Ele não tem
curso superior, mas tem foro privilegiado. Não é desembargador, mas tem todas
as prerrogativas de um desembargador de Justiça. Não prestou nenhum concurso
público, mas tem emprego vitalício. Não bate cartão, não tem hora prá chegar ao
trabalho, mas seu salário é 77% maior que o salário da Presidente da República.
Não enfrenta o metrô e nem viaja pela “rodovia da morte”, pois tem um “mauricóptero”
e um carro oficial com motorista á sua disposição. Detesta João Monlevade, mas mantém
no cabresto a maioria de seu eleitorado. Claro que estou me referindo á sua “santidade”
Mauri Torres, o patrono dos monlevadenses sem causa, o “Chefão da Corja”. Com
salário mensal de R$ 35.569,62, o ex-deputado e atual Conselheiro do Tribunal
de Contas do Estado de Minas Gerais é considerado pela grande imprensa como um
dos políticos mais bem pagos do país, chegando a superar, em muito, o salário da
Presidente Dilma Rousseff. Tão logo tomou posse no Tribunal de Contas em 31 de
agosto do ano passado, com salários de R$ 24.117,62, o tucano entrou com um
pedido de aposentadoria junto ao Iplemg, proporcional ao tempo de mandato. Como
exerceu cinco mandatos completos (20 anos), sua “santidade” teve direito a
receber 20/35 do salário de um deputado estadual que está na ativa, o que
corresponde a R$ 11.452,00. Somando-se os dois vencimentos chegarão a um “mísero”
rendimento de 55 salários mínimos por mês. E ainda dizem o “home é fiote”.
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