Greve de médicos, falta de especialistas, funcionário nó cego, corpo clínico desmotivado, atraso de pagamentos, repasses da prefeitura atrasados, falta de remédios, pacientes reclamando do atendimento, familiares de doentes enchendo o saco, fornecedores brigando para receber, telefone cortado, água por cortar, equipamentos estragados, vigilância sanitária na cola, SUS em atraso, funcionário levando o hospital no pau. Esses são alguns pepinos que o provedor do Hospital Margarida, Lucien Marques encontra todos os dias em sua jornada de trabalho. Não é á toa que o provedor sempre ameaça entregar o cargo. No ano passado, por duas vezes consecutivas o Lucien prometeu se afastar daquela Casa de Saúde. Curioso, é que ele sempre voltou á trás. No início deste ano a ladainha se repetiu e o provedor argumentou que estava cansado e que não continuaria á frente daquele hospital. Bastou o governo de Minas abrir os cofres e injetar “dim-dim” naquele hospital para fazer o provedor rever seu cansaço. Durante a inauguração das novas instalações do Margarida, no início do mês, Lucien voltou a falar em deixar a entidade, mas, após receber o repasse de R$ 260 mil da prefeitura, o moço mudou de idéia novamente. Agora, com a promessa da prefeitura em não atrasar os repasses o Lucien prometeu ficar á frente daquela instituição até dezembro. Já tem gente apostando que tudo é fogo de palha, pois, quem experimenta o poder jamais consegue caminhar sem ele.
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