23 de julho de 2011

Conselheiro "Ficha Suja" toma posse em agosto

 Sem formação universitária e com um passado e presente nada recomendável, toma posse no mês de agosto próximo o mais novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, TCE/MG. Citado pela Procuradoria Geral da República no escândalo do “Mensalão Mineiro”, o novo conselheiro que terá status de “Desembargador de Justiça”, com direito a pensão vitalícia, contratação de funcionários para o seu gabinete e até carro oficial, trás em seu currículo tudo que não é recomendável a um conselheiro do TCE. Após ver seu nome associado ao Marcos Valério, carinhosamente chamado de “Pai do Mensalão”, o indicado para conselheiro também teve seu nome associado á abusos de notas frias, onde teria contratado uma gráfica de fundo de quintal para justificar gastos exorbitantes com material gráfico da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Como se não bastasse, o nobre futuro “Desembargador” também protagonizou um escândalo ao presentear uma namorada com um apartamento de luxo numa área nobre da capital mineira. De acordo com as denúncias, a mansão teria sido comprada com “verba publicitária”, ou seja, com dinheiro público. Recentemente mais um escândalo denunciado pelo jornal Estado de Minas mostrou que o “novo conselheiro” teria usado verba indenizatória para retribuir doações de sua campanha para deputado. Como conselheiro do TCE, o “monlevadense” Mauri Torres terá a função de fiscalizar 137 órgãos federais, 853 prefeituras e 444 entidades. Mineiros que somos só nos resta tirar o chapéu para o deputado “ficha suja” Mauri Torres que conseguiu com astúcia e sutileza passar por cima da própria lei e virar “desembargador”. É triste, mas é verdade!

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