Diz um velho ditado que na política, “cavalo
arreado só passa uma vez!” Pois bem, independente dessa ou daquela coligação
partidária, o tal “cavalo arreado” está passando na porta da Dorinha Machado,
PMDB. Ela, a Dorinha é a bola da vez. Ninguém melhor que ela para decifrar a
enigmática política monlevadense. Cobiçada por todos, Dorinha passou a ser a
“noiva” mais desejada da política local, inclusive por seus opositores. Ao
dizer “não” para o grupo corjeano, muitos oportunistas de plantão chegaram a
dizer que Dorinha estaria cometendo suicídio político. “Onde já se viu ignorar
um convite do Mauri? Dorinha está perdendo uma excelente oportunidade de se
projetar além das fronteiras monlevadenses”, profetizou um articulador do grupo
moreirista. Na realidade, ao dizer “não” ao Moreira e Cia, Dorinha simplesmente
quis mostrar ao povo monlevadense que não pretende colocar o cabresto como
acontece com muitos políticos da cidade que vivem na sombra do Mauri Torres. O
Carlos Moreira que o diga. Além de perder a sua identidade própria e ser
aniquilado politicamente, Moreira e tantos outros não passam de marionetes nas
mãos do todo poderoso tucano de alta plumagem. Dorinha Machado mostrou ao grupo
tucano que não está disposta a barganhar a sua reputação. É claro que a proposta
colocada na mesa pelo Moreira não deixou de ser tentadora. Qualquer político
sem escrúpulo, sem ética e sem compromisso com seu povo aceitaria uma
secretaria e vinte cargos comissionados em troca de apoio ao candidato tucano.
Mas, Dorinha mostrou ser diferente do Guilherme Nasser, do Sinval Jacinto, do
Railton Franklin, do Delci Couto e do próprio Carlos Moreira que venderam suas
almas ao “diabo”. Se Dorinha vai sair vitoriosa das urnas ou não, isso só o
tempo vai dizer. Porém, Dorinha já é uma vitoriosa só de não se deixar levar
pelas propostas indecorosas da “Corja”.
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