Damon
Lázaro, Zé Maurício e Edilson Magalhães tomam o elevador no primeiro andar e
saltam no terceiro andar da Prefeitura Municipal de Itabira rumo ao gabinete do
prefeito João Izael Querino Coelho. O anúncio da chegado do trio é feito pela
recepcionista e em poucos segundo o prefeito João abre a porta e, com um sorriso
aberto vem de encontro aos convidados ilustres. Por telefone o prefeito
solicita a presença da secretária de Governo Elaine Campos, que por sua vez
manda um recado ao segurança do terceiro andar: “...fica terminantemente
proibida a entrada de qualquer jornalista, repórter, fotógrafo ou órgão de
comunicação nos corredores do terceiro andar até segunda ordem”, avisa a secretária.
A informação voa na velocidade do som, e em menos de 10 minutos um “batalhão”
de repórteres se dirigem ao terceiro andar e são barrados pelos seguranças. “Estive
na Prefeitura e fui barrado no terceiro andar”, reclamou o repórter “Tallys” da
Rádio Caraça-FM. Do outro lado do microfone o patrão do “Tallys”, Vagner
Ferreira esbraveja: “...é um absurdo o que está acontecendo no terceiro andar
da prefeitura de Itabira. O dr. Damon Lázaro que até outro dia chamava o João Izael
de corrupto agora está lá, frente a frente com o prefeito. Não me venham dizer
que foi uma visita de cortesia. Eu sei muito bem o que está sendo tramado
dentro do gabinete. Uma fonte segura me disse que o Damon Lázaro foi negociar
com o prefeito João Izael um aumento salarial da ordem de 60% para secretários,
vice-prefeito e prefeito. É lamentável que isso esteja acontecendo. É bom
lembrar, que tão logo venceu as eleições municipais, o Damon Lázaro desfilou em
um ônibus batizado de “caça corrupto”, numa alusão ao governo do João Izael. É
vergonhoso saber agora que os dois, João e o Damon estão trancados no gabinete
se escondendo da imprensa”, reclamou o radialista. Num furo de reportagem o
repórter do notíciasuai conseguiu driblar o bloqueio e fotografou o encontro no
gabinete do Prefeito João Izael.
3 de dezembro de 2012
Prandini contrata e Teófilo paga
Na semana
passada recebemos uma “denúncia” no programa “Na Boca do Povo” afirmando que o
Governo Gustavo Prandini, PV, teria renovado o contrato de alguns professores
por mais 12 meses, uma vez que os mesmos venceriam no próximo dia 31 de
dezembro. A denunciante também afirmou que teria sido “obrigada” a assinar o
documento com data retroativa. “Isso mesmo, afirmaram que a data teria que
retroagir para que o contrato tivesse validade legal. Também afirmaram que o
atual governo não teria como fazer o nosso acerto por falta de caixa, e por
isso o contrato seria prorrogado por mais 12 meses e o prefeito eleito, Teófilo
Torres assumiria o futuro acerto”, disse indignada a denunciante. Em contato
com o assessor de Comunicação Social da Prefeitura de João Monlevade, o
jornalista “Serginho”, o mesmo informou que o procedimento é normal: “...primeiro,
esses professores deveriam ficar felizes por não serem exonerados no final de
dezembro, ou seja, eles estão com seus empregos garantidos por mais um ano. Em
segundo lugar, se a Prefeitura exonerar todos eles no final deste mandato, no
início do próximo ano os alunos ficariam sem aula até que novos professores
sejam contratados pelo novo governo. Essa medida também é válida para os
funcionários e professores contratados e que prestam serviços nas nossas
creches”, salientou o assessor. Ao tomar conhecimento das explicações do porta
voz do governo, a denunciante ficou ainda mais indignada. “Não tinha nenhum
interesse em continuar. Além do mais, o novo prefeito não tem nenhum
compromisso com os contratados do atual governo”, disse.
Assinar:
Postagens (Atom)