Ele não é
tão importante assim, mas ganha mais que a Dilma Rouseff. Não tem curso
superior, mas seu salário é maior que o de qualquer ministro do STF. Não tem a
mesma cabeleira que a de Jesus Cristo, mas se considera o tal. Não é “bonito”
como o Cauã Raymond, mas tem o dom de encantar, extasiar e quase provocar
orgasmos na “Corja”. Não é bom no laço como os Peões de Barretos, mas mantém
grande parte do eleitorado monlevadense no cabresto. Não é o Marcos Valério,
mas também foi protagonista do “mensalinho mineiro”. Não é gerente do “Minha
Casa Minha Vida”, mas patrocinou a alegria da casa própria de uma donzela da
capital mineira. Não é dono da Infraero, mas tem o seu “Mauricóptero”
particular para fugir da Rodovia da Morte. Mas quem é ele afinal? Ele é o Super
Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Seu salário atual?
Míseros R$ 36 mil + vantagens pessoais + auxílios e indenizações. Natural de
Guararema, São Paulo, com 61 anos de idade, o Super Conselheiro, que não tem
curso superior, disputou a vaga de conselheiro no TCE com o servidor de
carreira da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Alexandre Bossi Queiroz, de
47 anos, com duas graduações, Mestrado em Administração Pública e Doutorado em
Contabilidade em Finanças, curso realizado em Zaragoza na Espanha. O
interessante é que, para ser conselheiro do TCE é preciso ter 35 anos completos
e menos de 65, idoneidade moral e reputação ilibada, além de notórios
conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos, financeiros ou de administração
pública. Também é necessário ter mais de 10 anos de exercício de função ou de
efetiva atividade profissional que exijam os conhecimentos mencionados. A única
exceção para preencher esses requisitos foi concedida ao nobre e intelectual
Super Conselheiro. É mole ou que mais?
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