Vereador faz leilão do próprio cargo

Parece notícia sensacionalista daquele jornal que “perdeu a sede, mas não cede”, mas não é. Também não é invenção daquele “garoto jornalista” que costuma levar seu notebook para o recanto das rolinhas. Muito menos fofoca política do “tiririca” da Câmara de Vereadores de João Monlevade. Podem até pensar que a notícia é uma vingança daquele vereador cuja mulher deu o calote nos idosos de Monlevade, mas eu juro que não é. Alguns católicos fervorosos ou até mesmo evangélicos praticantes vão argumentar que tudo isso é coisa que nasceu no candomblé do Zezinho Despachante. Mas também não é! A verdade, pura, nua e crua, é que um vereador da “nossa” região pretende colocar seu cargo em leilão. Ou seja, leva quem dá mai$$$! De acordo com o “Barbosinha”, o primeiro lance já foi feito e gira em torno de R$ 90 mil. Só que o digníssimo representante do povo considerou o primeiro lance muito abaixo das suas expectativas e necessidades. De acordo com o mesmo, o lance inicial deveria ser em torno de R$ 130 mil. “Isso prá início de conversa”, garante o dono da cadeira colocada á leilão. Apesar de já ter comprado o terno para receber as bênçãos do pastor, o principal postulante ao cargo garante não ter a grana suficiente para comprar a vaga de vereador. Segundo informações, o tal postulante tem se reunido diariamente com um grupo de políticos que foi “excomungado” pela igreja, na tentativa de, através de uma “vaquinha” garantir o valor cobrado pelo vendedor do diploma de vereador. Por outro lado, uma nobre donzela que sonha em comandar o município luta com unhas e dentes, e até mesmo com parte das economias do maridão para não deixar que seu “pau mandado” venda seu diploma e sua dignidade perante seu eleitorado. Ainda segundo o “Barbosinha”, o desfecho disso tudo já teria data e hora marcada. Também corre o risco de toda essa trama diabólica terminar no Ministério Público e até mesmo no Xilindró do Baú. Uma coisa é certa: caso o leilão se confirme e nenhum envolvido vá para a cadeia, eu juro que encerro as minhas atividades por essas bandas e “pico a mula” de mala e cuia lá pras bandas de Alvinópolis, terra natal do meu amigo Marcos Martino. Caso isso aconteça, a “galerinha do mal” vai bater “parmas de contentamento”. Ai, eu passo mal!